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Novo disco do Uridium.

Uridium

Após alguns anos, o disco do grupo de música eletrônica Uridium saíu pelo selo LowFi Records. O disco está disponível para compra somente pelo meio físico (*). São 17 músicas – contando com participações especiais de convidados como o Luís Gracioli e o músico profissional Leo Casper. O CD “físico” já está disponível para vender, assim como o pacote DeLuxe que inclui um CD, um poster especial (a arte refletirá as músicas em uma espécie de “historinha”) e uma fita cassete (sim, FITA CASSETE!) para os saudosistas de áudio vintage. Vinil é mais difícil de fazer, tá? O CD está custando R$ 10 + envio, e você pode encontrar na Always Discos e nas unidades da School of Rock. Mas podem ser encomendadas e recebidas pelos Correios também.
E aqui o clipe oficial do single “Blast Off!”, feito por Eric Parton:

Gostou? Bem, o Judão ouviu, resenhou e gostou.

(*) Segundo o Marcus Garrett nos informou, a versão digital era a “Release Candidate“, não era a definitiva, portanto eles solicitaram a remoção.

Luzes! Câmera! Retro!

Os dois livros escritos pelo mano parça Marcus Garrett narrando os primórdios da história dos videogames no Brasil já são figurinhas carimbadas na comunidade retrocomputacional tupiniquim. (E se você ainda não leu, vá comprar seus exemplares ontem.)

O que alguns talvez não saibam é que foi lançado um projeto para transformar esses livros em um documentário, financiado por crowdfunding.
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Música do dia: Monty on the Run, do C64

O vídeo não está legal, mas o que importa é o áudio. Monty on the Run é a continuação de Auf Wiedersehen Monty, lançado pela Gremlin Graphics para ZX-Spectrum, Amstrad CPC e Commodore 64. A trilha sonora é de Rob Hubbard, que vocês devem ter ouvido, no documentário “From Bedrooms to Billions“. Divirtam-se com a música.

Dica do Marcus Garrett.

Carregando fitas cassete no C64

Marcus Garrett, nosso chapa, mano parça e fornecedor de alguns dos posts mais bacanas que tivemos o prazer de publicar nesses anos de R+, vem nos trazer algumas curiosidades sobre fitas cassete e o Commodore 64. Segue o texto:

1545944_10152562392203439_3002524126679234752_nEu nunca havia carregado algo em cassette no Commodore 64. Acabei de carregar o jogo Saboteur a partir do cassete original da Durell. Fiquei surpreso ao constatar que não há som, o Datassette da Commodore é “mudo” e não há nem controle de volume nem de tom. Você depende somente do visual para saber se a carga está acontecendo.
1922094_10152562390183439_2841079385711179708_nAté que o jogo não demorou tanto para carregar, eu imaginava que ia ser um parto, he he he. Vejam as fotos anexas. Há barras coloridas durante a carga que são semelhantes às do Speccy.
A versão do C64 é praticamente idêntica à do Spectrum, só há uma música bem mais encorpada. O ninja já começa sobre o cais, ao passo que no Spectrum ele nada e sobe no cais.Ah! Já ia esquecendo. Não há a famigerada tela de disclaimer da Durell que vi, noutro dia, em um jogo da softhouse para o BBC Micro.
Agora, algumas fotos do jogo em si.
1382287_10152562404143439_8562111671040023499_n 10425085_10152562404148439_6481117998743029228_n 10501932_10152562404158439_3643243819811917182_n

Tape Extender, do C64.

E tome fita cassete. O Marcus Garrett comprou uma Tape Extender, uma interface que liga na porta de cassete do Commodore 64 e liga na interface 1541 Ultimate-II. A ideia é que a interface substitua o gravador cassete do C64, trazendo imagens de fitas cassete (arquivos .TAP) em um pendrive, e sendo lidos de lá.

A vantagem é clara: Nada mais de fitas cassete estragadas, amassadas, mofadas etc., e programas que não rodam por diversos motivos. Com a Tape Extender, tudo roda na primeira tentativa.

Ficou animado? Então separe € 107,40 pela 1541-U-II, mais frete. Quiser pegar as imagens de fitas cassete, este aqui é um bom repositório de imagens de fitas. Aqui embaixo tem outro vídeo, com um carregador de jogo que contém um jogo também! Ou seja, recursividade.

Algumas fotos estão aqui embaixo:

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Carregando rápido a partir de uma fita cassete.

Honestamente, fita cassete para mim só tem um jeito de ser acelerado, e é a 9,8 m/s2. Mas nosso parça Marcus Garrett manda-nos um comentário a respeito de algumas fitas que ele trouxe da sua viagem á Inglaterra, Vamos ao que ele disse:

Aproveitei hoje para testar os cassetes da coletânea “The Collected Works”, com jogos da Ultimate Play The Game que eu trouxe da Inglaterra na bagagem, e me deparei com um tipo de carga bem bacana e em alta velocidade. Fiz este vídeo da carga de JetPac (é rapidinho, tem pouco mais de dois minutos) para demonstrar, está aí em cima.
Cada jogo tem a tela de apresentação carregada de uma forma diferente (ora de cima para baixo, ora como um mosaico, ora de lado etc.) e há sempre um conta-giros, o que facilita bem. Jogos que normalmente levariam de 5 a 10 minutos, carregam de 2 a 5, só que o gravador tem que estar bem ajustadinho, caso contrário, dá erro. Na verdade, de 11 jogos, 9 rodaram em meu +2 cinza. Os que não rodaram apresentam um amassadinho nas fitas bem nas respectivas partes.
Curioso, não?

 

Bonaccorsi – O Menino Que Mudou a História do Atari

atari_logoOk, a gente vem sempre tentar justificar por que estamos colocando um post falando da Atari enquanto fabricante de videogames, etc e tal… Mas a gente gosta da Atari e pronto. Então, o nosso amigo Marcus Garrett nos indicou a leitura de um artigo muito interessante que está no blog do TomBrazil (Antônio Borba, para os não iniciados), sobre Luiz Bonaccorsi, o primeiro brasileiro a vender no eBay os cartuchos de Atari produzidos no Brasil.

Bona foi alvo de controvérsias. O próprio Garrett admitiu que estava errado ao criticá-lo severamente, ao “vender nossa história no eBay”. Tolice. Ele tornou-se especialista nas feiras de quinquilharias (Praça XV, Campo Grande, Santa Cruz, Bangu, Areia Branca – Belford Roxo, etc) muito antes da gente ir lá procurar. E é um artigo delicioso, de leitura imperdível. Vale a leitura.