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Sobre Giovanni Nunes

Giovanni Nunes (anteriormente conhecido como “O Quinto Elemento”) é uma das mentes em baixa resolução que compõem o Governo de Retrópolis, responsável pela identidade visual de todas as facetas do nosso Império Midiático.

Atualizando o kickstart do A600

Confesso que foi um longo namoro no sítio da Vesalia Computer. Eu olhava para o item, ficava pensando se valeria a pena, aí refletia um pouco mais, considerava comprar mais alguma coisa e aproveitar o frete, ou seja, nunca que me decidia! No final, vencido pelo cansaço, acabei realizando a compra. Quinze dias depois, chegou cá em casa o integrado contendo o Kickstart 3.1 (rev 40.68) para a atualização do A600.

E antes que perguntem, ainda mais porque já falei duas vezes no assunto, considere que o AmigaOS, o sistema operacional nativo do Amiga, está dividido em duas partes:

  • Uma gravada em ROM e contendo as rotinas básicas de E/S, alguns drivers, pedaços da interface gráfica e, obviamente, a parte que cuida do bootstraping da máquina.
  • A outra, que fica armazenada em disco e que é todo o resto, ou seja, o Workbench propriamente dito, algumas bibliotecas, outros drivers (nativos ou de terceiros) etc.

Sem estas duas metades a única coisa que você vai ver seu Amiga fazer é te pedir para colocar o disquete (literalmente!), e dependendo da versão do Workbench que se deseje rodar, uma determinada versão do Kickstart será necessária. E, apesar dos A600 terem sido vendidos com o Kickstart 2.x (rev 37.xxx — e aqui a Commodore fez uma tremenda confusão), uma versão do Kickstart 3.x foi disponibilizada para ele e os demais Amiga com processador 68000.

Pacote

Como já havia dito, quinze dias após a compra um simpático envelope de tamanho A6 (não esperava receber nada muito maior) chegou pelos correios, e dentro dele estava a ROM. Além dele, três folhas contendo as instruções de instalação: para o Amiga 500 (em inglês e  alemão), do Amiga 2000 (inglês e alemão) e, finalmente, do Amiga 600 (só em inglês).

Instalação

O procedimento é bem “simples”: desconecte tudo o que você tenha pendurado no computador, abra-o (são três parafusos para soltar a parte superior — onde fica teclado, levante-a um pouco para poder soltar o conector do painel de lateral de led e, tomando cuidado com o flat do teclado, levante-o para acessar a placa mãe) e procure pelo único componente soquetado da placa. Com uma chave de fenda e bastante cuidado você vai soltá-lo e então com o dobro do cuidado encaixe o novo Kickstart.

Detalhe que a ROM original tem 40 pinos e a nova 38, é normal que fique sobrando um espaço de dois pinos do lado esquerdo mas a orientação deve ser mantida (veja na foto). Verifique tudo, depois verifique tudo novamente e aí é só ligar!

Uma surpresa!

Meu cartão ainda está com a versão 2.1 do Workbench mas algo que percebi rapidamente foi um pequeno ganho de performance. As coisas pareciam estar um pouco mais rápidas, e o jeito foi recorrer ao SysInfo. Verifiquei que o sistema realmente ficou razoavelmente mais rápido, cerca de 20% (o 1,32x apontado pela seta é quanto o meu A600 está mais rápido do A600 que o Nic Wilson usou como referência — antes mostrava 1,10x).

Finalizando, por enquanto

Considerando que qualquer ganho de performance é sempre bem vindo, a atualização, por si só, já compensou. E ainda há a possibilidade de rodar uma versão mais nova e com mais funcionalidades do Workbench e alguns outros programas. Pois é, acho que precisarei de um cartão Compact Flash maior também. 🙂

A seguir… Workbench 3.x no A600.

Engenharia reversa no MOS6502

Na parte B do episódio 20 do podcast foi feita referência à versão deste vídeo no Youtube. E, para quem quiser baixá-lo para assistir quantas vezes quiser, em alta definição acesse:

http://media.ccc.de/browse/congress/2010/27c3-4159-en-reverse_engineering_mos_6502.html

Este vídeo é bastante interessante, bem didático e serve muito bem como complemento ao episódio.

