Rubem Alves dizia que “Ensinar é um exercício de imortalidade. De alguma forma continuamos a viver naqueles cujos olhos aprenderam a ver o mundo pela magia da nossa palavra. O professor, assim, não morre jamais…”

Ontem tornou-se imortal um dos grandes heróis da computação nacional, o professor Pierluigi Piazzi. Microhobby, Editora Micromega, Editora Aleph, Gradiente… E toda uma grande quantidade de pessoas influenciadas pelo seu trabalho, escrevendo artigos, livros, lecionando, explicando sobre microcomputadores nos anos 1980, em especial o MSX e o ZX-81. Muitas profissões foram definidas, gostos foram ajustados, vidas foram influenciadas, e o nosso “muito obrigado” pelo seu trabalho constante e incessante.

O velório foi no Hospital Albert Einstein, em São Paulo, e o sepultamento será no dia de hoje, 23 de março. Em respeito à memória e ao legado do prof. Pier, não teremos postagens pelos próximos dois dias, voltando às nossas atividades normais no dia 25 de março.

Se você ficou curioso com aquela foto acima, tem mais uma aí embaixo:

Ambas foram feitas por mim, no encontro de usuários de MSX em Jaú, no já longínquo ano de 2000, quando o professor Piazzi foi lá visitar “os clássicos”. Imagina a tietagem nossa… Mas ele era de uma simpatia incrível. Abaixo temos mais duas fotos, da visita dele ao encontro de usuários de MSX em Brasília, em 1997.

Segundo ele, só por ser lembrado pela gente fez a sua auto-estima “subir em 15%”. E lá estava ele, no meio das suas “máquinas de Von Neumann”.

Farewell, professor Piazzi. Sentiremos muito a sua falta.