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O Museu Capixaba do Computador está aberto!

No episódio 125, tivemos o prazer e a honra de conversar com alguns pioneiros que estão estabelecendo museus de informática no Brasil: Flávio Rabello, do Museu Capixaba do Computador, em Vitória (ES), Marcos Velasco, do MV Museu de Tecnologia, em Volta Redonda (RJ) e o Antônio Pereira, do Museu de Ciência e Tecnologia da Paraíba, em João Pessoa (PB). Se você não ouviu, vá lá e ouça as partes A e B. Ou, se preferir, veja a nossa live que gerou esse episódio. Mas não nos responsabilizamos pelos sustos.

Hoje recebemos a feliz notícia de que o Museu Capixaba do Computador está de portas abertas!

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Exposição de micros clássicos na ETER – fotos e vídeo


Num belo dia, chega minha coordenadora e me pergunta se seria possível termos uma exposição de micros clássicos na escola onde trabalhamos, como parte da iniciativa UPInfoETER. Eu disse que sim, acertamos tudo e fizemos uma pequena exposição, que durou todo o dia 8 de novembro de 2017 (uma quarta-feira). Estiveram presentes alguns fudebas conhecidos e micros ainda mais conhecidos, como:

  • Sony HB-F1XV (MSX 2+), inclusive com GR8Net – carregando ROMs via Internet!
  • Commodore 128, cuja interface SD resolveu encrencar, e passou o resto do dia rodando Pole Position.
  • Al-Alamiah AX350 (MSX 2), o que deixou os alunos intrigados por ter o teclado árabe.
  • CP-400 (CoCo), que estava completo (inclusive com caixa), mas se recusou a funcionar.
  • CAPTAIN NTT (MSX 2), que tem memória no slot 0, então não consegui fazer muita coisa além de mostrar a tela de boot (ainda não tenho teclado p/ ele).
  • FM-Towns II, que foi a festa dos alunos – afinal, jogo, né?
  • Panasonic FS-A1ST (MSX Turbo-R), que foi ligado numa antiga TV CRT.

Ainda rolou uma farta distribuição de cartões do Retrocomputaria (espero que algum deles tenha servido para termos leitores novos), e uma breve palestra, apresentando todo aquele novo mundo para os neófitos. Segue o vídeo:

https://www.youtube.com/watch?v=cmBZds11uTs

E voltamos em 2018!

 

Museu do Videogame Itinerante, no Rio.

No último mês de janeiro, o Museu do Videogame Itinerante fez uma exposição no Shopping Nova América, aqui no Rio de Janeiro. E eu resolvi ir lá. pra ver o que tinha exposto. A exposição é muito completa, com muitos itens expostos. Quase tudo é videogame, com exceção de alguns valorosos representantes da retrocomputação, como esse Expert aí do lado (cujo cartucho da direita não funcionaria nem a tapa). Então, fui lá acompanhado da minha esposa e da minha câmera, e montei um álbum com 76 fotos (algumas panorâmicas, como não poderia deixar de ser), e… O link está aqui. Ou na 1a foto, se você preferir. No post que falamos dos eventos computacionais de 2017, foi colocado as datas onde o Museu estará, com esta exposição. Se puder, vá que vale a pena, mas se prepare porque enche muito.

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It’s a Sony! (HB-101 MSX1)

A Sony vai demolir a histórica Sony Building em Ginza… mas antes tem uma exposição sobre si mesma, que vai até 31 de março. O Verge tem uma boa reportagem fotográfica sobre o que tem na exposição “It’s a Sony”, mas acho que nossos leitores vão se interessar por… chaveirinhos do HB-101, possivelmente o mais icônico dos MSX1 da Sony.

A MSXRio dos 20 anos vem aí!

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A última MSXRio do ano de 2016 será no dia 8 de outubro, sábado, no Centro Sócio-Educativo Lar do Méier, no Cachambi. Não perca!

20anos-pqHouve quem se assustasse. Alguns temeram, outros duvidaram. Mas a maioria esperava, e foi recompensada! Então, para alegria de muitos e (talvez) a tristeza de alguns, teremos mais uma MSXRio em 2016! Sim, o último encontro do ano será no próximo dia 8 de outubro, sábado, comemorando 20 anos de MSXRio! Se você olhar a nossa galeria de fotos, verá que a primeira ocorreu em janeiro de 1997, ou seja, VINTE ANOS. E para celebrar o encontro retrocomputacional mais antigo em atividade no Brasil, teremos uma exposição de fotos! São mais de 1400 fotos (sim, MIL E QUATROCENTAS FOTOS) cobrindo ao longo de 20 anos e mais de 30 encontros para celebrar a amizade em torno desse que é o mais mágico dos microcomputadores. Então essa será a oportunidade de ver o que mudou e como tudo mudou ao longo desse tempo – inclusive alguns dos participantes, quem engordou, quem ganhou cabelos brancos, hehehe!