DraCo Cube

Faz algumas semanas apareceu no eBay inglês um sujeito vendendo um estranho computador chamado DraCo Cube que, na descrição do item, dizia se tratar do último e melhor clone de Amiga clássico. Foi justamente aí que não entendi nada pois não só considerava o A4000 como o último modelo lançado pela Commodore como também acreditava que a série nunca tivesse sido clonada. Então resolvi pesquisar um pouco e vejam só!

Após a falência da Commodore, em 1994, a MacroSystem teve um pressentimento de que não deveria esperar pelo aparecimento de uma empresa que resgataria o Amiga e o levaria novamente à glória (e eles estavam corretos). Assim eles cancelaram o desenvolvimento da versão Zorro-III da V-Lab Motion (placa de edição não linear de vídeo) e resolveram fazer um computador que pudesse rodar AmigaOS e, ao mesmo tempo, utilizar sua linha de produtos em edição de vídeo… assim surgiu o DraCo.

E sua configuração:

  • Processador Motorola 68060, operando a 50MHz (ou 66MHz);
  • Até 128Mb de FastRAM*;
  • Modos de vídeo de até 2400×1200×256 cores, 1280×1024×65536 cores e 1152×864 24-bit (Altais)
  • 32 canais simultâneos de áudio em 16-bit (Toccata)
  • V-Lab Motion
  • Uma portas serial RS232, paralela, SCSI (externa e interna), disquete, mouse (serial) e teclado (PC-AT).
  • E uma quantidade razoável de slots Zorro-II e Draco-Bus para você expandir o bicho.

(*) E com não tinha o “chipset” do AMIGA, ou seja, os customizados Agnus, Alice, Denise, Lisa, Paula etc, não precisava da ChipRAM — de forma bem rápida, a porção da memória RAM em que  a CPU e estes integrados acessam diretamente.

De peças da Commodore mesmo só foram utilizados o Kickstart e as CIA (Complex Interface Adapter, ou MOS6526) para cuidar da parte de E/S. Programas bem escritos rodavam sem maiores problemas nele e, claro, seu preço original era de cerca de USD$ 15.000,00 (no leilão está em torno de £1.500,00).  Se algum dos leitores arrematá-lo, não se esqueça de mandar uma foto sua ao lado do equipamento e nos contando se “State of the Art” e “Shadow of the Beast” rodam nele! 🙂

No Amiga Resource , Amiga history guide e Amiga Hardware vocês  poderão encontrar maiores informações sobre este membro “diferenciado” da linha Amiga.

Se ainda funciona, deixa quieto!

O pessoal da PC World produziu uma matéria bastante interessante sobre sistemas que poderiam ser considerados antigos e para lá de obsoletos mas que permanecem em pleno uso nos dias de hoje. O título “If It Ain’t Broke, Don’t Fix It: Ancient Computers in Use Today” que poderia ser traduzido livremente como: “Se ainda funciona, deixa quieto : Computadores antigos utilizados hoje”. E boa leitura!

Atenção especial para a Sparkler Filters que faz sua contabilidade na base do cartão perfurado usando um bom e velhoclássico IBM 402 e para a excursão da IBM indo lá ver o bicho de perto.

KickTOS

Quem acompanha o Retrocomputaria Podcast há algum tempo vai se lembrar dos episódios 11 (sobre CP/M) e também o 12 (sobre Commodore versus Atari). Pois é, isto aqui está relativamente ligado a eles! Não é recente, na verdade já é até bem antigo, de 2008, mas um hacker alemão chamado Andre Pfeiffer resolveu levar paz às duas comunidades ou, o provável, colocar mais lenha na fogueiragasolina no incêndio.

O que ele fez?

