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Episódio 36 – Dossiê Amiga – Parte A

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Atenção

Se em alguns momentos o áudio do episódio está metalizado demais ou ruim em geral, pedimos desculpas.

Sobre o episódio

Este episódio é o Dossiê Amiga, onde falamos da criação de Jay Miner.

Nesta parte do episódio

Falamos do sonho de Jay Miner, da gênese do Hi-Toro, de como virou Amiga, de como quase parou na Atari e de como a Commodore acabou comprando Amiga, Jay Miner, Larry Kaplan, RJ Micah etc para conseguir seu computador de próxima geração.

(Sim, claro, falamos de toda a brigalhada jurídica entre Amiga Inc, Commodore e Atari Corp)

Também falamos das especificações do Amiga 1000 e dos conceitos básicos da plataforma.

Também no episódio

Seção de notícias

Ficha técnica:

  • Número do episódio: 36
  • Participantes: Ricardo, João, Cesar, Sander e Giovanni
  • Pitaqueiro residente: Juan
  • Convidado: Ritcho
  • Duração aproximada: 71 minutos
  • Músicas de fundo: Músicas de MODs
  • Download em ZIP

URLs do podcast:

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Uma resenha de “Commodore: A Company on the Edge”

A história oficial, aquela, que às vezes é grafada com H maiúsculo, é contada pelos vencedores; no entanto, a história dos vencidos é tão, ou em muitos casos até mais, importante que a história dos vencedores para entendermos um determinado período.

O parágrafo acima, ou alguma variação menos confusa dele, deve ter servido de inspiração para Brian Bagnall escrever Commodore: A Company on the Edge. Não por acaso, boa parte do livro é gasto confrontando a história oficial sobre a Apple e os Steves, sobre Jack Tramiel (mostrando mais seu lado “bonzinho” e evitando ao máximo falar do escândalo da Atlantic Acceptance), ou mesmo tentando desenhar um Chuck Peddle praticamente como um semideus infalível (tirando sua passagem pela Apple, claro).

Talvez a maior crítica que se possa fazer ao livro, por ser independente do espírito do livro, foi feita pelo Digital Antiquarium; falta um trabalho sério de copidesque, porque em muitos momentos o livro é desnecessariamente maçante de se ler.

A esta altura do campeonato, imagino que o leitor deve estar achando que o livro é uma porcaria. Não, não é, pelo contrário! O livro é fantástico, seminal para entender a companhia de origem canadense e obrigatório na biblioteca de quem gosta de retrocomputação.

O autor vai fundo na busca das pessoas que fizeram a Commodore, não apenas os mais óbvios (Jack, Gould, Peddle, Yannes, Herd), mas vai descendo até os mais obscuros engenheiros. Na medida do possível, sai dos EUA e vai para as operações mundiais da Commodore. Se preocupa em tentar explicar o peculiar processo de decisão da empresa sob Jack Tramiel. Dá um grande espaço aos protótipos que não viram a luz do dia. Não tem medo do tecniquês e das minúcias técnicas, mesmo que acarrete prejuízo da clareza do texto. E ouve os atores da história.

(E a melhor parte é quando Jack Tramiel encontra uma criação de Sir Clive Sinclair. Brian narra tudo quase como um roteiro prontinho para um filme.)

O livro acaba em 1984, logo depois da saída de Jack Tramiel da empresa. Se, por um acaso, isso deixa uma sensação de frustração (Brian promete para este ano lançar um segundo livro, só sobre a era Amiga), por outro lado permite um exercício ótimo, que é ler os últimos capítulos do livro em concomitância com os últimos capítulos do sensacional Atari Inc.: Business is Fun (que você também deveria ler, e cujos autores foram entrevistados na Jogos 80).

Todos os monitores da Commodore

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Commodore 1936 ou SyncMaster 3?

Na verdade eles não eram “bem” da Commodore. Eram produzidos pelas mais diversas fabricantes, nos lugares mais variados e só recebiam a etiqueta da empresa (quase) canadense. Justamente o bom e velho OEM! A compilação desse quebra-cabeças foi tarefa do húngaro Varga Gábor e o resultado vocês conferem clicando aí na foto do SyncMaster 3 Commodore 1936 acima!

