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PicoFox, para o Pico-8.

Você já ouviu falar do Pico-8? Eu também não, aí fui pesquisar, e achei algumas coisas interessantes… O PICO-8 é um videogame virtual. Sim, ele não existe fisicamente, só na Internet. Joseph “Zep” White o criou para estabelecer limites para os atuais desenvolvedores de jogos. Dizem que com crise se cresce. Bem, com restrições, a criatividade floresce. Todos nós que jogamos desde antes dessa geração leite com pera e creme de cacau com avelã resolveu nascer, sabemos que essa é uma afirmação válida.

Pois então, o PICO-8 é um desafio aos programadores atuais. Ele tem resolução máxima de 128 x 128 pixels, 4 canais de som, e limite de 32 Kb por “jogo”. Você pode programar ele em Lua e precisa pagar US$ 15 para poder programar para o PICO-8.

Interessante, não? Pois é, a última (ou penúltima) é que portaram o Star Fox (SNES) pro Pico-8, chamando-o de PicoFox.

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Um Stack Overflow para a Retrocomputação

se-iconUma parcela considerável dos nossos leitores e ouvintes ganham o pão de cada dia desenvolvendo software. E uma parcela considerável dessa parcela considerável usa, já há muitos anos, o Stack Overflow para sair de enrascadas.

O formato de ajuda colaborativa fez tanto sucesso que tornou-se uma rede de sites — a Stack Exchange — onde cada site é dedicado a um assunto, sem se limitar ao software, ou mesmo à computação… ou mesmo às ciências exatas. Há sites nessa rede sobre literatura, matemática, manutenção de automóveis, educação, religião, pôquer, idiomas, o diabo a quatro.
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Ler a Wikipédia num TRS-80 Model I, convenhamos, já e vandalismo.

Estamos falando de um micro lançado em 1977, cujo modo texto é 64×16 caracteres, preto-e-branco (sem escalas de cinza), que nem minúsculas tem, e com pseudográficos de 128×48… coisas… que só com muita caridade poderiam ser chamadas de pixels.

Pois Peter Cetinski resolveu desenvolver para ele um programa chamado TRSWiki, ligar uma interface de rede MISE e…
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A história secreta do hipertexto

Em 1945  Vannevar Bush apresentou ao mundo seu famoso ensaio, o “As We May Think“, nas páginas do jornal estadunidense The Atlantic. Nele era apresentado ao mundo a Memex. Uma máquina de memes? Claro que não! A Wikipedia conta o seguinte sobre ela:

(…) Bush imaginou e descreveu de maneira detalhada uma máquina capaz de estocar montanhas de informação, para posterior e rápida recuperação. Tal engenho, concebido para suprir as “falhas da memória humana” através de recursos mecânicos, é considerado o precursor do conceito de hipertexto.

Justamente este ensaio é considerado por muitos como aquilo que décadas depois veio a ser a Web. Correto? Digamos que o caderno de tecnologia do mesmo The Atlantic resolveu chafurdar um pouco na história para contar que na verdade não foi/é bem assim e remontando até a segunda metade do século XIX fala sobre visionários que a história (mais ou menos) esqueceu.

( OSNews )

Mais alguns links para alegrar seu dia.

  • Vintage Computer Sale – Este é uma espécie de agregadores de vendas de itens retrocomputacionais. Se você é interessado em computadores Apple, Atari, Commodore e não tem medo de enfrentar a Receita Federal numa remessa EUA-Brasil, este é um bom caminho para trilhar.
  • Collectors Weekly – Na verdade este é um site que reúne agregadores de vendas de itens colecionáveis em geral, e que tem uma seção para vintage computing. Também vale a visita, mas só agrega itens advindos de leilões estadunidenses.

A Web acaba de fazer 25 anos. E o hipertexto?

Ahn? Hiper o que?

Carma aê qui nóis ixprica. Hipertexto é, de maneira simplificada, o mecanismo de pular de um documento para outro através de indicadores (links) em palavras-chave. Coisa absolutamente corriqueira para nós mortais comuns nesta web que faz 25 anos, mas que em 1967 era algo absolutamente futurista. E que foi feito pela IBM, no Projeto HES.

Projeto HES, Universidade Brown, 1969O software rodava num mainframe S/360, usando terminais especiais com canetas ópticas (ainda não tinham inventado o mouse) e foi usado principalmente por universidades e pela NASA.

A história completa do HES e de seu sucessor aperfeiçoado, o FRESS (ainda nos anos 60) você pode ler aqui.

(Retro-Computing Society of RI via G+)