Neste episódio, fechamos a Santíssima Trindade dos chips de micros clássicos com um dossiê sobre o Motorola 68000. Falamos dos membros da família (68020, 68030, 68040, 68060), dos não-membros da família (68050, 68070), do impacto do PowerPC, dos herdeiros (ColdFire e DragonBall), de quem mais fez 68000, de usos do chip em computadores (Apple, Atari, Commodore Amiga, NeXT, Sharp X68000, calculadoras TI, PDAs da Palm e Handspring, AlphaSmart, SGI, Sun, Sinclair QL) e não apenas (emulador de XT/370, placa para Cobra XPC rodar SOX, TGV, EuroFighter, ônibus espacial, Sega MegaDrive/Genesis, SNK NeoGeo, Atari Jaguar, arcades) e de sistemas operacionais (CP/M, TOS, NetBSD, Linux, OpenBSD, SunOS, A/UX, NeXTStep/OpenStep, Amiga UNIX, Domain/OS, OS-9, Apple System/MacOS, TripOS – depois AmigaOS, PalmOS, Human68k, Sinclair QDOS).
Este episódio de 1988 do Computer Chronicles foi achado meio que por acaso, apareceu no meio dos vídeos sugeridos e, obviamente, não pude deixar de assisti-lo. Nele Stewart Cheifet e Gary Kildall (sim, o tiozinho do CP/M) apresentam os, então, novos lançamentos da Apple: o Apple IIc+ (a versão turbinada e com drive de disquetes 3,5″ do Apple IIc lançado 4 anos antes) e a versão 4.0 do GS/OS o sistema operacional que substituiu o ProDOS no Apple IIGS.
E tem muito mais, tem um Apple I dentro de uma “maleta 007”, John Sculley (então CEO da Apple), Macintosh IIx lendo disquetes de PC (uau!), Apple IIGS acessando uma unidade leitora de CD-ROM, Paintworks Plus e a Anne Bachtold (que deve ter sido a inventora do mousepad — Por que? Assistam o vídeo!).
Resolvi montar uma pequena compilação com a sugestão de três filmes para serem assistidos neste feriado. Creio que todos já foram citados (algumas ou várias vezes) no podcast e todos tem relação direta aos assuntos tratados aqui,
Quem acompanha o Retrocomputaria Podcast há algum tempo vai se lembrar dos episódios 11 (sobre CP/M) e também o 12 (sobre Commodore versus Atari). Pois é, isto aqui está relativamente ligado a eles! Não é recente, na verdade já é até bem antigo, de 2008, mas um hacker alemão chamado Andre Pfeiffer resolveu levar paz às duas comunidades ou, o provável, colocar mais lenha na fogueiragasolina no incêndio.
O que ele fez?
Se aproveitando de uma característica do Amiga 1000, a carga do KICKSTART (BIOS, ou firmware se quisermos ser mais “modernosos”) a partir do disquete, ele resolveu adaptar o TOS, o sistema operacional do ATARI ST, para rodar nele!
Até aí nada de mais pois existem vários emuladores de ATARI ST para AMIGA como, por exemplo, o CHAMALEON. Mas no vídeo não está havendo emulação, e sim a execução do TOS de modo nativo no hardware do A1000. Acontece que a área da memória onde o KICKSTART é carregado tem 256Kb e já que o TOS ocupa 192Kb acabam sobrando uns 64Kb para se colocar todas as rotinas específicas para a arquitetura do AMIGA.
E como disse o autor, só queria tê-lo feito há 20 anos!
E onde entra o CP/M na história?
O sistema operacional dos ATARI ST, o TOS, é um sujeito chamado GEMDOS e que é uma versão empacotada de CP/M para 68000 com a interface gráfica GEM, ambos da DIGITAL RESEARCH. E, conforme dito no episódio 11, o CP/M foi originalmente concebido para rodar em vários modelos de computadores com processadores i8080 (ou Z80), que apenas uma parte dele, o BIOS, era responsável pelo acesso ao hardware e que precisava ser escrita para cada equipamento. Nesta arquitetura as aplicações escritas pelo CP/M conseguiriam ser executadas sem necessidade de ser compilada para cada máquina em específico.
E justamente o TOS herdou tudo (de bom e de ruim) destes caras, principalmente a arquitetura que já previa uma certa “abstração de hardware” (consultem nos verbetes da Wikipedia sobre a BIOS do CP/M e a VDI do GEM).
