É pessoal, agora temos mais um inquilino aqui em casa. Como vocês já estão cansados de saber, uma das fascinações que sempre encontrei no padrão MSX é que tem micro de tudo que é tipo, de tudo que é fabricante. E desde que fui liberto pelas amarras repressoras da madame (oi Maria Cláudia! Te amo!), resolvi dar vazão a um sonho antigo, que é ter um MSX de cada fabricante. Preferi deixar os nacionais (Expert e Hotbit) por último, e tenho conseguido manter firme nessa empreitada. Vocês já acompanham toda essa minha história, com vídeos e fotos e postsaqui no R+, de unboxings anteriores. Nisso chegamos até aqui… Com mais um unboxing. Agora tenho um MSX da National, o décimo MSX a habitar minha casa.
Um artigo no site de tecnologia britânico The Register, comemorando a efeméride e dando uma excelente história resumida da plataforma. Só deem um desconto pro nacionalismo britânico desbragado pró-Sinclair.
E, conforme prometido, continuemos a série! No “episódio anterior” descrevi a primeira metade do jogo (as linhas de 100 a 140) e, quem leu, deve ter percebido que exceto pela linha 140 todas as outras encarregam-se apenas em definir variáveis e a montar o ambiente necessário para o jogo acontecer.
Esta parte acabará sendo menos descritiva e conterá um pouco mais de ação. Justamente é a partir da segunda metade do código que está toda a ação do jogo. Vamos lá!
Mais um do nosso amigo Eliazer Kosciuk. É sabido até do reino mineral que a Argentina, na figura da Talent, produziu importou MSXs feitos pela Daewoo e vendeu sob sua marca na terra onde Maradona é Deus. Mas não sabíamos nada a respeito… Até agora.
Que tal uma entrevista com um dos donos da Talent na época? Tá aqui o vídeo, ó:
A Coreia do Sul pode não ter tido uma grande cena MSXzeira durante a época comercial do padrão, mas nos tempos atuais tem uma comunidade ativíssima, sempre se superando na arte.
***
De vez em quando falamos aqui dos experimentos da comunidade MSXzeira coreana com placas de OCM (e, toda vez, choramos com o fato deles não venderem pra fora da Coreia com medo de quem ainda tenha os direitos sobre as ROMs MSX). Graças ao MRC, temos o mais novo membro deste clube: o Zemmix Neo.
Os autores da belezura aí de cima, o grupo Retroteam Neo, só fez 100 destes OCMs com este belo case CNC emulando o Zemmix, a 260 dólares. E só. Só 100. Vendidos para a Coreia. E você não passou nem perto de comprar um deles. Tem um longo thread no forum do MRC pra quem não quer chorar sozinho.
***
Um dos que gostam de botar água na boca do resto do mundo é o usuário Painkilla, autor de diversos modelos de OCM. E que, agora, resolveu fazer seu próprio cartucho MIDI, a MIDI Interface 3, compatível com o TR GT e do tamanho de um cartucho Konami.
Para começo de conversa, uma página publicada no sisudo Wall Street Journal. Sério. Não, não estou de brincadeira. Duvida? Clica aqui, ó, e vai ler. Falando nisso, as festividades não param. A partir do MSX Resource Center, vemos a notícia de que a Weekly ASCII Magazine (uma revista semanal da ASCII) dedica matérias sobre a história do MSX, inclusive relações de Karuhiro Nishi com a Softbank, a importância da Toshiba para o MSX, o rompimento que o Panasonic FS-A1 criou no mercado (um MSX 2 custando US$ 300, enquanto todos os outros custavam em torno de US$ 1000…), entre outras. Imperdível.
Além, nosso amigo Eliazer Kosciuk homenageia o MSX no seu blog sobre geoprocessamento, saiu uma matéria no site Techtudo, vinculado ao Globo.com… E nós, aqui, estamos na semana MSX. Parabéns a esse que é “o mais mágico dos microcomputadores“, e indiretamente razão do nosso podcast e esse blog existirem. Afinal, todos os meliantes que cometem o Retrocomputaria começaram sua carreira nos MSX, e tornamo-nos amigos por causa do MSX. Parabéns não só ao micro, mas a todos nós, que amamos essa máquina.
… Nada melhor do que os comerciais da Gradiente e da Sharp, divulgando esse que é “o mais mágico dos microcomputadores”, o recém-balzaquiano… O MSX. Como vocês sabem (ou não), o MSX foi o primeiro microcomputador de 8 bits que foi amparado pela grande indústria de eletroeletrônicos de então. Logo, havia dinheiro para investir em marketing, merchandising e outros termos que eu não entendo, mas que fariam a máquina ser visível ao grande público. E entre eles, os comerciais para televisão.
Primeiro veremos o comercial da Gradiente. Este foi desencavado por Claudio H. Piccolo, e é o primeiro comercial, de 1985.
Agora, o comercial da Sharp, também desenterrado pelo Claudio, este é o do Hotbit preto, e é de 1988.
Ainda temos outros comerciais. Que tal esse, da Zemina, veiculado (óbvio) na Coréia? Sim, esse é tosco.
Sabemos que o áudio tem diversos momentos horrorosos e inaudíveis. Pedimos as mais sinceras desculpas. S..t happens.
Sobre o episódio
Sim, amigos! Cumprimos mais uma promessa e ao mesmo tempo comemoramos o 30º aniversário do padrão MSX falando da polêmica revista CPU.
Nesta parte do episódio
Falamos do conturbado surgimento e da saga da CPU Amiga, primeiro como encarte da CPU MSX e depois como revista em separada (e da influência da PCI), do que aconteceu com a CPU MSX depois da separação da CPU Amiga e – claro – mais histórias dos nossos convidados e mais piadinhas infames.
Também no episódio
Seção de notícias.
Ficha técnica:
Número do episódio: 34
Participantes: Ricardo, João, Cesar, Sander e Giovanni
Convidados: Juan Castro, R. Pontes e Roberto Silva
Não se esqueça de deixar seu comentário aí embaixo; afinal, seu comentário é o nosso salário. No entanto, caso você prefira, entre diretamente em contato conosco.