Se aproveitando de uma característica do Amiga 1000, a carga do KICKSTART (BIOS, ou firmware se quisermos ser mais “modernosos”) a partir do disquete, ele resolveu adaptar o TOS, o sistema operacional do ATARI ST, para rodar nele!

Para quem preferir, uma versão com melhor qualidade:
http://www.a1k.org/download/area51/OLD/KICKTOS.MPG (32.7Mb)

Até aí nada de mais pois existem vários emuladores de ATARI ST para AMIGA como, por exemplo, o CHAMALEON. Mas no vídeo não está havendo emulação, e sim a execução do TOS de modo nativo no hardware do A1000. Acontece que a área da memória onde o KICKSTART é carregado tem 256Kb e já que o TOS ocupa 192Kb acabam sobrando uns 64Kb para se colocar todas as rotinas específicas para a arquitetura do AMIGA.

E como disse o autor, só queria tê-lo feito há 20 anos!

E onde entra o CP/M na história?

O sistema operacional dos ATARI ST, o TOS, é um sujeito chamado GEMDOS e que é uma versão empacotada de CP/M para 68000 com a interface gráfica GEM, ambos da DIGITAL RESEARCH. E, conforme dito no episódio 11, o CP/M foi originalmente concebido para rodar em vários modelos de computadores com processadores i8080 (ou Z80), que apenas uma parte dele, o BIOS,  era responsável pelo acesso ao hardware e que precisava ser escrita para cada equipamento. Nesta arquitetura as aplicações escritas pelo CP/M conseguiriam ser executadas sem necessidade de ser compilada para cada máquina em específico.

E justamente o TOS herdou tudo (de bom e de ruim) destes caras, principalmente a arquitetura que já previa uma certa “abstração de hardware” (consultem nos verbetes da Wikipedia sobre a BIOS do CP/M e a VDI do GEM).

Brutal Deluxe Software

No, hoje, já remoto e longínquo episódio 2 do Retrocomputaria (continente europeu), falamos sobra a quase ausência de computadores nativos na França e sobre o quanto o Minitel pode ser considerado como o culpado de tudo. E realmente o cenário francês, principalmente nos computadores de 8-bit, foi bastante pequeno. E, quando comparado com seus vizinhos espanhóis (ZX Spectrum), alemães (C64) e holandeses (MSX) fica menor ainda. E, sim, não esqueci que a INFOGRAMES é francesa!

Mas acontece que o Apple II, e posteriormente o Macintosh, foi bastante popular na França. E é em algum canto de Paris que está localizada a Brutal Deluxe Software, um pequeno grupo de programadores especializados em Apple II e Apple IIGS que estão por aí produzindo software desde 1992 (sim gente, 20 anos!).

E o sítio deles tem bastante coisa! Desde de produções próprias como o editor de telas T40, para Apple II, até a versão de Lemmings para Apple IIGS ou a tradução do System 6.0.1 para o francês (ou seja, Système 6.0.1). Código fonte do VisiCALC e do ProDOS, documentação técnica e dois projetos deles de catálogo do software francês para Apple II e de recuperação do software originalmente disponível em fita cassete.

Para quem tem um Apple II, ou quer apenas conhecer o trabalho deste grupo e do de seus conterrâneos (patrícios?) vale a pena a visita!

GET LAMP, o documentário

Antes do atirador em primeira pessoa, houve o pensador em segunda pessoa… É assim que você é apresentado ao “GET LAMP“, o documentário sobre os text adventures, dirigido pelo arquivista e historiador da computação Jason Scott. Aliás, este é o segundo documentário dele no tema: O primeiro foi “BBS: The Documentary” (dividido em 8 episódios e cobrindo cerca de 25 anos de histórias sobre as bulletin board systems, as BBS).

Text Adventures?

