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Sobre Ricardo Pinheiro

Ricardo Jurczyk Pinheiro é uma das mentes em baixa resolução que compõem o Governo de Retrópolis. Editor do podcast, rabiscador não profissional e usuário apaixonado, fiel e monogâmico do mais mágico dos microcomputadores, o Eme Esse Xis.

Stevedore, um jogo novo para MSX 1.

Stevedore é um jogo desenvolvido pelo usuário TheNestruo, vencedor do concurso MSX-BASIC de 2011, com o jogo Pérez de Mouse.

O jogo é um quebra cabeças misturado com plataforma, que você deverá descobrir o caminho para o próximo estágio movendo objetos. É um jogo para MSX 1, mas terá a opção de uma paleta de cores otimizada para MSX 2 (yay!). As músicas são compostas pelo usuário Wonder. Uma versão beta foi apresentada na RetroEuskal. A previsão é que a versão definitiva seja lançada no final de 2018 ou no início de 2019.

Fonte: Blog do Konamito.

Começando o mês com um mistério.

Há algum tempo falaram que alguém, um membro da comunidade francesa de MSX estava portando Zelda para MSX. Pois é, no Twitter apareceu um tweet, nesse link. O que tem lá? Um vídeo do demo jogável. No MSX.org foi falado inclusive desse Legend of Zelda, e o risco que ele sofreu de virar vapor. Mas parece que o pessoal está concluindo projetos em aberto, o que é bom (esse era de 2011).

Agora, quando vai sair, se há tem para download… Aí só indo no MSX Village e procurando. O que apuramos até agora é que não há nada de novo ainda. Mas esperamos que isto mude logo, e para melhor.

Ghost n’ Goblins para MSX Turbo-R e V9990!

Antes tarde do que mais tarde! O grupo espanhol ASM anunciou a conclusão dos seus trabalhos, entregando uma cópia plenamente funcional do clássico Ghost n’ Goblins. Esse desenvolvimento está rolando há um bom tempo, e a atual versão é para MSX Turbo-R e V9990. Se você tiver um cartucho SCC, poderá também ter as vozes do jogo.
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MSXHub? Sim, MSXHub!

Se você não está debaixo de uma pedra nos últimos anos, deve conhecer algum dos conceitos abaixo citados:

Basicamente, instalação de programas no seu computador/smartphone/tablet/máquina de lavar/whatever via rede. Roda um comando e instala o que você precisa.

Pois é, o conceito chegou no MSX. O usuário fr3nd resolveu fazer algo do tipo no MSX, e como ele gosta muito do repositório de software livre comprado pela Microsoft, Basicamente você tem um repositório na Internet, onde você usa um comando, chamado hub, para instalar o pacote desejado. A ferramenta faz uso da UNAPI (Obsonet, placa de rede da Tecnobytes e GR8NET funcionam) e com isto, você baixa e instala programas. A imagem lá de cima ilustra uma instalação do MSX vi (outra novidade assaz interessante).

A primeira versão do beta do cliente está disponível e ele está trabalhando no lado do servidor. O código-fonte está disponível (aonde? Sim, no github!) e ele está aberto a sugestões. A thread da conversa no MSX Resource Center está aqui, para quem quiser ler e pitaquear.

História e Glória de um Paxon PCT-50 (MSX 1).

Já cantei em verso e prosa que a minha meta na minha coleção é ter pelo menos um MSX de cada fabricante. Me baseio na listagem do MSX Datapack (que você pode consultar aqui) e essa é a história de mais um passo meu rumo ao meu objetivo.

Tudo começou quando em outubro de 2017, um amigo (sempre tem que ser um amigo pra te colocar na roubada) me manda um link no Yahoo!Auctions de um General Paxon PCT-50. Sim, esse trambolho aí em cima. Ele era vermelho, só tinha o micro (e TV, claro), sem teclado ou joysticks. Não vou por o link aqui porque não está mais disponível. Mas ao longo do post vocês verão fotos do dito cujo – além da foto aí de cima.

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Ajude o Datassette!

Você conhece o Datassette? Pois então, este é um site nacional, independente e sem fins lucrativos, cujo objetivo é catalogar a história da microinformática brasileira. Logo, eles tem seguramente o maior acervo histórico de documentos relacionados à informática no Brasil: De revistas a livros, de folhetos a documentos diversos… São mais de 100 Gb de material. Eu mesmo já mandei conteúdo para o Datassette, falei por aqui, inclusive. Mas é impressionante ver o que o Datassette tem no acervo: Quase tudo que você possa imaginar. É muito material.

Então, o Leonardo Roman, fundador do site, mandou uma mensagem solicitando quem puder colaborar financeiramente com o sustento do site, que faça uma doação via Paypal. O link para a doação está aqui, e convidamos a todos os nossos ouvintes e leitores a não só contribuírem nos pagando um café (obrigado a quem já colaborou com o nosso bule), mas também mandando um trocado para o Datassette. Toda ajuda é bem-vinda.

E novamente, parabéns ao Leonardo, ao Junior e ao Clovis pelo brilhante trabalho, por eternizar a memória da microinformática brasileira. Nosso muito obrigado!

E como vai o Nogalious?

Bem, falamos do Nogalious aqui, inclusive especulamos que seria quase impossível que ele atingisse a meta. Bem, estamos muito contentes por estar errados, e o Nogalious atingiu e ultrapassou (bem pouco) a (quase inatingível) meta. Mas… A quantas anda o projeto?

Bem, a versão para IBM-PC está pronta e quem comprou a versão digital, já recebeu e-mail informando disso, para poderem baixar suas cópias. A versão para MSX é a próxima na qual eles estão trabalhando, e prometem novidades para breve. Mas algumas imagens do cenário estão disponíveis aqui.

Se você comprou (que nem eu), aguarde mais um pouco. E se tudo ocorrer bem, em novembro sai a continuação (Mirilla) e em março de 2019, Dragonietta, que fecha a trilogia. Se você quiser comprar a versão em cartucho, pode clicar aqui para acessar a página de pré-venda.

Emulador de Amiga 500… Para o Chrome.

Essa apareceu no The Register, inglês. Christian Stefansen fez esse emulador e disponibilizou aqui. São umas 400.000 linhas de código. O programador disse que queria reviver seu micro clássico favorito, e de quebra, afiar suas habilidades programando em C e C++. Como ele usa uma tecnologia chamada Native Client, disponível nos Chrome 31 pra frente, então somente em versões mais novas ele funciona. Mas até aí… É ir lá, colocar uma imagem de disquete de boot de um Amiga e mandar ver.

Entrevista com Jorge Azpiri.

E o sujeito aí do lado é o Jorge Azpiri. Sim, sobrinho do mestre Alfonso Azpiri, e ilustrador da Dinamic. E se você é MSXzeiro, com certeza babou em uma das ilustrações mais famosas dele. Ele fez a capa do jogo Navy Moves (uma das minhas favoritas). Ainda fez para jogos como Mike GunnerTarget Plus, e para as versões de 16bits de jogos como TitanicLa Espada SagradaLornaViaje al Centro de la TierraBlack CrownLuigi & Spaghetti e Luigi in Circusland. Isto foi na época em que ele trabalhou para a Topo Soft. A entrevista está no site Un Pasado Mejor, em espanhol.