Como parte das comemorações dos 30 anos do lançamento do Apple Lisa (e do Apple IIe também!) que o pessoal da MacWorld está fazendo, Benj Edwards (sim, aquele cara do Vintage Computing and Gaming!) escreveu uma matéria bastante interessante sobre as cinco coisas esquisitas que a Apple implementou no Lisa como a possibilidade de se ter arquivos com nomes duplicados no mesmo diretório e, o bug do ano de 1995 (um hardware tão avançado que o problema com Y2K dele aconteceria 4 anos antes!).
Para quem não o conhece o ADTPro é uma ferramenta escrita em Java, ou seja, roda em quase tudo que você possa imaginar, e que permite a você transferir imagens de disco para o seu Apple II, IIGS e Apple /// através da porta de cassete, serial ou rede (como é o caso da Uthernet da a2RetroSystems).
É o Apple I número 22, de um ex-funcionário da Apple chamado Joe Copson, e está à venda na Christie’s no leilão de 9 de outubro.
E você achando que a única ação para a posteridade da equipe do Macintosh fora a colocação das assinaturas no plástico injetado da tampa traseira do Macintosh clássico? Através do Juan Castro (nosso amigo, leitor, ouvinte e saltador de tubarões) ficamos sabendo de um causo contado por um membro do NYC Resistor. Ele conta que achou um Macintosh SE jogado no meio da rua — sério, em plena Nova York!
Ele pegou o Mac SE e o levou para a sede da NYC Resistor. Lá eles o testaram e descobriram que estava funcional. Logo, resolveram tirar as ROMs para dumpar (veja a motivação em posts anteriores deles) e disassemblar o conteúdo. Qual foi a surpresa deles em achar trechos de código que não faziam sentido, que não se pareciam com código e nem com trechos de áudio. E após alguns testes eles chegaram nas fotografias da equipe que desenvolveu o computador, escondidas dentro da ROM e só esperando que algum fuçador as encontrasse (ou não).
Houve um tempo em que a Electronic Arts (EA) era, acreditem ou não, mais do que aquele tal jogo de futebol onde todo mundo põe o cheat e fica lá só assistindo a partida acontecer (haha, “imagina na Copa!”). Ela já tem 30 anos de estrada, foi fundada em maio de 1982, já fez, inclusive, um processador de texto e, resgatando um pouco da sua história a edição online da revista EDGE trouxe uma entrevista com Trip Hawkins! Quem? O ex-empregado da Apple que junto com Richard Garriott, Dan Bunten e Bill Budge fundou a Electronic Arts.
Andy Hertzfeld, um dos gurus do Mac original (o título dele era “software wizard”) e que tem uma longa história em software, publicou este delicioso vídeo abaixo; uma propaganda do Macintosh original que não foi ao ar por ser considerada “muito auto-congratulatória”.
Este episódio de 1988 do Computer Chronicles foi achado meio que por acaso, apareceu no meio dos vídeos sugeridos e, obviamente, não pude deixar de assisti-lo. Nele Stewart Cheifet e Gary Kildall (sim, o tiozinho do CP/M) apresentam os, então, novos lançamentos da Apple: o Apple IIc+ (a versão turbinada e com drive de disquetes 3,5″ do Apple IIc lançado 4 anos antes) e a versão 4.0 do GS/OS o sistema operacional que substituiu o ProDOS no Apple IIGS.
E tem muito mais, tem um Apple I dentro de uma “maleta 007”, John Sculley (então CEO da Apple), Macintosh IIx lendo disquetes de PC (uau!), Apple IIGS acessando uma unidade leitora de CD-ROM, Paintworks Plus e a Anne Bachtold (que deve ter sido a inventora do mousepad — Por que? Assistam o vídeo!).
Em 1984, Steve Wozniak visitou a EOAC (East Ohio Apple Corps) para apresentar o Macintosh (na época o novo lançamento da empresa) e falar sobre outros assuntos relacionados à Apple.
Interessado em uma Mockingboard? A placa de som para os computadores da linha Apple II que trazia dois, vou repetir, dois AY-3-8910, um opcional SC-01 para síntese de voz e que dá uma vida nova para jogos como GI Joe, Sky Fox, Pitifall II, Popeye, Ultima V (no caso do Ultima V você pode usar duas delas usando 12 canais de áudio), Zaxxon e mais alguns. Pois é o Tom Arnold estava tão interessado em uma que não conseguiu esperar pelo novo lote da ReactiveMicro, e fez ele mesmo seu próprio lote de “clone do clone” e as está vendendo pela quantia de USD$ 60,00. Aliás se você quiser fazer como o Tom Arnold há um PDF bem legal e com quase tudo o que é necessário para fazer a sua.
E não tem só livro novo para Apple II — aliás deu um rolo só, a pré-venda da Barnes & Nobles foi suspensa, os pedidos cancelados e, no final, o livro agora é vendido, como originalmente, pelo Amazon) — tem livro velho sendo recuperado. É o projeto de Robert Tripp de produzir uma versão digital (o tal e-book) do “What’s Where in the Apple“, mas não é só colocar as páginas no scanner e pronto, a ideia dele é fazer uma edição realmente digital, que permita busca e seleção de texto, tabelas devidamente formatadas e ilustrações legíveis. Maiores informações na página do projeto.