Como já dizia o experimento mental da física quântica, só depois de abrir a caixa é que você vai saber se o gato computador está vivo ou morto.
A história é a seguinte: no longínquo ano de 2014, achei à venda no eBay um Commodore Plus/4 lindíssimo, na caixa, com isopores, com manuais, cara de novo… mas com a fonte de alimentação estourada. Lado bom, estava barato. Era um “compre agora” por 40 obamas, o vendedor aceitava ofertas. Ofereci 20. Ele aceitou. Na época, 52 dilmas. (Saudades do dólar, da economia, do pleno emprego, de não haver tantos especuladores, dos Correios funcionando direito etc etc etc… aiai.) Mas então, comprei, chegou, não fui taxado (urrú!) e disse pra mim mesmo: “OK, uma hora dessas eu arrumo uma fonte pra testar.”
A “hora dessas” levou 8 anos pra chegar. Nosso chapa Vitor Chvidchenko (aliás, meu camarada, mil perdões por ter errado teu sobrenome no vídeo abaixo) postou no nosso grupo no FB que o Plus/4 dele tinha pifado e procurava indicações pra consertar.
Infelizmente não pude ajudá-lo nisso, mas aproveitei e pedir para que ele trouxesse a fonte para a MSXRio para que pudéssemos finalmente, depois desse tempo todo, testar a minha máquina. Eu não estava fazendo fé nenhuma. Estava convicto de que não veria sinal nenhum no monitor, ou na melhor das hipóteses uma tela preta ou talvez um monte de caracteres aleatórios.
MAS…
Agora partiu catar uma fonte. Ou montar. (Como não sou bobo nem nada, preservei o conector quadrado bizarro da fonte original.) Aceito indicações de alguém pra enrolar um transformador de força com secundários separados de 9v x 1A e 6v x 1.5A.
Se espaço não for o problema, use uma fonte chaveada pros 5,2V e um transformador pros 9V AC.
Eu usaria um transformador 220/9V.
Geraria os 9 V AC necessários e, também, retificaria eles e usaria um módulo buck para baixar a tensão para os 5,2 V. Parece mais simples e mais eficiente do que usar 7805, LM317 etc…