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Desenhando uma placa de desenvolvimento com um 386SX

pcb

O pessoal do EPITA System Laboratory queria fazer uma placa de desenvolvimento compacta, simples, debugável e customizável para ajudar o pessoal que está iniciando em programação x86 de baixo nível.

Tem um monte de placas de desenvolvimento x86 por aí, mas o pessoal do LSE resolveu fazer a deles. Com um Altera Cyclone IV… e um Intel 80386SX, ou melhor, Intel 80368SX modelo NG80386SXLP20 (baixo consumo de energia, 20MHz, 1986). E está tudo documentado no link e no Git do LSE.

P.S.: o Altera Cyclone IV e o Intel 80368SX agora são primos.

Por dentro do 1405 da Intel

Intel 1405 shift registers provide memory storage for a Datapoint 2200 display.

Lá por volta de1970 as memórias MOS começavam a ficar populares, mas ainda eram bastante caras. Por exemplo, a 3101 da INTEL custava USD$99,50 e te “proporcionava” 64 bits de armazenamento (sim, exatamente 8 letras!). Uma alternativa aos projetistas era usar um shift register, não era bem memória mas ao menos você garantia uns 512 bits (8 vezes mais!) e por um preço mais razoável.

Um deles é o 1405 da Intel, a nova vítima do incansável Ken Shirrif!

( OSNews )

Mosca Branca do dia: Micro Computer Machines MCM/70

OK, aposto que você não sabia que este bicho existia. Vamos listar as esquisitices?

MCM/70

  • Processador Intel 8008, o predecessor meio tosco do mais famoso 8080 (Ver: Altair 8800, CP/M).
  • Projetado e fabricado no Canadá.
  • Lançado em 1974 — um dos primeiros microcomputadores da história.
  • Duas unidades de fita embutidas.
  • Display de LED alfanumérico de uma linha.
  • Linguagem de programação residente em ROM: achou que seria BASIC? Sabe de nada, inocente! APL! Sim, aquela linguagem que é apenas ligeiramente menos insana que Brainfuck!
  • Tem um livro recente dedicado a ele, que você pode comprar na Amazon.
  • Mestre Jecel conjectura que o supracitado APL pode ter sido a primeira linguagem de programação a rodar nativamente em um microprocessador, numa demonstração pública feita em 11 de novembro de 1972.

E mais alguns links pra você se divertir: uma história da empresa e a coleção de materiais a respeito na Universidade de York.

(Matt Madison via G+)

Episódio 44 – IBM PC: o fim – Parte C

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Sobre o episódio

Este é o episódio 44 do Retrocomputaria e, com um convidado que não é conhecido no prédio dele, retomamos onde parou o episódio 41 e falamos do fim do IBM PC e sua substituição pelo atual Wintel.

Nesta parte do episódio

A era dos processadores com nome em vez de número; “causos” de abusos a disquetes para perder a fé na Humanidade; e o dilema: montar ou comprar?

Também no episódio

Leitura de e-mails e comentários.

Ficha técnica:

  • Número do episódio: 44
  • Participantes: Ricardo, João, Cesar, Sander, Giovanni e Juan
  • Convidado especial com verbete próprio na Wikipedia e no Knowledge Graph do Google: Laércio Vasconcellos.
  • Duração aproximada: 61 minutos
  • Músicas de fundo: Músicas sortidas de jogos que alguns de vocês devem reconhecer quais são.
  • Download em ZIP

URLs do podcast:

Não se esqueça de deixar seu comentário aí embaixo; afinal, seu comentário é o nosso salário. No entanto, caso você prefira, entre diretamente em contato conosco.

Episódio 44 – IBM PC: o fim – Parte B

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Sobre o episódio

Este é o episódio 44 do Retrocomputaria e, com um convidado que não é conhecido no prédio dele, retomamos onde parou o episódio 41 e falamos do fim do IBM PC e sua substituição pelo atual Wintel.

Nesta parte do episódio

Falamos do que o PS/2 deixou de duradouro para a indústria, a evolução do Windows e do padrão PC direcionado por outros que não a IBM (incluindo algumas idéias que não deram certo), e do eterno dilema evolução x compatibilidade.

Também no episódio

Histórias (e piadas nerd horríveis) nossas e do nosso convidado.

Seção de notícias.

Ficha técnica:

  • Número do episódio: 44
  • Participantes: Ricardo, João, Cesar, Sander, Giovanni e Juan
  • Convidado especial com verbete próprio na Wikipedia e no Knowledge Graph do Google: Laércio Vasconcellos.
  • Duração aproximada: 88 minutos
  • Músicas de fundo: Músicas sortidas de jogos que alguns de vocês devem reconhecer quais são.
  • Download em ZIP

URLs do podcast:

Não se esqueça de deixar seu comentário aí embaixo; afinal, seu comentário é o nosso salário. No entanto, caso você prefira, entre diretamente em contato conosco.

Colecionador insano do dia: Dan Mathias

Só vou mencionar duas coisinhas que este tresloucado morador da Flórida, e dono de uma empresa de robótica, possui:

  • Supercomputador da Intel de 1985, com 32 processadores 80286 rodando Xenix. Funcionando.
  • Outro supercomputador da Intel, de 1992, com 32 processadores i860.

Tem muito mais. Clique aqui para ficar de queixo caído. E ele não está satisfeito, quer um Cray. Um CRAY.

Paragon XPS(Alexandre “Pacman” Pereira via FB)

 

Há algo de Retro no Reino da Dinamarca

Sim, lá por aquelas meio-teutônicas meio-escandinavas bandas também se fabricaram micros de arquitetura própria. (O famoso “compatível com ele mesmo”.) Mas talvez seja injustiça aplicar esse termo ao Piccoline RC759, já que ele usava uma variante do CP/M, o Concurrent CP/M-86. E o forte do CP/M, como é notório, era justamente a compatibilidade entre sistemas diferentes.
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[UPDATE] Vale mais do que ouro

Este singelo exemplar do microprocessador Intel 4004 está à venda no eBay.

Intel 4004

Foi listado a 400 doletas. No momento em que escrevo, está em 676 e ainda faltam 15 horas pro leilão terminar. Dado que é um objeto extremamente leve, deve estar valendo seu peso em barras de ouro, que, como sabemos, valem mais do que dinheiro.

Silvio Santos

Depois eu conto procês em que valor fechou. UPDATE: Bem, o depois chegou e o leilão fechou em singelos 766 obamas. Mas… dez horas depois disso, este outro do mesmo vendedor (cuja única diferença são as trilhinhas cinza) fechou em 1550! Vixe!

Ken Shirriff já fuçou demais o 8085 e começa a bisbilhotar o Z80

A longa e detalhada série de explorações do silício do microprocessador 8085 se encerra (ou não) com mais uma olhada na ULA e, pra saideira, o sistema de conversão binário-decimal.

Hora de uma mudança de ares. Vamos futucar o silício do Z80! Começando por uma porta lógica mutcho lôca. E prosseguindo com uma revelação embaraçosa: a ULA dele é de míseros 4 bits.

z80-labeled