UMA: Um porrilhão de jogos de ZX Spectrum no seu navegador.
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O que é o Apple //π? – partes II, III e IV
Na quinta-feira passada (dia 12/12) liberou mais alguns vídeos autoexplicativos sobre o projeto Apple //π, são eles:
Ainda funciona no Apple IIc!
E atendendo aos pedidos… suporte ao Apple II Plus
http://www.youtube.com/watch?v=LEX5yDKCIMw
Já dizia Lavoisier: “Nada se perde, tudo se transforma.”
Lembram do Minitel? Pois bem, com o fim do serviço em 2012, é de se supor que todos aqueles terminais que serviam única e exclusivamente para acessar a tal “internet francesa” se tornaram pesos de papel, ou, na melhor das hipóteses, doadores de componentes, certo?
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DriveWire Lite
Mais um da série “Raspberry Pi + micro clássico + serial = diversão”. Desta vez, depois do Tandy 102 e do C64, é a vez do TRS-80 Color Computer.
Os fãs da plataforma já conhecem há muito tempo o DriveWire, software que permite ao CoCo acessar drives virtuais no PC via porta serial. Você roda a ROM do Drivewire no seu CoCo, e deixa um software servidor rodando no PC, atendendo às requisições de leitura e escrita via serial.
Esse software é feito em Java e tem uma interface gráfica cheia de firulas. O que significa que ele é pesado. Por exemplo, tentar rodá-lo em um Raspberry Pi de 256MB leva a nada além de dor e sofrimento.
Aí resolvi pegar a especificação do protocolo e reimplementá-la (de maneira ainda incompleta) na linguagem C. Num acesso de absoluta falta de criatividade, chamei de DriveWire Lite. O resultado vocês veem aí embaixo.
O programa ocupa míseros 10 KB (Não 10 M, 10 K!) e o impacto dele no processamento é, essencialmente, zero. Tem muita coisa pra melhorar ainda (principalmente quanto à configurabilidade) mas já dá pra se divertir.
Aeros for Pi
Que? Não necessariamente diz respeito a retrocomputação, mas fala de Raspberry Pi e, vamos ser sinceros, a gente gosta pra caramba de falar dele! O projeto AEROS é uma distribuição hibrida de GNU/Linux, mais precisamente Debian, com o AROS. Ela está disponível para plataformas x86 e, claro, ARM, ou seja, nosso bom e (ainda não tão) velho Raspberry PI!
Rodando jogos de Nintendinho no Linux. Não é emulador. Não é remake.
A gente procura se manter fora do assunto videogames, pois nossa raison d’être são os computadores. Clássicos. (Menos o seu PC, que é velho.) Mas volta e meia acontece algo no universo videogamístico que a gente simplesmente tem que mencionar.
E o que foi feito aqui, repetindo, não é um emulador nem um remake. Foi algo várias ordens de magnitude mais heavy metal. Veja abaixo:
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Retrocomputação com dois dígitos!
Especialmente destinada aos que acham que retrocomputação é coisa de computador de 8-bits e programação em BASIC! Ela também pode ser de 16-bit ou 32-bit e ser baseada em UNIX (que diga-se de passagem já é quarentão)! Sejam bem vindos ao Obsolyte – “onde o antigo é elyte!”
Um 6502 em um ambiente embarcado moderno.
Essa saiu no Hackaday:
É comum vermos projetos com Linux embarcado por aí, mas poucos são hacks de hardware. Só que o Matt Porter fez foi acessar um 6502 diretamente, a partir de um ambiente Linux.
Ou seja, vocë pode escrever código para o 6502, carregá-lo e executá-lo a partir de um ambiente Linux. Ficou curioso? Vai lá olhar.
Nova versão do Z80DASM.
Depois de quatro anos, Tomaž Šolc lança uma nova versão do seu cross-disassembler de Z80 para Linux, o Z80DASM. Se você é fã de software livre e tem vontade de se aventurar na linguagem de máquina desse nosso querido microprocessador… Ele tem pacotes para Debian/Ubuntu e Fedora. Uma versão para Windows está nos planos.
O Linux se rende aos 8 bits
Linus Torvalds, antes de desenvolver seu próprio kernel, foi usuário e programador Sinclair QL. Durante muito tempo esta foi a única ligação entre Linux e 8 bits.
(Sim, eu sei que o QL é uma máquina de 32 bits, mas o barramento externo do 68008 é de 8 bits, então vamos forçar um pouco. Espero que entendam.)
Até que Dimitry Grinberg, velho conhecido da comunidade PalmOS (que, originalmente, usava Motorola Dragonball), resolveu provar que é possível rodar Linux num computador 8 bits. Pegou um ATmega1284p (microcontrolador de 8 bits, rodando a 20MHz, com 16Kb de SRAM e 128Kb de Flash), juntou módulos SDRAM de 30 pinos, um cartão SD e, para emular a necessidade de CPU e MMU de 32 bits do kernel Linux 2.6, escreveu um emulador ARM para o ATmega.
O resultado disso tudo? Uma máquina de 8 bits que roda Linux. Que funciona. Muito lento, é verdade – com uma CPU emulada a 6,5MHz, demora 2 horas pra chegar ao shell e mais 4 horas para bootar toda a instalação Ubuntu – mas funciona. É o “pior Linux do mundo”, como definiu o Hack a Day, mas também um dos mais simples, senão o mais simples.
Se você estiver disposto, tem um vídeo de 3 horas e meia com todo o processo, mas acho que você vai mesmo querer ver a “versão compactada”, com 11 minutos.
E agora sabemos que, sim, Linux roda em 8 bits 😉