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Lista de hardware novo para Amiga

E então, o que tem de hardware novo para equipar seu bom e velho Amiga de guerra? Graças ao Rogério Kauer, na lista amigabr, ficamos sabendo que o pessoal que produz o BoingBag (Que? Como eles mesmo explicam, em termos de Microsoft Windows, é uma espécie de Service Pack para o AmigaOS 3.9) resolveu compilar uma lista do que há por aí em projetos independentes de hardware para Amiga. E claro, eles não estão vendendo nada, apenas fazem referência para suas respectivas páginas dos respectivos desenvolvedores.

KickTOS

Quem acompanha o Retrocomputaria Podcast há algum tempo vai se lembrar dos episódios 11 (sobre CP/M) e também o 12 (sobre Commodore versus Atari). Pois é, isto aqui está relativamente ligado a eles! Não é recente, na verdade já é até bem antigo, de 2008, mas um hacker alemão chamado Andre Pfeiffer resolveu levar paz às duas comunidades ou, o provável, colocar mais lenha na fogueiragasolina no incêndio.

O que ele fez?

Se aproveitando de uma característica do Amiga 1000, a carga do KICKSTART (BIOS, ou firmware se quisermos ser mais “modernosos”) a partir do disquete, ele resolveu adaptar o TOS, o sistema operacional do ATARI ST, para rodar nele!

Para quem preferir, uma versão com melhor qualidade:
http://www.a1k.org/download/area51/OLD/KICKTOS.MPG (32.7Mb)

Até aí nada de mais pois existem vários emuladores de ATARI ST para AMIGA como, por exemplo, o CHAMALEON. Mas no vídeo não está havendo emulação, e sim a execução do TOS de modo nativo no hardware do A1000. Acontece que a área da memória onde o KICKSTART é carregado tem 256Kb e já que o TOS ocupa 192Kb acabam sobrando uns 64Kb para se colocar todas as rotinas específicas para a arquitetura do AMIGA.

E como disse o autor, só queria tê-lo feito há 20 anos!

E onde entra o CP/M na história?

O sistema operacional dos ATARI ST, o TOS, é um sujeito chamado GEMDOS e que é uma versão empacotada de CP/M para 68000 com a interface gráfica GEM, ambos da DIGITAL RESEARCH. E, conforme dito no episódio 11, o CP/M foi originalmente concebido para rodar em vários modelos de computadores com processadores i8080 (ou Z80), que apenas uma parte dele, o BIOS,  era responsável pelo acesso ao hardware e que precisava ser escrita para cada equipamento. Nesta arquitetura as aplicações escritas pelo CP/M conseguiriam ser executadas sem necessidade de ser compilada para cada máquina em específico.

E justamente o TOS herdou tudo (de bom e de ruim) destes caras, principalmente a arquitetura que já previa uma certa “abstração de hardware” (consultem nos verbetes da Wikipedia sobre a BIOS do CP/M e a VDI do GEM).

Máquinas para o Carnaval

Os amigos da AMX Project (oi Ritcho!) estão se divertindo com um Amiga 1000 – ele mesmo, o primeiro da série – que, tal como a Luiza, estava no Canadá. Só que este Amiga 1000 ainda não atacou de DJ.

Já os espanhóis do Tentáculo Púrpura desmontaram um Amstrad MegaPC, porque a curiosidade é mais forte e… bem… todo mundo queria ver como é esse casamento de um Sega Megadrive e um PC 386SX 😛

E já que falamos de Sega, um presentinho para o Quinto Elemento: um Dreamcast Dreampoint Casio Portable TV – uma TV portátil que você ganhava ao conseguir 10000 Dreampoints.

E se você chegou até aqui, tem BONUS ROUND, também para adoçar a boca do Quinto Elemento (hehe): acharam um outro colecionável Sega, o Aiwa Dreamcast CD Player.

Episódio 6 – Parte B – 16/32 bits

retro006b

Bem-vindos ao episódio 6 do Retrocomputaria Podcast. Esta segunda parte é dedicada ao Amiga (que, aliás, fez 25 anos recentemente); além disso, temos a seção de noticias. Esperamos seus comentários sobre o episódio, e esperamos que gostem!

Ficha técnica:

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