Será que a fita cassete volta?

Muitos dos nossos ouvintes (e leitores) começaram lidando com fitas cassete para armazenamento de dados. Seja naquele cartucho copiador do Atari, seja no computador com a primeira (e talvez única) opção de armazenamento de dados, a fita cassete foi fonte de amor e ódio para muitos de nós. Eu mesmo, confesso, quando ganhei o meu primeiro drive de disquetes, quase joguei meu gravador pela janela, “tal foi a emoção“…

Mas hoje em dia, com HDs de tamanho monstruoso, será que tem espaço para as fitas cassete? Esse artigo do Inovação Tecnológica diz que sim. Vamos comentar sobre ele.

Segundo o artigo, a quantidade de dados gerada por pesquisas como a descoberta do bóson de Higgs, varreduras do céu por grades de rádiotelescópios, como o Very Large Array, prospecções de petróleo no pré-sal, ou comentários no Livro de Faces… Isso tudo consome espaço, e HD não dá vazão. Então…

Pesquisadores da IBM e da Fuji Film fizeram uma fita cassete que armazena 35 TERABYTES de dados. Para vocês terem uma noção, as maiores fitas LTO, se não me engano, armazenam 1,5 Tb de dados. Datacenters com unidades de fitas e robôs consomem muito menos energia do que os mesmos se tiverem HDs em uso. Fitas também são mais duráveis, e embora possam ser lentos, estão trabalhando para mudar isso.

Então, já pensou, voltarmos às fitas cassete? Maiores detalhes no artigo do Inovação Tecnológica.

Sobre Ricardo Pinheiro

Ricardo Jurczyk Pinheiro é uma das mentes em baixa resolução que compõem o Governo de Retrópolis. Editor do podcast, rabiscador não profissional e usuário apaixonado, fiel e monogâmico do mais mágico dos microcomputadores, o Eme Esse Xis.