As Text Adventures, ou IF (Interactive Fiction) como hoje são conhecidas, são um gênero de jogo eletrônico em que toda a interação com o usuário faz-se a partir de sentenças de texto, tanto a descrição do que está ocorrendo como a ação que o jogador deverá tomar. Para exemplificar melhor, o trecho de um jogo do gênero para Apple II chamada Leadlight:

> IN THE LINVILLE STUDENT LIBRARY
It is night. You are in the Linville
student library. The hum of idle
computers and photocopiers permeates the
ordered maze of books. The stacks are to
the south, the toilet is to the west and
the foyer is to the east.
You see the corpse of Charlotte.
You see a library desk.
You see an iPod
WHAT NOW?_

Como assim iPod? Acho que esqueci de dizer que Leadlight é de 2011

Em uma época em que a capacidade gráfica, sonora e de processamento dos primeiros computadores pessoais era bastante limitada eles tornaram-se o principal gênero de jogos consumidos por seus usuários.

GET LAMP

Ele é composto por dois DVDs, o primeiro contendo o documentário propriamente dito e o outro com os trechos não incluídos das entrevistas (por exemplo as partes contendo spoilers sobre um ou outro jogo – há inclusive o imperdível “o spoiler para todos os jogos já criados!“) e uma série de outros arquivos. E por outros arquivos entenda: as músicas utilizadas no documentário, as fotografias, a arte da embalagem, versões digitalizadas de propagandas, os jogos (sim!) e muito mais – aliás, confesso que ainda não consegui analisar todo o conteúdo do segundo disco.

Ao colocar o primeiro DVD no aparelho você descobre que junto com o GET LAMP (disponível para ser reproduzido nas versões “interativa” e “não interativa”) estão ainda dois mini documentários: O primeiro é uma visita guiada realizada pelo Jason Scott na caverna Mammoth, localizada no estado do Kentucky/EUA, que é o maior sistema de cavernas do mundo e a inspiração para criação do primeiro text adventure. O segundo é sobre a INFOCOM, a mais bem sucedida empresa do ramo e a criadora da série Zork.

Com relação ao documentário, prepare-se para muita história: Você será apresentado aos mais diversos personagens, como exploradores de cavernas, professores, acadêmicos, colecionadores, desenvolvedores e, claro, jogadores (de longa data) deste gênero de jogos (e de outros também). A narrativa começa com o surgimento do gênero nos anos 1970, sua ascensão e eventual declínio comercial no final da década de 1980. Depois, ele trata do legado, estilo, forma de concepção, seu uso como ferramenta educacional e até mesmo de inclusão (qual jogo pode ser jogado por um cego?). Finalmente, ele encerra-se com o ressurgimento e redescoberta, com a popularização da Internet a partir da década de 1990. No final, os entrevistados respondem sobre o futuro das IF.

O documentário está disponibilizado sobre a Creative Commons-Attribution-Sharealike-NonCommercial, ou seja, ele é de livre distribuição. Porém se você quiser adquiri-lo, ele custa US$ 40,00 + US$ 9,00 (frete internacional) e pode ser comprado diretamente em http://www.getlamp.com (aceita-se PayPal).

Confesso que realmente vale a pena, tanto pelo conteúdo, como pelo acabamento de todo o material e até mesmo pela moedinha de colecionador incluída no pacote! E para terminar, claro, o trailer do documentário:

É pura retrocomputação!

Nota: Jason Scott está com dois outros projetos na cabeça, e busca financiamento para executá-los. Que tal você também ajudá-lo?

DMS Drummer

Michael J. Mahon é um tiozinho simpático que, conforme ele mesmo cita na sua página pessoal, por muitos anos projetou servidores para a HP mas pela diversão o Apple II é seu computador favorito. Um de seus projetos mais interessantes é o AppleCrate II um cluster composto de 17 placas de Apple //e interligadas no qual ele começou a brincar com redes, computação paralela e sintetização de som! Um exemplo deste trabalho foi executar a música When I’m 64 em gloriosos(sic) 16 canais de som! Seth Sternberger, o Naughtyboy, é músico e junto com Michelle, a ComputeHer, formam o 8-Bit Weapon. Ele também concebeu e ajudou no desenvolvimento do jogo de ação Silo64 para Commodore 64. Juntos este dois sujeitos desenvolveram o DMS Drummer.

