Todos os posts de Ricardo Pinheiro

Sobre Ricardo Pinheiro

Ricardo Jurczyk Pinheiro é uma das mentes em baixa resolução que compõem o Governo de Retrópolis. Editor do podcast, rabiscador não profissional e usuário apaixonado, fiel e monogâmico do mais mágico dos microcomputadores, o Eme Esse Xis.

Alguém puxa o musical Hair de novo aí, vai…


O Aquarius+ Retro Computer é uma reimaginação do Mattel Aquarius, computador feito pela mesma empresa que criou o videogame Mattel Intellivision e que durou menos de um ano no mercado (foi abandonado em 1984). No github do usuário fvdhoef, tudo o que você precisa para montar um Aquarius+ está disponível. Seguem algumas características:

  • Compatibilidade com o hardware e o software do Aquarius original.
  • Saída de vídeo em VGA, com suporte a gráficos em bitmap, sprites e tiles.
  • Dois chips de som da família do AY – seis canais.
  • 512 Kb de memória RAM paginada, em bancos de 16 Kb.
  • SYSROM refeita e CHARROM reprogramada.
  • Suporte a cartão SD, wi-fi e Bluetooth (para joypads modernos).

Descobrimos essa novidade movida a FPGA a partir do Instagram do Jan Beta, que está com um desses para teste. O Instagram dele está aqui, e o vídeo do YouTube, aqui.

Em tempo, o musical Hair está disponível para aluguel na Amazon, a R$ 19,90, e para comprar a R$ 39,90. De nada.

A saga do Omega parte 21 (o final): As conclusões a respeito de todo o projeto.

Então… Como está o Omega blue? O micro está assim hoje:

Omega blue hoje.
Omega blue hoje. Tá bonito, né?

Note as teclas mais escuras: Essas eu comprei lisas e gravei o conteúdo nelas. Não ficou lá muito alinhado, mas eu posso refazer o processo depois, tenho teclas sobrando. Eu coloquei uma tecla vermelha no lugar do STOP, mas achei feio e ela foi pro lugar do ESC mesmo. Volta o PAUSE pra ser o STOP.

Por ocasião que eu escrevo estas linhas, o Omega blue está na verdade desmontado. Ele retornou da “garantia” (novamente, obrigado, Clécio), e eu estou me preparando para remontá-lo, espero que pela última vez. Mas era exatamente assim que ele estava antes de enviá-lo para reparar o problema que ocorreu – e eu mencionei na última parte. Logo, é capaz de termos no futuro um poslúdio (parte 22!) falando sobre a montagem (espero que definitiva) nesse micro. Por enquanto…

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MSXRio’2024 vem aí, suave na Nave!

Pessoal, lá vem a 45a edição da MSXRio! Sim, já foram 44 encontros desde 1997. Muitos, né? Decidimos contar e nos surpreendemos quando chegamos à conclusão de que somos o encontro retrocomputacional mais longevo do Brasil. Entre os encontros de MSX, provavelmente somos o segundo mais antigo, perdendo pra RUMSX de Barcelona, que chegou agora na 61a edição.

E essa que será a primeira edição da MSXRio em 2024, ocorrerá no dia 6 de abril, sábado, a partir das 9:30 horas, na Nave do Conhecimento Engenho de Dentro, na rua Arquias Cordeiro, 1516, Engenho de Dentro. O encontro ocorrerá até as 16:30 horas.

A entrada continua como sempre gratuita, 0800, “di grátis”, paga nada pra entrar. Logo, não esqueça de fazer a sua inscrição, nesse link aqui do Sympla, e veja aí embaixo mais informações a respeito do evento.

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Arqueologia retrocomputacional: o caso Q1.


Muito foi falado sobre essa descoberta, a ponto que vários sites não especializados (como Adrenaline, Hardware.com.br, Olhar Digital, Revista Galileu, Techtudo, NewAtlas) mencionaram esse acontecimento. Nós demoramos um pouco para escrever a respeito (entre outras coisas porque a vida, aquela bandida, nos esbofeteia e grita nos nossos ouvidos: Vai trabalhar!), mas resolvemos falar um pouco sobre o Q1 Computer e sobre a descoberta.


