Na parte B do episódio 20 do podcast foi feita referência à versão deste vídeo no Youtube. E, para quem quiser baixá-lo para assistir quantas vezes quiser, em alta definição acesse:
A nova versão do dsktools para Linux (depois de 3 anos e meio!) facilita o trabalho de manipular DSKs e transferí-los para floppies que seu Amstrad CPC lerá.
Já o OpenCBM Archiver (Windows) automatiza o trabalho de utilizar o comando D64Copy do OpenCBM, criando sets de discos a partir de parâmetros fornecidos pelo usuário
Antes do atirador em primeira pessoa, houve o pensador em segunda pessoa… É assim que você é apresentado ao “GET LAMP“, o documentário sobre os text adventures, dirigido pelo arquivista e historiador da computação Jason Scott. Aliás, este é o segundo documentário dele no tema: O primeiro foi “BBS: The Documentary” (dividido em 8 episódios e cobrindo cerca de 25 anos de histórias sobre as bulletin board systems, as BBS).
Text Adventures?
As Text Adventures, ou IF (Interactive Fiction) como hoje são conhecidas, são um gênero de jogo eletrônico em que toda a interação com o usuário faz-se a partir de sentenças de texto, tanto a descrição do que está ocorrendo como a ação que o jogador deverá tomar. Para exemplificar melhor, o trecho de um jogo do gênero para Apple II chamada Leadlight:
> IN THE LINVILLE STUDENT LIBRARY
It is night. You are in the Linville
student library. The hum of idle
computers and photocopiers permeates the
ordered maze of books. The stacks are to
the south, the toilet is to the west and
the foyer is to the east.
You see the corpse of Charlotte.
You see a library desk.
You see an iPod
WHAT NOW?_
Como assim iPod? Acho que esqueci de dizer que Leadlight é de 2011…
Em uma época em que a capacidade gráfica, sonora e de processamento dos primeiros computadores pessoais era bastante limitada eles tornaram-se o principal gênero de jogos consumidos por seus usuários.
GET LAMP
Ele é composto por dois DVDs, o primeiro contendo o documentário propriamente dito e o outro com os trechos não incluídos das entrevistas (por exemplo as partes contendo spoilers sobre um ou outro jogo – há inclusive o imperdível “o spoiler para todos os jogos já criados!“) e uma série de outros arquivos. E por outros arquivos entenda: as músicas utilizadas no documentário, as fotografias, a arte da embalagem, versões digitalizadas de propagandas, os jogos (sim!) e muito mais – aliás, confesso que ainda não consegui analisar todo o conteúdo do segundo disco.
Ao colocar o primeiro DVD no aparelho você descobre que junto com o GET LAMP (disponível para ser reproduzido nas versões “interativa” e “não interativa”) estão ainda dois mini documentários: O primeiro é uma visita guiada realizada pelo Jason Scott na caverna Mammoth, localizada no estado do Kentucky/EUA, que é o maior sistema de cavernas do mundo e a inspiração para criação do primeiro text adventure. O segundo é sobre a INFOCOM, a mais bem sucedida empresa do ramo e a criadora da série Zork.
Com relação ao documentário, prepare-se para muita história: Você será apresentado aos mais diversos personagens, como exploradores de cavernas, professores, acadêmicos, colecionadores, desenvolvedores e, claro, jogadores (de longa data) deste gênero de jogos (e de outros também). A narrativa começa com o surgimento do gênero nos anos 1970, sua ascensão e eventual declínio comercial no final da década de 1980. Depois, ele trata do legado, estilo, forma de concepção, seu uso como ferramenta educacional e até mesmo de inclusão (qual jogo pode ser jogado por um cego?). Finalmente, ele encerra-se com o ressurgimento e redescoberta, com a popularização da Internet a partir da década de 1990. No final, os entrevistados respondem sobre o futuro das IF.
O documentário está disponibilizado sobre a Creative Commons-Attribution-Sharealike-NonCommercial, ou seja, ele é de livre distribuição. Porém se você quiser adquiri-lo, ele custa US$ 40,00 + US$ 9,00 (frete internacional) e pode ser comprado diretamente em http://www.getlamp.com (aceita-se PayPal).
Confesso que realmente vale a pena, tanto pelo conteúdo, como pelo acabamento de todo o material e até mesmo pela moedinha de colecionador incluída no pacote! E para terminar, claro, o trailer do documentário:
É pura retrocomputação!
Nota: Jason Scott está com dois outros projetos na cabeça, e busca financiamento para executá-los. Que tal você também ajudá-lo?
Michael J. Mahon é um tiozinho simpático que, conforme ele mesmo cita na sua página pessoal, por muitos anos projetou servidores para a HP mas pela diversão o Apple II é seu computador favorito. Um de seus projetos mais interessantes é o AppleCrate II um cluster composto de 17 placas de Apple //e interligadas no qual ele começou a brincar com redes, computação paralela e sintetização de som! Um exemplo deste trabalho foi executar a música When I’m 64 em gloriosos(sic) 16 canais de som! Seth Sternberger, o Naughtyboy, é músico e junto com Michelle, a ComputeHer, formam o 8-Bit Weapon. Ele também concebeu e ajudou no desenvolvimento do jogo de ação Silo64 para Commodore 64. Juntos este dois sujeitos desenvolveram o DMS Drummer.
