Se você é Forte, vá neste link e veja como a mágica foi feita. Se você é Forte Letra A, dê uma olhada nas imagens antes de clicar no link e veja se você consegue entender como a mágica foi feita. (A foto de baixo é a “aperture plate”.)
De bônus na página, tem um anúncio de uma RAM de 256 bits em uma válvula da RCA, usada no computador JOHNNIAC. Essas “lampadinhas” realmente conseguiam fazer muito mais do que rádio e televisão.
Realmente isto deve parecer a coisa mais absurda do mundo, mesmo para engenheiros, técnicos ou hobbystas em eletrônica, nascidos à partir da década de 60 pois este pessoal todo já foi beneficiado pela invenção dos transistores mas em última análise muitas destas válvulas funcionam como chaves eletrônicas ou seja transistores e portanto podendo executar as mesmas funções físicas (chaveamento de circuitos, amplificação de sinais, etc) que um transistor. Claro que, nem de longe com a mesma facilidade, segurança de uso, miniaturização e baixo custo oferecidas pelos transistores e integrados atuais. Portanto, para o espanto dos mais novos, é perfeitamente possível desenhar um conversor A-D utilizado uma válvula como um transistor ou op-amp.
Obs: Também não peguei a época das válvulas termiônicas (sou da década de 70) mas como também sou músico e amante do som dos amplificadores valvulados acabei me envolvendo bastante com isso devido a montagem de amplificadores valvulados “home made”, aliás aí está uma aplicação para qual as válvulas ainda não tem substituto à altura: A amplificação de instrumentos musicais, principalmente no estágio de pré-amplificação (mas isto é uma outra história)
Mas o mais inusitado deste conversor A-D não é o uso de uma válvula (a única opção para chaveamento e ou amplificação de pequenos sinais elétricos naquela época/1953) mas sim o tipo de válvula utilizada! um tubo de raios catódicos (CRT) similar aos utilizados em televisores e monitores CRT!!