Em 2020, tivemos a pandemia de COVID-19, que forçou a todos nós a nos refugiarmos em casa. E com isso, a grande maioria das instituições tiveram que ser fechadas, inclusive museus. Um deles é o Living Computers Museum + Labs, em Seattle. Este museu da computação e instalações educacionais em anexo foi fundado e mantido por nada mais nada menos que Paul Allen, co-fundador da Microsoft, falecido em 2018. E depois desse tempo todo, o museu não tinha reaberto.
Este é um dia triste para todos nós, que jogamos os jogos que a “empresa do logo do bacon” e aprendemos a respeitá-la, ou ao mesmo tempo, amá-la. Pois é, nós, que fizemos 2 episódios do Retrocomputaria só falando de Konami e MSX (ou MSX e Konami, como queiram), estamos enlutados com a notícia de que ela irá parar de produzir jogos para consoles e microcomputadores.
Apesar da receptividade boa por parte do público para o Metal Gear Solid V – Maldita idade avançada Phantom Pain, ela decidiu focar em smartphones e pachinko, que para nós, ocidentais, é o caça-níquel mesmo. Hideo Kojima saiu da Konami de vez (e encerrou o ciclo de Metal Gear com esse último jogo), e eles só devem lançar em 2016 uma nova versão do Pro Evolution Soccer e Metal Gear Online.
É um momento triste para todos nós, o que prevíamos, na gravação dos episódios 57 e 58, aconteceu. Farewell Konami, a chance de eu ver um Penguin Adventure novo para PS4, pelo visto, é nula.
“(…)Os caras da Konami anunciaram isso e voltaram atrás umas 5 vezes esse ano. Tudo bem que do jeito que a coisa está indo pode acontecer isso mesmo, mas só teremos confirmação mesmo no final do ano fiscal, que será em março de 2016.”
Houve um tempo em que eu achava que acabaria enveredando pelo caminho do desenvolvimento de software. Apesar de parecer o contrário, minha formação é de Bacharel em Matemática (posteriormente Mestre em Computação Científica e Licenciado em Matemática, mas aí são outros 500), logo não fui obrigado pela graduação a virar um garoto de programa. Mas sempre fui curioso quanto ao assunto, achava que poderia encontrar algo que pudesse ser empregado em códigos no meu micro do coração (precisa dizer qual?), e nas minhas idas às bibliotecas (coisa antiquada, não?), conheci e encontrei a Dr. Dobb’s Journal, uma revista para programadores. E nela li e xeroquei um monte de artigos, sobre morphing, computação gráfica, programação funcional, computação distribuída e mais um monte de coisas, já que “um dia poderão ser úteis“.
