Arquivo mensais:março 2016

Um pouco de 386BSD

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Normalmente, quando falamos em Unix e Unix-like nos descendentes do IBM 5150, nos lembramos imediatamente de Xenix e Linux.

Tivemos vários outros, como o 386BSD, de 1991; chamado de “primeiro sistema operacional Open Source”, por estar documentado em uma série de posts sobre o esforço de portar Unix para 386.

No entanto, apesar de ter sido desenvolvido em um laptop 386 com 3MB de RAM e 100MB de disco, exigia o uso de uma FPU, item caro no início dos anos 90.

(Ed S no G+)

‘ReM’: a arte perdida da arqueologia de código-fonte

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O acesso ao código-fonte também é parte importante do esforço de preservação dos programas; no entanto, na maioria dos casos, este código sumiu, está indisponível ou foi vítima dos problemas de conservação das mídias.

Este post, fruto do esforço conjunto do Vintage is the New Old e do Commodore.Ninja, conta o trabalho dos arqueólogos digitais e do surgimento do ‘ReM’ no mundo do Commodore 64.

Para quem foi apresentado agora ao ‘ReM’, é um acrônimo de Re-engineer and Modify: a partir de um trabalho cuidadoso de decompilação do binário disponível, o código-fonte é analisado e reconstruído de tal maneira que, ao ser compilado, gera o mesmo binário, com a vantagem da documentação.

Clones sul-coreanos da Mockingboard

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Há algum tempo anunciamos um emulador de Disk-II feito na Coreia do Sul e ficamos até surpresos em saber que há por lá também uma comunidade de Apple II. Agora somos novamente surpreendidos com mais hardware sul-coreano vindo do mesmo sujeito o Ian Kim (agora sabemos o nome dele). Ambas são clones da Mockingboard,  e a primeira é um clone do modelo 4c para ser instalado em computadores Apple IIc e com direito até a fotos do processo de instalação (em coreano, claro). A outra é clone da Mockingboard SD Music e contém, ao invés de uma parelha de PSG, o YM2413 da Yamaha, sim o OPLL também usado nos MSX!

( A2Central )

Episódio 62 – Austrália – Parte B

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Sobre o episódio

We’re going Down Under e, em vez de rugby union, rugby league ou futebol de regras australianas, falaremos da cena retrocomputacional por lá.

(De bônus, a Nova Zelândia, onde não falaremos de Senhor dos Anéis)

Nesta parte do episódio

Softhouses australianas (sim, elas existiram!).

Microbee Technologies, uma empresa de computadores genuinamente aussie.

Ficha técnica:

  • Número do episódio: 61
  • Participantes: Ricardo, João, Cesar, Giovanni e Juan
  • Duração aproximada: 38 minutos
  • Músicas de fundo: Chiptunes de músicas de cantores e bandas australianas
  • Download em ZIP

URLs do podcast:

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Desmontando o pior tablet do mundo

Todos sabem que gostamos de hardware antigo clássico e que vivemos a dizer que essas trapizongas de hoje em dia são mesmo velharias. Mas todos nós também gostamos de ver um hardware bem acabado e por este motivo nos solidarizamos com este vídeo do David Jones desmontando um dos projetos de computador mais mal acabado de todos os tempos e que abalou nossa fé na engenharia alemã. 🙂

Blake Patterson e seu HP-9000 712/100 com NeXTSTEP

Fevereiro foi o mês NeXT no subreddit Retrobattlestations e o Blake Patterson achou que era um bom momento pra fazer uma pequena demonstração do HP-9000 712/100 com NeXTSTEP. De bônus, ele mostra o “HP Color Recovery”, a tecnologia que permite que o 712/100 mostrar pseudo-TrueColor tendo apenas um framebuffer de 8 bits.

(Os mais chatos vão notar que o 712/100 é de 1995; mas o vídeo é bacana e abrimos uma exceção pro Blake.)

Os sprites na SCREEN8 dos MSX2

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Em 1985 o MSX evoluiu, tornou-se o MSX2 saindo do lugar comum das 16 cores para um modo de vídeo exibindo 256 cores simultâneas na tela (a SCREEN 8). Mas infelizmente a ASCII, Microsoft ou Yamaha não permitiram usar o mesmo número de cores nos sprites. Assim eles permaneceram com as mesmas 16 cores mas utilizando uma paleta bem diferente.

Pois é, nessas voltas que o mundo dá, ele as vezes abusa um pouco na ironia e excetuando a “cor de burro quando foge” que virou a COLOR 8 a paleta de cores é justamente a mesma do ZX Spectrum! O bom e velho RGB I de 4 bits! 🙂