A volta do ensaio rápido sobre o 1541

http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/c/c0/Commodore64_fdd1541_back.jpg/640px-Commodore64_fdd1541_back.jpg
Vendo o 1541 por um outro ângulo…

E voltamos a falar do 1541 (como sempre fazemos por aqui), mas agora cumprindo a promessa de continuar o assunto do post anterior e dar um pouco de luz sobre este folclórico periférico desenvolvido pela Commodore.

Continue lendo A volta do ensaio rápido sobre o 1541

Um ensaio rápido sobre o 1541

http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/1/1b/Commodore64_fdd1541_front_demodified.jpg/800px-Commodore64_fdd1541_front_demodified.jpg
“Rápido” e “1541” na mesma frase? Pode isso, Arnaldo?

Tanto em micros clássicos como nos “não clássicos”, quando falamos de unidades de leitura de discos flexíveis — no popular: drive de disquetes — temos logo a imagem do computador, de uma interface controladora espetada ao barramento dele e lá, no final, a referida unidade. E esta a visão funciona bem para quase todos. Mas, como em toda regra há sempre uma exceção, existem computadores em que não se conectam controladoras específicas porém, usa-se para tal, uma porta de uso geral (sim, qualquer analogia ao USB não seria mera coincidência).

Continue lendo Um ensaio rápido sobre o 1541

Pixel Heaven e OzKFest!

Diretamente da terra natal de Joseph Conrad — espero que ninguém aqui acredite que seja a Inglaterra — chega o relato fotográfico de Marcin Juszkiewicz da Pixel Heaven, ocorrida nos dias 15 e 16 do mês anterior em Varsóvia. Há várias fotos bastante interessantes de vários modelos de computadores da Acorn, Atari, Commodore, Sinclair, além de curiosos espécimes da fauna local e um simpático X’Press SVI-738 — só mesmo sendo polonês pra gostar de Spectravideo, né Ricardo? 🙂

E das terras lá de baixo vem notícias dos cangurus, digo, da OzKFest na simpática cidade de Brisbane (com este nome só pode ser simpática), um evento de entusiastas de Apple II que está sendo planejado não só para acontecer na mesma data da Kansas Fest como também para interagir com ela e com o próprio Woz via Skype!

( Bill Traynor / A2Central )

Fazendo um morto BEM morto reviver

Xad, do Nightfall Crew, não gosta de deixar os mortos descansarem. Ele recebeu de um amigo uma placa-mãe de um Commodore CBM 8032 (que nada mais é que um Commodore PET privado do nome PET porque a Philips registrou a marca) em estado simplesmente lastimável, cheia de ferrugem curto-circuitando contatos… e que foi ligada nesse estado, o que só piorou as coisas.

Acham que ele se deu por vencido? Ha! Cliquem na foto aí embaixo e vejam. Continue lendo Fazendo um morto BEM morto reviver

Instalando um emulador de drive no A600…

…e mantendo uma unidade física também! Sim, este foi o desafio encarado por Marios Filos, ou mfilos, e que rendeu um longo artigo no blog dele! Tudo bem, ele mesmo conta já havia colocado um emulador HxC com tela LCD e botões dentro de um A600 mas ele preferiu fazer algo diferente, ou seja, instalar o emulador mas tambem manter uma unidade de disquetes de 3,5″.

Neste caso uma unidade de notebook, poxa gente é um A600 e não tem lá muito espaço dentro, ainda mais com uma A630, A604 e mais um monte de coisas — vejam lá as fotos!). E está dividido em uma, duas, três, quatro partes! Todas recheadas de fotos para aqueles que gostam… do um mod pr0n!

Commodore Amiga UNIX

amix_1tCurioso sobre a versão do UNIX desenvolvido pela Commodore para computadores estações de trabalho Amiga mas nunca soube onde ou, muito menos, para quem perguntar? Seja bem vindo à Wiki (não lá muito oficial) do Commodore Amiga UNIX! Uma página contendo documentação, dicas, história, backports e downloads (claro!) do “outro” sistema operacional “oficial” dos Amiga.