Versão curta: Funfa biito. Pó comprá.
Versão longa: Faz tempo que eu estava incomodado pelo drive de 3.5″ do meu F-700 não estar funcionando. Depois de ouvir algumas recomendações positivas nas listas de retrocomputação, resolvi comprar este bichinho de Hong Kong no eBay.
Ponto positivo 1: o envio tinha rastreio que realmente rastreia (ao contrário daqueles dos EUA começando com L, que são o mesmo que nada). Levou 40 dias para chegar.
Junto com o emulador veio um papel com link para baixar software de formatação e um e-mail para contato, com o nome William. É até possível que o nome do camarada seja esse mesmo, já que o pessoal de Hong Kong gosta de botar nomes anglófonos nos filhos.
Comecei da maneira simples: espetei no PC, mudei o tipo do drive A no BIOS para 720K, e comecei a brincar. Pra começo de conversa,peguei um adaptador micro-SD e um cartãozinho que eu tinha sobrando e espetei no emulador. Peguei uma imagem que eu tinha feito do disco de boot do F-700 e joguei pro drive virtual com o comando dd. Depois dei um mdir no drive A: e os arquivos estavam lá. Manêro, funciona no PC. Ponto positivo 2.
Fui apertando o botão para mudar o número da imagem e joguei mais alguns .DSKs nas posições 01, 02, 03 etc. Até aqui tudo bem. Mas agora a coisa ia começar a complicar, porque a configuração de drive para o PC é diferente de todos os outros micros. (Algumas considerações sobre o assunto aqui e aqui.) Para que funcionasse no MSX eu teria que mudar o jumper para “Drive 0”. OK, vamos abrir o emulador e localizar o jumper.
Xiiii!
Nenhuma indicação de que jumper serve pra que. Pedi ajuda aos universitários e postei a foto acima. No Facebook, meu xará Juan Siaba deu dicas valiosas, inclusive um link para um PDF que talvez – talvez – fosse um manual dessa placa. Mas os jumpers mais prováveis de serem os da seleção de drive (J1 e J2) não constavam desse manual.
Nesse meio tempo, eu tinha mandado um e-mail para o vendedor, o William mencionado acima. E, contra todas as expectativas, ele respondeu! Meia hora depois! Com a informação que eu precisava! E, pasmem, imagens para orientar! Ufa, não vou ter que inverter vias de cabo. Ponto positivo 3. Com louvor!
Agora o MSX enxerga o emulador como drive A, e até dá boot! Só que com muitas falhas. Erro de I/O, tenta de novo, lê. Lembrei que tinha algo a respeito no PDF que o supracitado Juan Siaba tinha passado. Vamos a ele.
Bem… pelo que eu consegui entender do engrish, e pelo desenho da placa, liguei os jumpers 5 e 6, que estavam abertos. Voilá! Parou de dar erro e o bicho funciona feliz.
Próximo passo: acomodar o novo drive no micro no lugar do antigo, de maneira firme. Aí temos um problema. Como a plaquinha de circuito impresso com o conector do drive entra no emulador no sentido oposto do drive original, não pude usar a placa metálica que ficava embaixo e servia para ligar o drive ao chassi.
Se eu tivesse uma peça plástica que encaixasse na traseira do emulador e na viga metálica onde o antigo drive, mais longo, ficava preso… pena que eu não tenho uma impressora 3D. Bom, quem não tem cão caça com Lego.
E não é que ficou ótimo? Levei na MSXRio e lá brincamos mais um pouco de gravar imagens DSK. Aqui, Gustavo Rybarczyk jogando Rastan Saga.
Enquanto estava lá, ainda quebrei a cabeça e descobri o layout de gravação das imagens no pendrive. Mas isso é assunto para outro post.
No último 23 de agosto a Sony encerrou as operações do 
Este é o episódio 4 do Retrocomputaria Podcast. Neste episódio, falamos de MSX, MSX e mais MSX. Sim, muito MSX, mas não somos fanboys! Bem, não muito… Então, nessa primeira parte, falamos de como o padrão surgiu , a gênese do padrão e da primeira versão do padrão, o MSX 1, assim como suas especificações técnicas. Também teremos a origem do drive de 3 1/2″, entre outras curiosidades..