Os amigos da AMX Project (oi Ritcho!) estão se divertindo com um Amiga 1000 – ele mesmo, o primeiro da série – que, tal como a Luiza, estava no Canadá. Só que este Amiga 1000 ainda não atacou de DJ.
Já os espanhóis do Tentáculo Púrpura desmontaram um Amstrad MegaPC, porque a curiosidade é mais forte e… bem… todo mundo queria ver como é esse casamento de um Sega Megadrive e um PC 386SX 😛
E já que falamos de Sega, um presentinho para o Quinto Elemento: um Dreamcast Dreampoint Casio Portable TV – uma TV portátil que você ganhava ao conseguir 10000 Dreampoints.
E se você chegou até aqui, tem BONUS ROUND, também para adoçar a boca do Quinto Elemento (hehe): acharam um outro colecionável Sega, o Aiwa Dreamcast CD Player.
Antes do atirador em primeira pessoa, houve o pensador em segunda pessoa… É assim que você é apresentado ao “GET LAMP“, o documentário sobre os text adventures, dirigido pelo arquivista e historiador da computação Jason Scott. Aliás, este é o segundo documentário dele no tema: O primeiro foi “BBS: The Documentary” (dividido em 8 episódios e cobrindo cerca de 25 anos de histórias sobre as bulletin board systems, as BBS).
Text Adventures?
As Text Adventures, ou IF (Interactive Fiction) como hoje são conhecidas, são um gênero de jogo eletrônico em que toda a interação com o usuário faz-se a partir de sentenças de texto, tanto a descrição do que está ocorrendo como a ação que o jogador deverá tomar. Para exemplificar melhor, o trecho de um jogo do gênero para Apple II chamada Leadlight:
> IN THE LINVILLE STUDENT LIBRARY
It is night. You are in the Linville
student library. The hum of idle
computers and photocopiers permeates the
ordered maze of books. The stacks are to
the south, the toilet is to the west and
the foyer is to the east.
You see the corpse of Charlotte.
You see a library desk.
You see an iPod
WHAT NOW?_
Como assim iPod? Acho que esqueci de dizer que Leadlight é de 2011…
Em uma época em que a capacidade gráfica, sonora e de processamento dos primeiros computadores pessoais era bastante limitada eles tornaram-se o principal gênero de jogos consumidos por seus usuários.
GET LAMP
Ele é composto por dois DVDs, o primeiro contendo o documentário propriamente dito e o outro com os trechos não incluídos das entrevistas (por exemplo as partes contendo spoilers sobre um ou outro jogo – há inclusive o imperdível “o spoiler para todos os jogos já criados!“) e uma série de outros arquivos. E por outros arquivos entenda: as músicas utilizadas no documentário, as fotografias, a arte da embalagem, versões digitalizadas de propagandas, os jogos (sim!) e muito mais – aliás, confesso que ainda não consegui analisar todo o conteúdo do segundo disco.
Ao colocar o primeiro DVD no aparelho você descobre que junto com o GET LAMP (disponível para ser reproduzido nas versões “interativa” e “não interativa”) estão ainda dois mini documentários: O primeiro é uma visita guiada realizada pelo Jason Scott na caverna Mammoth, localizada no estado do Kentucky/EUA, que é o maior sistema de cavernas do mundo e a inspiração para criação do primeiro text adventure. O segundo é sobre a INFOCOM, a mais bem sucedida empresa do ramo e a criadora da série Zork.
Com relação ao documentário, prepare-se para muita história: Você será apresentado aos mais diversos personagens, como exploradores de cavernas, professores, acadêmicos, colecionadores, desenvolvedores e, claro, jogadores (de longa data) deste gênero de jogos (e de outros também). A narrativa começa com o surgimento do gênero nos anos 1970, sua ascensão e eventual declínio comercial no final da década de 1980. Depois, ele trata do legado, estilo, forma de concepção, seu uso como ferramenta educacional e até mesmo de inclusão (qual jogo pode ser jogado por um cego?). Finalmente, ele encerra-se com o ressurgimento e redescoberta, com a popularização da Internet a partir da década de 1990. No final, os entrevistados respondem sobre o futuro das IF.
O documentário está disponibilizado sobre a Creative Commons-Attribution-Sharealike-NonCommercial, ou seja, ele é de livre distribuição. Porém se você quiser adquiri-lo, ele custa US$ 40,00 + US$ 9,00 (frete internacional) e pode ser comprado diretamente em http://www.getlamp.com (aceita-se PayPal).
Confesso que realmente vale a pena, tanto pelo conteúdo, como pelo acabamento de todo o material e até mesmo pela moedinha de colecionador incluída no pacote! E para terminar, claro, o trailer do documentário:
É pura retrocomputação!
Nota: Jason Scott está com dois outros projetos na cabeça, e busca financiamento para executá-los. Que tal você também ajudá-lo?
A 41ª atualização da Amiga Games List traz números impressionantes para esta lista, atualizada regularmente desde 1991: 10538 jogos, 900 extensões/discos de dados, 130 editores de jogos/níveis, 90 interpretadores.
