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1541, por que tão complicado?

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Faz algum tempo eu escrevi dois artigos falando sobre o famigerado e mítico Commodore 1541, ou C1541 para os iniciados. Agora foi a vez do Ilkka Sjöstedt fazer algo bem parecido e tecer algumas palavras sobre esta curiosa peça de hardware. Inclusive um equipamento que não só não era da Commodore como nem ao menos era um computador que o utilizou.

Vamos comparar?

ls120_c1581-1Pois é, temos aqui duas fontes de alimentação! Do lado esquerdo a da versão externa — porta paralela, povo — do LS-120 da Imation (subsidiária da 3M), o primo bombado do drive de disquetes de 3,5″ com capacidade de 120 MiB. E do lado direito a do C1581, o irmão de 3,5″ e 800KiB do notório C1541, ambos da Commodore. Repararam a semelhança entre elas? Vamos ver mais de perto?

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Só quem entende de retrocomputação E de Fórmula 1 vai entender isto.

Pois bem, Don Fernando das Astúrias passou a ser o piloto que mais marcou pontos na história da Fórmula 1 (um recorde que, com as várias mudanças de pontuação ao longo dos anos, não significa #§$%@ nenhuma) e resolveu comemorar botando o total de pontos no capacete dele pro GP da Índia que acontece amanhã:

Alonso1571Imediatamente, a Ferrari mandou que Felipe Massa também mudasse o capacete:

Massa1541

Fazendo um Raspberry Pi virar drive de um Commodore 64

Como já falado em outras ocasiões, o drive de disquete 1541, do Commodore 64, é comicamente — quase memeticamente — lento porque comunica-se com o computador usando uma interface serial e um protocolo muito do chinfrim. Mas o objetivo aqui não é trollar o João Fidélis, o dono de 1541 mais folcloricamente emblemático da cena retrocomputacional brasileira. Em vez disso, foquemo-nos em uma palavra mágica: serial. Aí invoco a primeira frase de um post recente daqui do blog:

“Raspberry Pi. Internet. Cabos seriais. Micros clássicos. Parece bacana isso tudo junto. E é.”

Chris “FozzTexx” Osborn concorda. Por isso ele implementou o supracitado protocolo serial chinfrim (também chamado de IEC) num Raspberry Pi, colocou um conversor de nível TTL para compatibilizar o bicho com RS-232 e, ipso facto, transmogrificou-o em drive de Commodore! Se não acredita, vejam com seus olhos que a terra há de comer:

Como o protocolo IEC é notoriamente cascudo, a implementação não é ainda 100% completa, então é um trabalho em progresso ainda. O código-fonte da brincadeira está disponível no Github.

(Insentricity, via /r/retrobattlestations)

Os “primos” lusitanos do C1541

Veio de além-mar, diretamente de terras lusitanas, a notícia de que a Timex de Portugal parecia ter muito mais autonomia com a matriz estadunidense do que se imaginava! Sim, a mesma foi responsável pelo desenvolvimento de produtos da joint-venture Timex Sinclair comercializados na Europa e exportados para os EUA.

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A volta do ensaio rápido sobre o 1541

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Vendo o 1541 por um outro ângulo…

E voltamos a falar do 1541 (como sempre fazemos por aqui), mas agora cumprindo a promessa de continuar o assunto do post anterior e dar um pouco de luz sobre este folclórico periférico desenvolvido pela Commodore.

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Um ensaio rápido sobre o 1541

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“Rápido” e “1541” na mesma frase? Pode isso, Arnaldo?

Tanto em micros clássicos como nos “não clássicos”, quando falamos de unidades de leitura de discos flexíveis — no popular: drive de disquetes — temos logo a imagem do computador, de uma interface controladora espetada ao barramento dele e lá, no final, a referida unidade. E esta a visão funciona bem para quase todos. Mas, como em toda regra há sempre uma exceção, existem computadores em que não se conectam controladoras específicas porém, usa-se para tal, uma porta de uso geral (sim, qualquer analogia ao USB não seria mera coincidência).

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