Juan Castro é uma das mentes em baixa resolução que compõem o Governo de Retrópolis – a única cujo Micro Formador não foi o MSX (e sim o TRS-80). Idealizador, arquiteto e voz do Repórter Retro. Com exceção do nome, que foi ideia do Cesar.
Ver todos posts de Juan Castro →
Pois bem, Don Fernando das Astúrias passou a ser o piloto que mais marcou pontos na história da Fórmula 1 (um recorde que, com as várias mudanças de pontuação ao longo dos anos, não significa #§$%@ nenhuma) e resolveu comemorar botando o total de pontos no capacete dele pro GP da Índia que acontece amanhã:
Imediatamente, a Ferrari mandou que Felipe Massa também mudasse o capacete:
Como já falado em outras ocasiões, o drive de disquete 1541, do Commodore 64, é comicamente — quase memeticamente — lento porque comunica-se com o computador usando uma interface serial e um protocolo muito do chinfrim. Mas o objetivo aqui não é trollar o João Fidélis, o dono de 1541 mais folcloricamente emblemático da cena retrocomputacional brasileira. Em vez disso, foquemo-nos em uma palavra mágica: serial. Aí invoco a primeira frase de um post recente daqui do blog:
“Raspberry Pi. Internet. Cabos seriais. Micros clássicos. Parece bacana isso tudo junto. E é.”
Chris “FozzTexx” Osborn concorda. Por isso ele implementou o supracitado protocolo serial chinfrim (também chamado de IEC) num Raspberry Pi, colocou um conversor de nível TTL para compatibilizar o bicho com RS-232 e, ipso facto,transmogrificou-o em drive de Commodore! Se não acredita, vejam com seus olhos que a terra há de comer:
Como o protocolo IEC é notoriamente cascudo, a implementação não é ainda 100% completa, então é um trabalho em progresso ainda. O código-fonte da brincadeira está disponível no Github.
Em Abril de 1982, Clive Sinclair lançou o sucessor do seu consagrado computador doméstico ZX81: o ZX Spectrum. Nos dez anos que se seguiram, mais de 9000 jogos comerciais foram desenvolvidos para esta máquina clássica. Esta é a história de um deles.
Bob Pape, autor da versão ZX Spectrum do jogo R-Type, conta-nos em livro a história do desenvolvimento do jogo. Pode baixar o PDF (di grátis!) ou comprar uma versão impressa clicando aqui.
Charles Eiger, do The Register, conta a história de um projeto da Universidade de Iowa para levar computadores às escolas das áreas rurais em 1977. Ele sugeriu micros, mas o diretor da Universidade achava que essas novidades dos garotos de hoje em dia eram meros modismos e meteu na cabeça que as salas de aula itinerantes — caminhões-trailer — tinham que ter um PDP-11.
O resultado foi um Epic Fail rico em WTF e estupidez burocrática. Vale a leitura.
Mais uma vez saindo um pouco pro offtopic porque achamos algo legal para genitália masculina. Este doido (doido brasileiro! Sem imposto! Fretes razoáveis!) fabrica gabinetes de arcade que você definitivamente quer. Dica do meu chapa Fred Zveiter. (Atenção colorados, guardem as tochas e os forcados. Esse não é o Zveiter que vocês estão procurando.)
O único senão é que ainda aguardo resposta da mensagem que mandei em 11 de outubro para o distinto via FB para mais informação. O e-mail da página está voltando.
O National Museum of Computing, visitado há pouco pelo nosso colega Ricardo Pinheiro, está tocando um projeto de reconstrução do EDSAC — o primeiro “computador civil” da história — com componentes fiéis ao equipamento original. E um dos membros da equipe, Nigel Bennée, está tirando fotos do andamento dos trabalhos, que estão sendo compartilhadas pelo G+ de seu filho Alan. Clique na foto abaixo para ver mais fotos do meio-somador…
…e nesta outra para o somador-deslocador. (A protoboard com transistores é só para simulação de memória para testes.)
A meta é que o ressurreto levante-se e ande até maio de 2015. Aguardemos.
No caso, um terminal de vídeo VT100. A “alma” é um single-board computer baseado em ARM — parente próximo do Raspberry Pi, só que mais poderoso. Agora, o monstrinho que você vê abaixo é um computador completo rodando Linux!
O mais legal é que não foi necessário fazer nenhuma modificação no hardware do terminal. O VT100 tem, na sua placa lógica, um conector chamado STP, que permite adicionar qualquer hardware que você quiser entre o terminal e o conector serial dele. Imagino que a idéia, na época, tenha sido transformar opcionalmente o VT100 em um terminal IBM ou Burroughs, que usam protocolos diferentes. Ou terminal de videotexto, quem sabe?
Mas como estamos no ano da graça de 2013, Brendan Powers decidiu botar ali uma BeagleBone Black! Só foi necessário fazer uma plaquinha adaptadora que encaixasse no slot STP do terminal. Clique na foto abaixo para entender toda a mágica.
Quinn Dunki resolveu dar uma pausa no Veronica pra montar esta belezura aqui. Por que? Porque ela estava com vontade de jogar, oras! Clique na foto para maravilhar-se com a descrição detalhada do processo de construção. (E aprender coisas esclarecedoras sobre a diferença entre joysticks de 4 e de 8 direções.)