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Mais um bom uso para uma impressora 3D…

… É imprimir periféricos novos para micros clássicos. Como esse joystick novo para Apple II. No site do grupo de usuários Call Apple, o Javier Rivera (mexicano, residente em Miami e fanático pelo Apple //c), fala desse joystick. Basicamente peças novas (como a nova carcaça), com chaves da Matias (semelhante às antigas, da ALPS), com o objetivo de trazer mais durabilidade, mas ainda assim mantendo o estilo clássico. Ainda não tem preço, será produzido sob demanda, e não tem logo da Apple justamente para que a empresa da maçã não venha a perturbar o juízo dos produtores.

Ficou interessado? Clique aqui e fale com o grupo.

A saga do Omega parte 20 (ainda não é o final): As teclas e os problemas do Omega Blue.

Omega blue em processo de montagem no gabinete.
Omega blue em processo de montagem no gabinete.

Nessa penúltima parte dessa saga, falarei sobre a questão das teclas do teclado, e como resolvi com esse Omega (no outro, ainda não). Também falarei dos problemas que tive, o que incluem alguns chips queimados. E no final, vamos ver como ficou tudo, o que ficou faltando ser feito, o resultado final e minha conclusão.

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A saga do Omega parte 18: A caminho do fim, com o Omega Blue.

Toda saga tem um fim, e essa se encerra (acredito eu) nos próximos posts. Já falei muito do Omega transparente, e recentemente as atenções se voltaram pro Omega 2, que eu resisti bravamente a fazê-lo em acrílico vermelho e não chamá-lo de Omega Red. Pelo contrário, escolhi o azul porque eu não tenho nenhum MSX azul, mas tenho alguns MSXs vermelhos (como um Toshiba HX-10). Então, este é o Omega Blue mesmo.

Aqui, falarei um pouco dos percalços com esse novo MSX, e o resultado final. Como ficou grande, eu vou dividir em 3 partes (18, 19 e 20) para encerrar a saga. Aqui, eu falo do gabinete, das teclas e dos LEDs.

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A saga do Omega MSX Computer parte 17: Omega e mais sarna pra me coçar.

Bem, então, acabei de montar o Omega. Tive a inestimável ajuda de vários amigos, entre os quais eu destaco o Fabio Santos (que fez meu micro ir mais a Santos do que eu mesmo), Victor Trucco (que me ajudou com os primeiros problemas dele), Alan Figueira da Costa (não é MSXzeiro, mas é CADista, então me ajudou com as mudanças no gabinete), Marcos Antônio (que consertou minhas lambanças com o teclado de um Omega e me ajudou com o teclado do outro Omega) e o Clécio Lopes (que me ajudou com o Omega 2 – afinal, estava ainda na garantia!). Tem mais gente, e se você participou de alguma forma e eu não te citei… Manda um comentário aí embaixo e já te peço desculpas.

Esse micro ficou com alguns probleminhas, por exemplo: A SD-Mapper v. 2 não funciona nele. Não entendi o motivo, mas mesmo com uma fonte de 5A, ela não funciona. O outro problema é que a fonte é de 5A. CINCO AMPÈRES. Um monstro. Mas é porque a fonte de 3A que eu tenho, gera ruído na imagem. A de 5A é limpa. Então vai ela mesmo. O último revés é que o slot 2 ficou levemente torto, então alguns cartuchos entram meio forçados. Mas foi-me dito por alguém que entende muito mais de eletrônica do que eu: Let it be. Deixa do jeito que está. Dessoldar e ressoldar seria agressivo demais. E vocês sabem que eu não sou lá um primor nesse processo. Mas para mim, está ótimo.

Então, esse micro tem sido o MSX que mais tenho usado ultimamente. Nesse exato momento, ele está ligado a uma placa de captura USB, pelo S-Vídeo, aqui do lado. Ele tem sido usado para capturar imagens para o meu projeto literário que estou finalizando, e que vocês saberão em breve.

Mas você acha que acabou?

Não, não acabou. E eu fui procurar mais sarna para me coçar.

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CP/M: um arquiteto desconhecido da microinformática… E alguns comentários.

Este é o título de um artigo no site It’s FOSS, falando a respeito do sistema operacional da Digital Research que todos nós conhecemos e que há algum tempo se tornou open source.

Mas nosso amigo Marcelo Sávio, que nos passou o link, enviou alguns comentários seus a respeito do CP/M, MS-DOS, IBM… Que valem a pena serem trazidos. Lembrar que falamos de CP/M inúmeras vezes, começando pelo episódio 11. E sobre o IBM-PC, falamos em vários episódios, começando pelo 41, passando pelo 44 (ambos com a participação de mestre Laércio Vasconcelos).

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