(Slogan: “Você diz ‘obcecado’ como se fosse uma coisa ruim.”)
Arquivo mensais:agosto 2013
Pra começar “de mal” o final de semana…
Pois é, se você não for MSXzeiro (pois é, não resisti), há até uma chance deste post aqui ser inócuo (mas eu duvido). Assim, terminamos esta semana de labuta com mais um unboxing do Emiliano Fraga, o sujeito que comete o MSX Outer Haven, e o alvo agora é o sujeito acima (a foto não pertence ao unboxing, é minha e foi tirada durante o unbaging realizado em um restaurante japonês), sim o MSX2+ Zemmix Neo Lite (do qual já falamos) em toda sua glória, FPGA e alumínio vindo diretamente da distante Coreia do SulEspanha!
Não, não estamos roendo-nos de inveja. O que o faz pensar tal coisa?
Uma resenha de “Commodore: A Company on the Edge”
A história oficial, aquela, que às vezes é grafada com H maiúsculo, é contada pelos vencedores; no entanto, a história dos vencidos é tão, ou em muitos casos até mais, importante que a história dos vencedores para entendermos um determinado período.
O parágrafo acima, ou alguma variação menos confusa dele, deve ter servido de inspiração para Brian Bagnall escrever Commodore: A Company on the Edge. Não por acaso, boa parte do livro é gasto confrontando a história oficial sobre a Apple e os Steves, sobre Jack Tramiel (mostrando mais seu lado “bonzinho” e evitando ao máximo falar do escândalo da Atlantic Acceptance), ou mesmo tentando desenhar um Chuck Peddle praticamente como um semideus infalível (tirando sua passagem pela Apple, claro).
Talvez a maior crítica que se possa fazer ao livro, por ser independente do espírito do livro, foi feita pelo Digital Antiquarium; falta um trabalho sério de copidesque, porque em muitos momentos o livro é desnecessariamente maçante de se ler.
A esta altura do campeonato, imagino que o leitor deve estar achando que o livro é uma porcaria. Não, não é, pelo contrário! O livro é fantástico, seminal para entender a companhia de origem canadense e obrigatório na biblioteca de quem gosta de retrocomputação.
O autor vai fundo na busca das pessoas que fizeram a Commodore, não apenas os mais óbvios (Jack, Gould, Peddle, Yannes, Herd), mas vai descendo até os mais obscuros engenheiros. Na medida do possível, sai dos EUA e vai para as operações mundiais da Commodore. Se preocupa em tentar explicar o peculiar processo de decisão da empresa sob Jack Tramiel. Dá um grande espaço aos protótipos que não viram a luz do dia. Não tem medo do tecniquês e das minúcias técnicas, mesmo que acarrete prejuízo da clareza do texto. E ouve os atores da história.
(E a melhor parte é quando Jack Tramiel encontra uma criação de Sir Clive Sinclair. Brian narra tudo quase como um roteiro prontinho para um filme.)
O livro acaba em 1984, logo depois da saída de Jack Tramiel da empresa. Se, por um acaso, isso deixa uma sensação de frustração (Brian promete para este ano lançar um segundo livro, só sobre a era Amiga), por outro lado permite um exercício ótimo, que é ler os últimos capítulos do livro em concomitância com os últimos capítulos do sensacional Atari Inc.: Business is Fun (que você também deveria ler, e cujos autores foram entrevistados na Jogos 80).
Retrohitz #88 – Músicas do Sharp X68000
Este é o episódio 88 do Retrohitz.
Neste episódio, músicas do fantástico computador Sharp X68000.
Duração: 86 minutos
Lista de músicas:
- ’88 ACID REVIVAL – MACK
- Be Invoked – hally
- DEEPXPEED – Speeeed Hysteria
- demo-5 – Utabi
- GENOCIDE – hally , Utabi
- KICKPRESSURE – FAAST TYKOON
- metazaxxxiremix (remixed by Saitone) – coova lilil
- Neo X Rally Ver08 – Saitone
- Pyrotek Medley – hizmi
- Rave 2151 – hizmi
- Razor Destroyer – hizmi
- Skeng (Version) – quarta330
- Summer Carnival ’96 – hally
- ノチモニトクニモラ – Utabi
- Yorumachi – coova
- 無双太鼓 – hizmi
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[OFF] Sinclair
ZX-80, ZX-81, Spectrum 48, 128, +2 e +3 sendo levados à Feira Mundial de NY.
Frase do dia
Sobre emuladores:
“Ter o hardware original é como ter um orgasmo: é muito melhor quando você não precisa fingir que tem.”
— Rogério Kauer
(Sem desmerecer a enorme utilidade dos emuladores para desenvolvimento de software. Nem a dos orgasmos fingidos para a produção de filmes pornô.)
(Facebook)
De quando os computadores analógicos andavam sobre a Terra
Pensavam que não notaríamos mas notamos: a S.H.I.E.L.D. usa MSX!
Quem viu o filme Os Vingadores certamente lembra da cena onde Tony Stark, o Homem de Ferro, pega um agente da S.H.I.E.L.D. jogando Galaga quando deveria estar trabalhando.
O holandês Vincent van Dam da msx.org achou no YouTube um vídeo que muito provavelmente é o que usaram para fazer a cena. Detalhe: de um MSXzeiro brasileiro!
Leandro Correia, da comunidade MSX do FB, foi a fundo e conseguiu pausar os dois vídeos no momento preciso, eliminando toda e qualquer dúvida: é esse mesmo! O placar, a posição das naves e dos tiros, tudo! Vejam:
“Não esqueçam que a presença do Galaga versão MSX foi acidental, já que sabemos que essa plataforma nunca foi popular no EUA. Como o Leandro disse, pegaram o primeiro vídeo no youtube que viram e fizeram a edição com o áudio do arcade.”
Forth: os primeiros anos
Easter Egg do dia: staff do Sony F1-MK2 MSX2
Basta apertar Y e P enquanto o computador boota.
(via)