Arquivo mensais:setembro 2023

Tatakai no Yoru e Notte di Lotta

Asianometry não é um canal sobre retrocomputação, e sim sobre Tecnologia, Economia e História.

Mas há pouco eles soltaram este vídeo contando a história dos computadores da NEC e como eles brigaram com a Fujitsu e outros para estabelecer uma dominação de 15 anos na computação nipônica…

…e este sobre a entrada da Olivetti no mercado de computadores nos anos 50:

SvarDOS, uma distribuição em código aberto do DOS.


SvarDOS é um projeto de código aberto cujo objetivo é montar uma distribuição do FreeDOS, integrando o melhor das ferramentas, drivers e jogos para DOS disponíveis atualmente – segundo eles mesmos. O desenvolvimento do DOS foi abandonado no início dos anos 1990, e o objetivo do SvarDOS (conforme está explicado no site) é coletar os softwares DOS disponíveis, empacotá-los e facilitar a localização e a instalação de aplicativos usando um gerenciador de pacotes habilitado para rede – exatamente como o apt-get, mas para DOS e capaz de ser executado até mesmo em um PC 8086, ou seja, um IBM-PC XT.

No site do projeto tem inclusive versões para download em CD, pendrive USB, imagem para o DOSEMU e disquetes de 360 Kb, 720 Kb, 1,2 Mb, 1,44 Mb e 2,88 Mb. e para ser do contra, o projeto não está no github. Aliás, ele não é versionado no git, mas no Apache Subversion.

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O 10 PRINT mais rápido do Oeste

8-Bit Show and Tell apresenta o Benchmark BASIC, um programinha em linguagem de máquina que permite medir o tempo de execução de programas em BASIC do Commodore 64. É um trabalho em progresso, por enquanto ele interrompe o programa quando ele preenche a tela. Detalhes no vídeo abaixo, no qual ele testa várias versões do famoso 10 PRINT com sucessivas otimizações.

No processo, ele mostra um monte de dicas pra melhorar a performance de programas em Commodore BASIC — algumas das quais se aplicam a quase todos os BASICs clássicos. (O que obviamente não inclui a gambiarra que faz variáveis inteiras serem mais lentas (!!!) do que as de ponto flutuante. Ah, Commodore…

Em tempo: TI/TI$ no Commodore equivale a TIMER no TRS-80 Color e TIME no MSX. Se alguém se lembrar como era no Apple II e outros, por favor comente abaixo.

Domingo dos filmes: Anotações de amor ao Newton.

Falamos do Apple Newton em episódios como o Repórter Retro 041, o Repórter Retro 059 e o Repórter Retro 082. O Cesar escreveu um artigo bem interessante, falando da relação da Apple com os processadores ARM e os desktops, o que envolve o Newton por tabela (o eMate 300, um “Newton com teclado”), e por último, falamos de um grupo de fãs do Newton, com direito a artigo da Wired.

Então, esses ardorosos fãs de um dos primeiros PDAs da história fizeram um documentário, chamado Love Notes to Newton. Este documentário é de 2018, tem inclusive ficha no IMDb. Diz a ficha:

Este é um filme sobre o significado de um assistente pessoal digital baseado em caneta, criado pela Apple Computer, para as pessoas que o usaram e para a comunidade que o adora.

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Linus Torvalds no encontro de usuários Digital, em 1994.

Essa veio do blog Virtually Fun, que a gente cita de vez em quando por aqui (porque a gente gosta mesmo), e apesar de ser um tanto quanto antigo (quase dois anos!), ainda é bem interessante.

Jon “Cachorro Louco” Hall é o atual presidente da diretoria do Linux Professional Institute, contou um pouco da sua história, e em particular, sobre seu primeiro contato com o Linux, então “um sistema Unix completo com o código fonte por apenas 99 dólares“. E também sobre como ele conseguiu articular para trazer um certo jovem programador finlandês para dar duas palestras no encontro de 1994 da Digital Equipment Computer Users’ Society (DECUS). Uma palestra é uma introdução ao Linux, e a outra é sobre os problemas de implementação no Linux. Ambas tem cerca de uma hora cada.

Então, ele recuperou os áudios das duas palestras e disponibilizou para quem quisesse ouvir. Os links estão nesse post do Virtually Fun, e valem a pena a audição.

 

Programando em 1987 versus hoje.

Curtis “Ovid” Poe, programador das antigas, irmão adotivo do Juan Castro (sim, eles tiveram o mesmo “Pai” na computação, o Color Computer), escreve um artigo onde ele fala sobre como era programar em 1987 e como é programar hoje. Aliás, programar não, desenvolver que é mais chique. É um artigo curto, mas que vale a leitura, nem que seja para fofocar da vida alheia (como a vida do Ovid).