O local continua sendo por enquanto o Centro Sócio Educativo Lar do Méier, na Rua Garcia Redondo, 103 (Cachambi) e será entre as 9 e as 18 horas. Todos vocês que lêem esse texto são nossos convidados a comparecer. A entrada é gratuita, 0800, “di grátis”.

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Semana Tecnológica XXI FAETERJ-RIO… E o Retrocomputaria estava lá!

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Tudo começou quando o professor Marcio Belo, colega de trabalho na FAETEC, me convidou para a Semana Tecnológica XXI FAETERJ-RIO. A FAETERJ-RIO é o antigo IST-RJ, e é uma instituição de ensino superior vinculada à FAETEC, fundação do Governo do Estado do Rio de Janeiro… E meu empregador direto.

Na verdade o Marcio Belo me procurou uma vez para uma consultoria sobre um MSX a ser comprado por ele, indiquei o Retrocomputaria, ele gostou… Aí deu no que deu. Então, seria uma pequena exposição, intitulada “E a revolução começou com 8-bits“. Seria na terça, dia 20 de outubro último. Ele comentou, pediu sugestões… E eu me ofereci para ir, levar um MSX para expor. Ele ficou agradecido, e depois, numa conversa, o João (um dos que cometem o podcast comigo) disse que iria também. E comentou com alguns amigos…

Resultado é a foto que você viu ali em cima, com a presença de 5 ilustres fudebas, da esquerda para a direita: João, Marcio Belo, Rogério Belarmino, esse que vos escreve e André Tavares. Sentado, nosso amigo filho de Murphy Marcio Lima.
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Domingão do Ag0ny: A exposição de design da Sony

IMG_2188-932x524E num dia, nosso já conhecido espanhol radicado em Tóquio vai até o distrito de Tóquio conhecido como Ginza, para compras, e depois ele dirige-se ao the Sony Building. O motivo? Uma exposição sobre o design dos produtos da Sony. E em destaque, um MSX1 vermelho, o HIT-BIT HB-101.

E temos uma pequena galeria de fotos do Javi Lavandeira, que incluem não só um dos exemplares do “mais mágico dos microcomputadores“, mas também o Walkman, o Aibo, e mais recente, o Playstation 4. Vale a leitura.

Agora, se você vai a Tóquio por esses dias, sinto muito, a exposição acabou no dia 14 de junho passado.

 

Resenha: Exposição “Game On”, CCBB/DF

Desde que foi anunciada, a exposição Game On: História, Cultura e Futuro do Video Game se transformou em uma prioridade máxima. Objetivo alcançado num ensolarado sábado à tarde de fevereiro, o que torna o lugar da exposição – o CCBB Brasília – ainda melhor, apesar de todo o inclemente sol brasiliense de verão, que aproveitou a trégua da estação chuvosa e veio com tudo.

Exposição Game On - CCBB/DF

A exposição ocupa a Galeria II e o pavilhão de vidro e se propõe a contar a história dos jogos eletrônicos e do mundo em torno deles.

A Galeria II está organizada de maneira bem cronológica: começa no Spacewar!, passa pelos arcades, passeia pelos computadores e videogames dos anos 80 (onde, claro, fiquei a maior parte do tempo) e termina mostrando diversos gêneros de jogos. Já a organização do Pavilhão de Vidro não pareceu tão bem resolvida, com setores escondidos (p.ex. a série SimCity/The Sims) e decisões que não entendi, por exemplo, colocar a cúpula com os videogames portáteis junto da parte dedicada ao Pokémon; uma pena, a ideia de colocar um quadrado com quatro jogadores jogando Halo 3 foi ótima.

E, do lado de fora, um jogo da velha.

Exposição Game On - CCBB/DF

Quanto à curadoria em si, diversos gêneros de jogos faltaram ou ficaram sub-representados – a falta mais gritante é dos jogos de lutas (só vi Virtua Fighter e alguns de NeoGeo, mas não vi nada de Street Fighter nem de Mortal Kombat), mas achei que faltaram simulações e jogos espaciais.

Nota dez para a interatividade – era possível jogar praticamente tudo, embora às vezes faltasse alguém da organização para resetar os jogos. Nota onze para o estado dos aparelhos – TODOS estavam impecáveis, até mesmo os mais antigos, como as cabines de arcade.

Exposição Game On - CCBB/DF

Para resumir: ir ao Game On é um programa obrigatório para quem gosta de retrocomputação e retrogaming. Não apenas pela oportunidade de vermos a preocupação histórica com a preservação da nossa memória, de vermos equipamentos de época, mas também de mostrar às novas gerações de onde vieram e para onde vão os jogos de computadores. Se você estiver em Brasília, corra que vai até 26 de fevereiro, se estiver em São Paulo ou Rio, torça para a exposição ir ao CCBB da sua cidade.

As fotos deste post, junto com muitas outras, estão no meu Flickr.

Bia Cardoso colaborou com esta resenha.