O DMS Drummer é um sequenciador de bateria para Apple //e, //c. IIc+ e IIGS baseado em wavetable. De forma bem resumida (eu disse resumida!) na síntese de som por wavetable fragmentos de ondas sonoras são armazenadas e alteradas, em tempo de execução, para se conseguir imitar o som de um instrumento específico e ele já inclui oito sons de bateria: “bass“, “snare“, “rim shot“, “hand clap“, “tom“, “hat open“, “hat closed” e “lazer”. Que podem ser organizados em até 16 padrões e estes arranjados em até 256 combinações. E cada um dos sons pode ser ajustado para um tom específico e, claro, sua composição salva em disco para reproduções futuras.

O programa pode ser adquirido diretamente “no loja” do 8 Bit Weapon e custa USD$14,95 na versão gravada em disquete de 5,25″ (sério!) ou USD$9,95 em uma imagem de disco (aí você mesmo transfere para seu Apple — mas aí é uma outra postagem). Mas está disponível uma versão de demonstração do programa para quem quiser experimentar e ver como é, ela é limitada em 8 padrões e não possui opção para salvar o trabalho. E falando justamente em trabalho, no começo deste ano o músico State Shirt arrumou um //c, se perguntou que tipo de música conseguiria obter dele, resolveu testar o DMS Drummer e o resultado pode ser visto, e ouvido, aqui:

E para finalizar, eu testei o DMS Drummer, a interface é bem simples e todas as funcionalidades estão acessíveis rapidamente pelo teclado. Mas, como música não é meu forte, o máximo que consegui produzir foi alguma barulheira estranha e sem sentido! Algo bem diferente do que alguém que sabe o que está fazendo conseguiria. É um programa bastante interessante e que surpreende pela qualidade do som, ainda mais quando lembramos que o Apple II de 8-bit, ao contrário dos contemporâneos Atari (POKEY), C64 (SID) e MSX (AY-3-8910), não tem seus próprios integrados “de fazer barulho”.

PS: Já citamos o AppleCrateII pelo menos duas vezes no podcast, então… Vá lá conferir!

Resultado do Amiga Games Awards 2011

A revista online Obligement divulgou o resultado da votação popular para a escolha dos melhores jogos da plataforma AMIGA em 2011. Quem votou deu sua indicação de quais foram os melhores jogos desenvolvidos para rodar em AmigaOS 68k, AmigaOS 4.x, MorphOS e AROS. E, ao contrário das edições anteriores, jogos incompletos, interpretados ou citados nas outras edições não foram incluídos.

Para matar a curiosidade, a lista dos primeiros colocados nas categorias:

Uma lista completa e acesso para as edições anteriores você encontra em: http://obligement.free.fr/hitparade/award2011.php

Vaquinha para comprar o Directory Opus!

O Directory Opus é, sem dúvida, o mais amado gerenciador de arquivos utilizado pelos usuários de AmigaOS! E confesso que só fui compreender todo esse amor quando resolvi organizar os arquivos no meu Amiga usando só os recursos do Workbench. Fiquei tão frustrado quanto alguém que tivesse tentado montar um castelo de cartas no meio de um vendaval, a culpa é da metáfora do Workbench que simplesmente não funciona quando o objetivo é ficar jogando arquivos de um lugar para o outro!

O objetivo é arrecadar a quantia de USD$ 5.600,00 para adquirir da GPSoftware o código fonte do Directory Opus Magellan II versão 5.82-AmigaOS, a úiltima versão para Amiga, e licenciá-lo na AROS Public License (baseada na Mozilla Public License 1.1). A compra incluirá o direito de uso do software em plataformas “Amigoides”(hardware real ou emulado), mais especificamente os sistemas operacionais AROS (todas as plataformas), AmigaOS e MorphOS. E, alcançando o objetivo e realizada a transferência dos fontes, os mesmos serão disponibilizados em um repositório SVN (subversion).

Para maiores informações e, claro, contribuir; acesse: http://www.power2people.org/projects/profile/64