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MMO para Commodore em campanha para voltar à vida.

MMOs não são exatamente novidades, como podemos ver. Em 1986, a LucasFilm (sim, ela mesmo, a do Istá Uár) fez esse jogo, Habitat, para ser jogado em rede no Quantum Link, o serviço online que era acessível via Commodore 64 e que depois deu origem ao America Online. Aliás, o Habitat teve versões para C64, Mac OS, Windows e FM-Towns.

Então, em 2016 o projeto de retomar o jogo foi encabeçado por Alex Handy, fundador do Museum of Art and Digital Entertainment. Em julho de 2016, o código fonte foi liberado segundo a licença MIT (código aberto), e colocado no Github. Em fevereiro de 2017, um dos autores (Randy Farmer) iniciou um projeto para dar continuidade ao desenvolvimento do Habitat (agora chamado NeoHabitat). Eles estão na fase de busca de colaboradores, e já tem um servidor disponível no Quantum Link Reloaded.

Alguém se aventura a portar o cliente para outras plataformas? Seria interessante ver um MMO como esse rodando em outras máquinas retro. Caso a se pensar.

Enésimo projeto de um “MSX 3″…

msx_vr_logoNão sei quanto a vocês, mas eu já vi vários projetos de “MSX3” sendo planejados e não sendo concluídos. Alguns estão inclusive na ativa hoje em dia. Vamos lá:

  • Projeto Jupiter – projeto dos holandeses.
  • Projeto Genesis – Acho que era dos suíços, da Sunrise Swiss.
  • EMSX – Coisa do Leonardo Padial, espanhol.
  • Projeto “sem nome” – Eu esqueci, era uma ideia do Edson Pires, brasileiro.
  • Ciel 3++ – Ademir Carchano.
  • Projeto EDUCAR – na verdade um micro novo, baseado nos conceitos do MSX. Por Ademir Carchano também.
  • ESE MSX System 3 – feito pelo pessoal do ESE Artists’ Factory (japonês), virou o One-Chip MSX.
  • Orbit – do pessoal do WORP3, que bolou a MIDI-PAC. Sim, vai ter MIDI.
  • O MSX da Tecnobytes – apesar de alguns acharem o contrário, o projeto está andando.

Note que é quase certo que eu esqueci de algum projeto. Aliás, os que devem ser lançados são os dois últimos, além do que já saíram.

Agora temos mais um projeto, o MSX-VR.

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A placa “definitiva” para saída de vídeo do MSX.

Procyon_cx5mUma dos prazeres dos “futucadores de hardware” é expandir a capacidade dos seus micros até muito além do que já foi feito. E o Maxim Vlasov, do site Meteor M, resolveu fazer com FPGA (ora, o que mais poderia ser?) uma placa que ele considera a definitiva para saídas de vídeo no MSX. Reparou a foto acima? Sim, saída HDMI. Aliás, sabe o que é melhor do que uma saída HDMI? Duas saídas HDMI, e essa placa tem. Então, o que achou? Segundo o autor, está para sair. Não sei se vai sair ou não, mas que é legal, é.

Google, Cambridge, museu… E BBC Micro!

Segue a notícia do Cambridge News:

Google (que vocês sabem quem é) depositou uma quantia substancial mas não informada em um museu da computação na cidade de Cambridge, o Centre for Computing History. Eles anunciaram uma parceria com o grande G para introduzir (no bom sentido) a garotada inglesa na programação ao longo de todas as Ilhas Britânicas.

E o melhor: Serão usados o Raspberry Pi e computadores clássicos, como o BBC Micro! A parceria com o Google permite que tudo isto seja possível, segundo o diretor do museu, fora o apoio de empresas como Samsung também.

Nas palavras do diretor, Jason Fitzpatrick, “Usar um computador é uma pequena parte de todo o conjunto. Muito do prazer vem da experiência direta de escrever programas, perseverar para superar problemas e finalmente produzir código que funciona. Nossa meta é trazer a diversão de volta à programação”.

Legal, não? E o Beeb volta para a escola!

Computação na nuvem não é algo tão novo assim…

Vocês já ouviram falar da Nabu? Não, não é isso que você está pensando. A Nabu é uma empresa canadense, com sede em Ottawa, criada no início dos anos 1980. Apesar das propostas ousadas para a época, a Nabu não resistiu ao avanço dos IBM-PCs, e perdeu. Entre os projetos interessantes, temos o Nabu 1100 (Z-80, barramento S-100, 2 drives de 8″, rodando CP/M, na forma de um pequeno móvel, com impressora), mas o que é mais curioso é o que falaremos a seguir.
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