(shownotes propositalmente em 80 colunas e sem acento)
KAYPRO II 64k CP/M vers 2.2
A>DIR B:
B: EPISD11A TXT : NOTAS11A TXT : RECAD11A TXT : EPISD11B TXT
B: NOTAS11B TXT : RECAD11B TXT : EPISD11C TXT : NOTAS11C TXT
B: RECAD11C TXT
A>TYPE B:EPIS11C.TXT
O Retrocomputaria comeca 2011 falando do primeiro grande padrao da industria,
o CP/M. Neste episodio, os descendentes do CP/M (DR-DOS, ViewMAX, Multiuser
DOS), a influencia do CP/M em outros sistemas (MSX-DOS, Atari TOS, MS-DOS), o
que aconteceu com a Digital Research e com Gary Kildall e Tim Olmstead e
relembramos algumas maquinas famosas que rodaram o sistema.
Alem disso, leitura de emails e comentarios.
A>TYPE B:NOTAS11C.TXT
Participantes: Ricardo, Joao, Cesar, Sander e o Anonimo
Duracao aproximada: 64 minutos
Musicas de fundo: musicas de MSX
A>TYPE B:RECAD11C.TXT
Siga-nos no Twitter: @retrocomputaria. Envie-nos um email tambem, caso voce
prefira. Ou então comente ai embaixo.
Nos iremos ler, acreditem!
(shownotes propositalmente em 80 colunas e sem acento)
KAYPRO II 64k CP/M vers 2.2
A>DIR B:
B: EPISD11A TXT : NOTAS11A TXT : RECAD11A TXT : EPISD11B TXT
B: NOTAS11B TXT : RECAD11B TXT : EPISD11C TXT : NOTAS11C TXT
B: RECAD11C TXT
A>TYPE B:EPIS11B.TXT
O Retrocomputaria comeca 2011 falando do primeiro grande padrao da industria,
o CP/M. Neste episodio, mais membros da familia CP/M (CP/M-86, CP/M-68K,
CP/M-8000, MP/M-86 e a interface grafica GEM), o bus S-100, a importancia do
surgimento do “padrao CP/M” para uma industria acostumada a incompatibilidade,
os principais aplicativos para CP/M, maquinas CP/M (incluindo maquinas
especiais como DEC Rainbow, Prologica Sistema 700 e as maquinas CP/M da Cobra),
as placas de compatibilidade para o CP/M rodar em maquinas originalmente
incompativeis (Microsoft Softworks Z80 para Apple II, modulos externos Z80 para
Atari 8 bits e BBC Micro, C128)
E o Retrocomputaria esteve na Campus Party 2011! No final do episodio, o relato
da participacao do podcast (quer dizer, do Ricardo).
A>TYPE B:RECAD11B.TXT
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prefira. Ou então comente ai embaixo.
Nos iremos ler, acreditem!
(shownotes propositalmente em 80 colunas e sem acento)
KAYPRO II 64k CP/M vers 2.2
A>DIR B:
B: EPISD11A TXT : NOTAS11A TXT : RECAD11A TXT : EPISD11B TXT
B: NOTAS11B TXT : RECAD11B TXT : EPISD11C TXT : NOTAS11C TXT
B: RECAD11C TXT
A>TYPE B:EPIS11A.TXT
O Retrocomputaria comeca 2011 falando do primeiro grande padrao da industria,
o CP/M. Neste episodio, o inicio, Gary Kildall, Tim Olmstead, as tres camadas
(BIOS, BDOS e CCP), os legados tecnicos (extensoes, FAT12, nomes de drives), os
membros da familia CP/M (CP/M 1.0, CP/M 2.2 – com destaque para o HB-MCP da
Epcom, CP/M 3.0/Plus, MP/M I e II).
Para terminar, a secao de noticias.
A>TYPE B:NOTAS11A.TXT
Participantes: Ricardo, Joao, Cesar,Sander e o Anonimo
Duracao aproximada: 50 minutos
Musicas de fundo: musicas de MSX
A>TYPE B:RECAD11A.TXT
Siga-nos no Twitter: @retrocomputaria. Envie-nos um email tambem, caso voce
prefira. Ou então comente ai embaixo.
Nos iremos ler, acreditem!
Este é o episódio 5 do Retrocomputaria Podcast. Nessa parte, falamos rapidamente dos CP/M brasileiros, do papel das revistas de eletrônica, especulações sobre a origem das terminologias dos micros da Prológica (CP) e da Microdigital (TK), os micros que não tiveram clones no Brasil e clones de ZX-81 (com destaque para o Ringo e o Dismac D-8000, o primeiro micro brasileiro vendido no varejo), Apple II (com destaque para o TK3000IIe), Spectrum (e a indústria em torno do Speccy no Brasil) e TRS-80 (com destaque para o CP500 e suas diversas variações).
Esperamos seus comentários sobre o episódio, e esperamos que gostem!