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Desmontando o Retromania – parte 2

E, conforme prometido, continuemos a série! No “episódio anterior” descrevi a primeira metade do jogo (as linhas de 100 a 140) e, quem leu, deve ter percebido que exceto pela linha 140 todas as outras encarregam-se apenas em definir variáveis e a montar o ambiente necessário para o jogo acontecer.

Esta parte acabará sendo menos descritiva e conterá um pouco mais de ação. Justamente é a partir da segunda metade do código que está toda a ação do jogo. Vamos lá!

 

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Desmontando o Retromania – parte 1

Como todos sabem (ou, ao menos eu e meu ego gostaríamos que soubessem) o Retromania foi o jogo que apresentei no Tenliner challenge do MSX Resource Center. Foram ao todo dezenove participantes e no final atingi a oitava colocação — razoável para minha primeira participação neste tipo de competição.

Mas agora uma parte que nem todo mundo sabe… Minha ideia era fazer uma espécie de Space Invaders mas conforme ia pensando a respeito de como fazer as coisas, constatava o quanto seria complicado de caber nas singelas dez linhas, assim mudei a inspiração para o Megamania.

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MSX: As sete faces da SCREEN 1 (parte 3)

A ideia original era que esta série de artigos tivesse apenas duas partes mas conforme escrevia começava a pensar em coisas interessantes que poderiam acrescentar conteúdo mas que ao mesmo tempo, me faziam correr o sério risco de perder o foco principal. Assim resolvi pegar todas as minhas ideias, palpites e algumas promessas e colocá-las aqui em uma espécie de terceira parte de conclusões chocantes e aterradoras!

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MSX: As sete faces da SCREEN 1 (parte 2)

Beware, Alive 9 is going to scare you!E agora entramos na segunda parte, prometo que esta será bem menos teórica e um pouco mais prática (apesar de não ter tantos programinhas). O camarada aqui ao lado ilustra a nona edição da revista em disquete Alive para computadores Atari ST e, a princípio, ele não tem relação alguma com MSX e muito menos com o TMS-9918.

E, então, o que esta imagem faz aqui? Simples, ela foi minha cobaia!

ATENÇÃO:
Acrescentei uma imagem de disco contendo os programas desta parte e da anterior.

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MSX: As sete faces da SCREEN 1 (parte 1)

Para ser sincero, tanto o modo texto de 32×24, a SCREEN 1, quanto o modo gráfico de 256×192, a SCREEN 2, dos MSX são visões diferentes do mesmo modo de vídeo. Ambas apresentam a mesma resolução física e a grande diferença é justamente a maneira como o VDP está organizando, na tela, aquilo que está armazenado na VRAM.

Falando assim até parece complicado mas minha ideia neste artigo é mostrar como mais ou menos como estão organizadas as coisas na VRAM e como é possível “dizer” ao VDP para mostrá-las de um jeito um pouco diferente para se produzir alguns efeitos bastante interessantes e com um custo (quase) zero de CPU.

Este artigo está dividido em três partes, nesta primeira temos uma enxurrada teórica e na segunda (depois de amanhã) algo um pouco mais divertido. Na terceira, as conclusões a respeito.

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10 PRINT CHR$(205.5+RND(1)); : GOTO 10

O título não é só um one-liner em BASIC do Commodore 64, mas o título de um livro escrito de forma colaborativa por nada menos do que 10 pessoas: Nick Montfort, Patsy Baudoin, John Bell, Ian Bogost Jeremy Douglass, Mark C. Marino, Michael Mateas Casey Reas, Mark Sample e Noah Vawter. O livro foi escrito numa wiki, de forma colaborativa. Mas a wiki não foi aberta ao público.

O livro 10 PRINT (para simplificar) começa pegando uma linha de código – a que faz o titulo – e a usa como uma lente para explorar o fenômeno da computação criativa e como os programas de computador estão inseridos na cultura.

O livro é bem interessante, e o melhor: além de estar disponível na Amazon inglesa, pode ser baixado em PDF, de forma gratuita. Vale lembrar que toda a renda arrecadada com a venda do livro será doada à organização sem fins lucrativos PLAYPOWER. A PLAYPOWER usa um computador que pode ser ligado numa TV e baseado no processador 6502 como uma plataforma para ensinar sobre jogos em países em desenvolvimento. Imperdível.

E para entrar no clima do livro, uma pequena contribuição… uma versão do mesmo programa de C64 em MSX-BASIC para vocês se divertirem e destrincharem:

10 K%=-(PEEK(-849)=0)*2048-2048*(PEEK(-3152)>40):FORI%=0TO9:IFI%<8
THENJ%=(2^(I%))*-(I%>0ANDI%<7):VPOKEK%+1024+I%,J%:VPOKEK%+1039-I%,
J%:NEXTELSEJ%=2*RND(1):PRINTCHR$(128+J%);:I%=7:NEXT

Técnica de programação BIFROST, para Spectrum.

Resolvemos iniciar mais uma semana “Marcus Garrett” aqui no R+, já que todo o efetivo do Retrocomputaria Plus (e 3/5 do efetivo do podcast) estará no encontro de usuários de MSX de Jaú, entre os próximos dias 15 a 18 de novembro, e o tempo será pouco para fudebarmos. Então, para começarmos com o pé direito mais uma semana, vamos a um vídeo feito pelo Garrett demonstrando a técnica de programação multicolor para o ZX-Spectrum, o BIFROST.

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Fazendo uma apresentação com o Apple II

Um colega de trabalho de Vince Weaver resolveu utilizar um iPad para fazer uma apresentação e ele acabou achando um desperdício usar algo com tanto poder computacional para a exibição de slides. E foi assim que pensou em usar algo menos poderoso, montou um programinha em C para produzir o código em Applesoft BASIC para exibir corretamente os slides e apresentou “Measuring Energy and Power with PAPI” no ICL Lunch Talk. Duvidam que ele tenha feito? Vejam só!

E no final da apresentação eles ainda aproveitaram para jogar uma rodada de Oregon Trail na tela grande (vocês poderão ver esta parte no vídeo).

E o 8051 ainda dá no couro.

Segundo a Wikipédia, “o Intel 8051 faz parte de uma popular família de microcontroladores de 8 bits lançada pela Intel em 1977. É conhecido por sua facilidade de programação, em linguagem assembly graças ao seu poderoso conjunto de instruções. É tido como o microcontrolador mais popular do mundo, pois existem milhares de aplicações para o mesmo, e existem pelo menos dois mil fabricantes produzindo variantes e clones do modelo. Atualmente possui diversos modelos clones sendo produzidos por empresas diversas à Intel. Por ser um microcontrolador CISC, oferece um conjunto de instruções muito vasto que permite executar desde um simples programa que faz piscar um LED até um programa de controle de acesso controlado por rede.

Então, ainda há pessoas que desenvolvem projetos fazendo uso de microcontroladores Intel 8051. Onde? no Hack-a-Day, ora.