Existem dúzias, centenas, talvez milhares de vendedores destas pequenas traquitandas que permitem ligar equipamentos antigos e modernos via interface serial. O que você, colecionador de micros clássicos que gosta de soluções como o DriveWire e outros, talvez não saiba é que aquele conversor USB-Serial que você comprou na República do Líbano, na Santa Ifigênia, no Mercado Livre ou na AliExpress, pode ter um chip da FTDI falsificado. Ele vai funcionar, mas não tem a mesma durabilidade, ou não alcança a mesma velocidade de transmissão… normal em se tratando de produtos genéricos. Você obtém aquilo que você paga. E para muitos um “ching-ling” genérico é o suficiente.
Isso não é de maneira alguma restrito aos componentes de um só fabricante. Eu mesmo tenho um gravador de EPROM da Wellon que, quando fui atualizar os drivers pelo site oficial, recebi a desagradável mensagem de que o produto era falsificado e o driver não funcionaria. Resmungando, desinstalei e voltei à versão antiga do CD que veio com o equipamento. Essa é uma atitude muito comum nos fabricantes — quando conseguem detectar um equipamento falsificado, o driver se recusa a funcionar. Mas a FTDI foi além.
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