Depois de dois anos e meio do anúncio do crowdfunding e praticamente dois anos de promessas quebradas, confusões, intervenções e brigas na Justiça… finalmente quem pagou, lá em 2016, pela primeira fornada dos ZX Spectrum Vega+ está recebendo seus aparelhos.
Bem, falamos do Nogalious aqui, inclusive especulamos que seria quase impossível que ele atingisse a meta. Bem, estamos muito contentes por estar errados, e o Nogalious atingiu e ultrapassou (bem pouco) a (quase inatingível) meta. Mas… A quantas anda o projeto?
Se você comprou (que nem eu), aguarde mais um pouco. E se tudo ocorrer bem, em novembro sai a continuação (Mirilla) e em março de 2019, Dragonietta, que fecha a trilogia. Se você quiser comprar a versão em cartucho, pode clicar aqui para acessar a página de pré-venda.
Você que é usuário da maior criação de Jay Miner, já não deve mais aguentar ouvir o mantra retrocomputacional: “Recap, recap, recap, recap…”. Só que alguém (no nosso caso, o Paul Rezendes) se cansou dele e decidiu refazer a placa-mãe do Amiga 4000 para que nunca tenha mais que ouvir essa ladainha, ou que alguém sofra com vazamento de bateria (ou capacitor).
O projeto está no GoFundMe, e atingiu 100% da meta enquanto escrevemos esse texto. Serão de 4 a 6 semanas para produzir as placas, mas todos os esquemas estarão no github, depois que tudo estiver finalizado.
Então, se você tem um Amiga 4000 precisando de um banho de loja, aproveite!
Sim, eu sei que nosso assunto aqui é retrocomputação e não retrogaming. Mas é que a proposta é tão interessante que não poderíamos deixar de fora.
Então, o Original Studio (com sede em São Paulo) resolveu fazer um crowdfunding (vaquinha) para produzir e lançar um RPG para o videogame Sega Mega-Drive. O jogo é A Lenda de Leyria, e é uma produção nacional.
A meta é R$ 80 mil, e no momento há menos de R$ 1 mil levantado. O estúdio disponibilizou inclusive um demo jogável no Catar.se, e o autor declarou que pretende portar o RPG, no futuro, para outras plataformas retro, como micros.
Nos primórdios deste Retrocomputaria, resenhamos os dois livros de Marcus Garrett sobre a chegada dos videogames ao Brasil, 1983: O Ano dos Videogames no Brasil e 1984: A Febre dos Videogames Continua. Desnecessário dizer que, quando Garrett se juntou à Zero Quatro Mídia para transformar os livros em um documentário, toda a equipe da Retrocomputaria apoiou e ajudou no financiamento coletivo da empreitada. Ficamos bem tristes quando não pudemos ir na primeira exibição.
Mas tudo bem, as recompensas do financiamento coletivo chegaram.
Para compensar o atraso das entregas, tanto o CD quanto o Blu-Ray vieram em embalagens “normais” em vez de envelopes; com isso, podem fazer parte da coleção de músicas e vídeos de quem os recebeu, sem nada a dever ao que se encontra no mercado em termos de qualidade de empacotamento.
Sobre o documentário em si, que está disponível no Youtube (vejam no final do texto), não há muito o que dizer: não foge – e nem haveria como fugir – dos livros, os infográficos são bem bacanas e lembram um pouco o estilo popularizado em Crossy Road (ou seja, coisa boa) e as entrevistas e depoimentos são o ponto alto, indo desde quem participou da criação do Telejogo a Washington Olivetto revelando seu jogo predileto de Atari.
Sobre o que NÃO está disponibilizado no Youtube…
Os extras são funcionais mas bem agradáveis: fotos de bastidores que contam a história da feitura do documentário, teasers, brutos do Youtube, making of da narração (para quem ainda não identificou, o documentário é narrado por Flávio Dias, mais conhecido por dublar o Beakman) e diversos pontos bem interessantes que adicionam ao documentário, envolvendo prêmios em Cannes, decisões da Gradiente, confusões na porta da Milmar, o início dos eSports no Brasil e porque só no Brasil o Astrosmash do Intellivision tem contagem de tempo.
O CD, com a trilha sonora original feita pelo Pulselooper e Droid-ON, é ótimo e funciona bem fora do contexto do documentário; para quem precisa de uma trilha sonora chiptune para tirar o pó do seu aparelho de CD, é uma excelente pedida.
Mesmo que não tivesse nada físico, mesmo que só tivesse o documentário digital para download, estaríamos bem felizes com a realização do sonho de Garrett de preservar a História da chegada dos videogames a um país que meio que faz questão de esquecer o seu passado. Para quem ajudou na confecção do documentário e pode receber sua cópia física, é mais do que isso: é o orgulho de ter uma parte desta preservação e de poder olhar e pensar que, no final, tudo valeu a pena.
Falamos dos picocassetes há algum tempo atrás (aliás, há pouco mais de um ano), e agora estão em campanha em um site de financiamento coletivo japonês (o Makuake) para produzir. A meta é de 10 milhões de ienes, e até agora atingiram 4.641.900 ienes. Será que conseguem? Lembremo-nos que o Nogalious conseguiu.
Ah, esse “cartucho” de demonstração é o jogo Ninja JaJaMaru-kun, da Jaleco, que tem várias versões. Este, em específico, é para MSX.
Vocês lembram que em 2015 a gente falou do volume 1 da Enciclopédia Homebrew, cujo objetivo era catalogar todos os jogos homebrew feitos para plataformas clássicas? Pois é, eles fizeram a captação via financiamento coletivo, e o volume 1 saiu.
Pois é, no encontro Amstrad Eterno 2017 foi feito o lançamento oficial do volume 2. Mais 500 resenhas, espalhadas em 370 páginas coloridas, que cobrem a produção de jogos, de 1993 a 2017. Ah, tem uma seção especial falando dos encontros de MSX em Barcelona também. Ficou interessado? 22 euros + frete, clique aqui.
Saiu três dias atrás o crowdfunding do ZX Spectrum Next. E nem sequer deu tempo pra gente escrever este post pedindo para que o povo ajude o projeto a se concretizar… ele atingiu seu objetivo de financiamento (um quarto de milhão de Brexites) em Um. Mísero. Dia.
“Para mim, isto é a realização perfeita de como uma versão nova de um velho computador (N. do T.: Velho é o seu PC) deveria ser. Basicamente, compatibilidade perfeita de hardware e software, além de conveniências modernas como saídas HDMI e suporte on-board a cartões SD, bem como extensões opcionais. Eu sei que existem vários outros projetos em outras plataformas como o Commodore 64 e o TRS-Color, mas na minha opinião isto eleva o jogo a um novo nível.”
Wallah! para o Victor Trucco, Fabio Belavenuto e todos os envolvidos.