Basicamente: se um jogo saiu para Amiga, a chance dele estar na Amiga Games List é bem grande (e isso inclui Barravento, antes que perguntem)
A revista online Obligement divulgou o resultado da votação popular para a escolha dos melhores jogos da plataforma AMIGA em 2011. Quem votou deu sua indicação de quais foram os melhores jogos desenvolvidos para rodar em AmigaOS 68k, AmigaOS 4.x, MorphOS e AROS. E, ao contrário das edições anteriores, jogos incompletos, interpretados ou citados nas outras edições não foram incluídos.
Para matar a curiosidade, a lista dos primeiros colocados nas categorias:
O Directory Opus é, sem dúvida, o mais amado gerenciador de arquivos utilizado pelos usuários de AmigaOS! E confesso que só fui compreender todo esse amor quando resolvi organizar os arquivos no meu Amiga usando só os recursos do Workbench. Fiquei tão frustrado quanto alguém que tivesse tentado montar um castelo de cartas no meio de um vendaval, a culpa é da metáfora do Workbench que simplesmente não funciona quando o objetivo é ficar jogando arquivos de um lugar para o outro!
O objetivo é arrecadar a quantia de USD$ 5.600,00 para adquirir da GPSoftware o código fonte do Directory Opus Magellan II versão 5.82-AmigaOS, a úiltima versão para Amiga, e licenciá-lo na AROS Public License (baseada na Mozilla Public License 1.1). A compra incluirá o direito de uso do software em plataformas “Amigoides”(hardware real ou emulado), mais especificamente os sistemas operacionais AROS (todas as plataformas), AmigaOS e MorphOS. E, alcançando o objetivo e realizada a transferência dos fontes, os mesmos serão disponibilizados em um repositório SVN (subversion).
Para quem é de revistas, duas opções: Commodore Free 56 (com direito a link para o C128.com, site sobre os/a Commodore lançado pelo próprio Bil Herd) e Amiga Future 94 (com edições em inglês e alemão).
A ativíssima comunidade Amiga sempre encontra uma maneira de manter o micro vivo, e não apenas fazendo novas máquinas como o AmigaOne X1000. Dois exemplos: o AmiKit e o Icaros Desktop.
O Icaros Desktop, cuja versão 1.3.3 ganhou o patch 3, é uma distribuição do AROS (um sistema operacional compatível com as APIs do Amiga OS 3.1) para mídias bootáveis (pendrives USB, CD-R).
Já o AmiKit, cuja versão 1.6.0 também está disponível como pendrive USB, é uma compilação de programas Amiga que podem rodar em seu Windows, MacOS ou Linux, desde que você tenha as ROMs originais do Amiga OS. O criador, Jan Zahurancik, deu uma entrevista ao Commodore is Awesome explicando mais sobre o AmiKit.
Este é o episódio 14 do Retrocomputaria e, quando as falhas nos permitiram (aliás, pedimos desculpas pelas falhas), falamos sobre micros que viraram videogames e de videogames que viraram micros. Nesta segunda parte, falamos de FM Towns e FM Towns Marty, Amiga e Commodore CDTV e Amiga CD32. Além disso, temos mais uma seção de notícias. Ficha técnica:
Participantes: Ricardo, João, Cesar, Sander e o Anônimo
Duração aproximada: 55 minutos
Músicas de fundo: músicas variadas de micros clássicos
Estacione seu carro, chegue no ginásio, sente na sua cadeira e fique atento porque este episódio do Retrocomputaria é uma Fight Night – e não é uma luta qualquer, é uma luta entre Commodore e Atari, a grande rivalidade dos micros clássicos! Neste terceiro round, falamos do impacto do lançamento do Amiga, dos finais melancólicos de Atari e Commodore, um pouco mais do estilo Jack Tramiel aplicado às propagandas das suas empresas e das rivalidades entre os grupos de usuários de Commodore e de Atari.
No final do terceiro round lemos emails e comentários.
Ficha técnica:
Jurados^HParticipantes: Ricardo, João, Cesar, Sander e o Anônimo
Duracao aproximada: 45 minutos
Musicas de fundo: musicas de Commodore 64
Estacione seu carro, chegue no ginásio, sente na sua cadeira e fique atento porque este episódio do Retrocomputaria é uma Fight Night – e não é uma luta qualquer, é uma luta entre Commodore e Atari, a grande rivalidade dos micros clássicos! Neste segundo round, falamos do embarque do Tramiel e do desembarque de Jay Miner da Atari, da Hi-Toro, da Amiga Inc. e seus tortuosos caminhos envolvendo Atari e Commodore, do lançamento do Commodore Amiga e da reação da Atari (já sob Tramiel) com o Atari ST, dos primeiros movimentos e da guerra aberta entre Atari e Commodore.
No intervalo entre o segundo e o terceiro round, tem mais uma seção de notícias.
Ficha técnica:
Jurados^HParticipantes: Ricardo, João, Cesar, Sander e o Anônimo
Duracao aproximada: 46 minutos
Musicas de fundo: musicas de Commodore 64