O DMS Drummer é um sequenciador de bateria para Apple //e, //c. IIc+ e IIGS baseado em wavetable. De forma bem resumida (eu disse resumida!) na síntese de som por wavetable fragmentos de ondas sonoras são armazenadas e alteradas, em tempo de execução, para se conseguir imitar o som de um instrumento específico e ele já inclui oito sons de bateria: “bass“, “snare“, “rim shot“, “hand clap“, “tom“, “hat open“, “hat closed” e “lazer”. Que podem ser organizados em até 16 padrões e estes arranjados em até 256 combinações. E cada um dos sons pode ser ajustado para um tom específico e, claro, sua composição salva em disco para reproduções futuras.
O programa pode ser adquirido diretamente “no loja” do 8 Bit Weapon e custa USD$14,95 na versão gravada em disquete de 5,25″ (sério!) ou USD$9,95 em uma imagem de disco (aí você mesmo transfere para seu Apple — mas aí é uma outra postagem). Mas está disponível uma versão de demonstração do programa para quem quiser experimentar e ver como é, ela é limitada em 8 padrões e não possui opção para salvar o trabalho. E falando justamente em trabalho, no começo deste ano o músico State Shirt arrumou um //c, se perguntou que tipo de música conseguiria obter dele, resolveu testar o DMS Drummer e o resultado pode ser visto, e ouvido, aqui:
E para finalizar, eu testei o DMS Drummer, a interface é bem simples e todas as funcionalidades estão acessíveis rapidamente pelo teclado. Mas, como música não é meu forte, o máximo que consegui produzir foi alguma barulheira estranha e sem sentido! Algo bem diferente do que alguém que sabe o que está fazendo conseguiria. É um programa bastante interessante e que surpreende pela qualidade do som, ainda mais quando lembramos que o Apple II de 8-bit, ao contrário dos contemporâneos Atari (POKEY), C64 (SID) e MSX (AY-3-8910), não tem seus próprios integrados “de fazer barulho”.
PS: Já citamos o AppleCrateII pelo menos duas vezes no podcast, então… Vá lá conferir!
O RGCD anunciou o resultado da sua competição de desenvolvimento de jogos de 16k; o já citado C64anabalt, além de tirar o segundo lugar, foi disponibilizado em cartucho, o que certamente vai facilitar para jogar no seu C64 a conversão do famoso Canabalt.
Agora, se você não achou nada… que tal programar você mesmo? O blog espanhol Back2theRetro está fazendo um curso de programação em Assembly para o C64, usando a IDE C64 Kickass (somente para Windows).
Para quem é de revistas, duas opções: Commodore Free 56 (com direito a link para o C128.com, site sobre os/a Commodore lançado pelo próprio Bil Herd) e Amiga Future 94 (com edições em inglês e alemão).
Este é o Retrocomputaria 19, e atendendo a uma sugestão do ouvinte Daniel Campos (sim, atendemos sugestões bacanas de ouvintes!) falamos de periféricos novos para micros clássicos.
Claro, discutimos porque periféricos novos para micros clássicos (e não é só “porque é possível fazer”!), até para podermos falar de exemplos de periféricos feitos para micros clássicos após o encerramento da vida comercial deles: SCSI (MegaSCSI para MSX), IDE (CFFA para Apple II, MyIDE para Atari 8 bits), interface de drive (TK2000, ZX1541 para ZX-81), USB (ZXMatrix para ZXSpectrum), Ethernet (The Final Ethernet e 64NIC+ para Commodore 64, Obsonet para MSX), Ethernet+USB (NetUSBee para Atari ST/TT/Falcon).
E sim, notícias e emails ficaram para as próximas partes, tem MUITA coisa 🙂
Ficha técnica:
Participantes: Ricardo, João, Cesar, Sander e o Anônimo.
Duração aproximada: 58 minutos.
Músicas de fundo: Músicas variadas de jogos do Commodore 64 (SID).
Este é o episódio 14 do Retrocomputaria e, quando as falhas nos permitiram (aliás, pedimos desculpas pelas falhas), falamos sobre micros que viraram videogames e de videogames que viraram micros.
Nesta terceira parte, falamos de Commodore 64GS e Commodore 64, de Amstrad GX4000 e de Amstrad CPC, de Sega Teradrive, Amstrad MegaPC e Al-Alamiah AX990, e de Apple/Bandai Pippin. Além disso, emails e comentários.
Ficha técnica:
Participantes: Ricardo, João, Cesar, Sander e o Anônimo
Duração aproximada: 57 minutos
Músicas de fundo: músicas variadas de micros clássicos
Siga-nos no Twitter: @retrocomputaria. Envie-nos um email também, caso você prefira. Ou então comente aí embaixo. Nós iremos ler, acreditem!
Nesta edição, a apresentação ao vivo da banda SIDRip Alliance, na Arok Party #12, que aconteceu na cidade de Ajkarendek, Hungria) #12, no dia 19 de julho de 2010.
Duração: 57 min.
Lista das músicas:
Zoids vs ACE II
Giana Sisters
Compleeto
Kaos
Alliance vs Alibi
Swing
MSI Demo
Rubicon
Navy Moves
Duke Nukem
Last Ninja Medley
Interlude
Krakout
Boogie Factor
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Este é o episódio 8 do Retrocomputaria Podcast. No primeiro episódio com a presença efetiva do nosso quarto participante, o Sander, falamos de micros clássicos recriados em FPGA e respondemos à pergunta que não quer calar e da qual gostaríamos de saber da resposta de vocês nos comentários…
…computadores clássicos refeitos em FPGA são ou não são emulação?
Para completar o episódio, leitura de comentários.
Esperamos seus comentários sobre o episódio, e esperamos que gostem!
Ficha técnica:
Participantes: Ricardo, João, Cesar, Sander e o Anônimo.