TK-2000 de 128 Kb?

Essa saiu faz um tempo na lista Apple II BR: Sabiam que os primeiros TK-2000, feitos pela pizzaria empresa Microdigital tinham 128 Kb de RAM? Olha só a foto de uma placa-mãe (clique na foto para ampliar):

Comentários nossos perdidos por aqui:

  • “COISALINDADEMELDELS”.
  • “O mais assustador é o fato da gambiarra ser de fábrica, não era um Kit
    DDX/ACVS instalado sobre a placa-mãe do Expert! Pelo que o pessoal da lista de Apple II, a AppleII_br, levantou que a dita cuja é uma tal de Saturn.”
  • “Posso dizer que tem cara de que fizeram a gambiarra correndo porque o pessoal do marketing tinha prometido pra todo mundo que o TK-2000 ia sair com 128Kb? E que depois, com os compromissos cumpridos, fizeram algo mais limpo?”
  • “Esse primeiro TK 2000 parece até as placas protótipo que vemos por aí. Maior macarronada…”
  • “E esses cabos arcoíris, gente? Parece um comercial dos Pôneis Malditos.”

Agora, olhem só a foto de uma placa-mãe da segunda revisão do TK-2000:

Que diferença, não?

Sobre Ricardo Pinheiro

Ricardo Jurczyk Pinheiro é uma das mentes em baixa resolução que compõem o Governo de Retrópolis. Editor do podcast, rabiscador não profissional e usuário apaixonado, fiel e monogâmico do mais mágico dos microcomputadores, o Eme Esse Xis.

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  1. Voces sao muito preconceituosos. Os caras eram pizzaiolos, estavam investindo numa casa de massas, fizeram macarronada digital. Qual o POBREMA? Funciona? Entao nao rela! :oP Ces dao sorte que essa gambiarra maldita chamada TK2000 funciona :oD

    1. Tem cara, né? Aliás estou me dando conta que as pessoas raramente comentam sobre a porta de joystick do TK2000! O MPF-II aparentemente não tinha joystick, ao menos nunca aparece nenhum nas poucas fotos que temos do bicho, e pela proximidade do conector do joystick com o do teclado eu arrisco a dizer que ali é um “piggybackbonitodejesus” que está ligado diretamente com as teclas de seta e do botão FIRE do teclado.

  2. Seria mais uma plantação de 74LS? Uma curiosidade minha, já ocorreu de algum MSX ou similar vir com algum hardware mais potente que o anunciado, mas capado (opaaaa) por software ou componentes? Como o que ocorre a alguns anos e hoje, no caso de processadores, celulares, placa-mãe, etc? Obrigado!!

    1. Sim, esta é a boa e velha plantação de 74LS! 🙂 Com relação a computadores capados de fábrica, especificamente dos MSX o melhor exemplo são os modelos de MSX1 (da SVI e Yamaha, houve mais algum?) que vinham de fábrica com um V9938 ao invés do TMS91xx! Ou seja, eram um quase MSX2 faltando a SubROM, RTC e, claro, no mínimo mais 48Kb de VRAM. Outro exemplo é o Apple IIGS cuja CPU que podia ir até 16MHz vinha de fábrica travada a 2,8MHz e os primeiros lotes do TRS-80 Color que vinham com 32Kb de RAM porém tendo 64Kb instalado e (oficialmente) visíveis.

      1. ” Apple IIGS cuja CPU que podia ir até 16MHz vinha de fábrica travada a 2,8MHz”

        Poxa isso é muita coisa em termos de perfomance de clock, mesmo hoje em dia onde tudo trabalha na casa do Ghz, nessa epoca, cada pulso de clock extra deveria ser a alegria dos escovadores de Bits.

        Mas me responda mais umas coisas, desculpe-me ser chato, mas infelizmente não tive a oportunidade de viver esse momento e era da informático, que para mim foi a mais importante do que hoje, onde programação refinada é para poucos.

        De alguns anos para cá, para qualquer overclock em uma placa, circuito, etc, é usado um aumento de voltagem, seja no clock do processador, mudanças nso multiplicadores, solda em CI ou ligações extras para se fornecer mais voltagem a certo componente, ou burlar alguma proteção do mesmo.

        E para ajudar , em placas-mães, hoje tem tudo para um ganho expressivo, VRMS, clocks destravados, componentes com maior condutividade e resistencia, etc, coisa que para vocês é básico.

        Mas vamos a essa época! Como era feito?
        HACK direto, engenharia reversa no código, ou solda na placa mesmo?

        Porque convenhamos, descobrir que aquele equipamento podia oferecer muito mais e fui na sacagem limito pelo fabricante é frustante.

        Eu lembro agora que peguei uma situação onde tinha duas impressoras a laser de mesma marca, salvo uma letra de nomenclatura no final. E descubro que limitaram o recuros de post-script via software para a mesma não reconhecesse e o cliente comprasse o outro modelo.

        Pergunta 2

        A linda plantação de 74LS não poderia ser substituida por um componente, um CI mais avançado ou algo do gênero, isso foi feito no futuro?

        Pergunta 3

        Alguém chegou a comercializar digamos versões Turbo e otimizadas destes equipamentos aos clientes!!

        Muito Obrigado pela atênção!!

        1. 1. Respondo sua pergunta com outra pergunta: “considerando que o 65C816 é bem mais rápido que o 680000 no mesmo clock e era colorido, pra que comprar o Macintosh?”
          2. Sim, poderia mas havia um custo… alguém me corrija mas os únicos customizados nacionais dessa época foram a ULA do TK90X/95 e os dois carinhas do TK3000 IIe.
          3. Nos MSX o povo trepava RAM, trocava a ROM e pé na tábua! No caso do IIgs… só na base de placas aceleradoras, como nos Amigas (como a TransWarp)

          1. 1. Respondo sua pergunta com outra pergunta: “considerando que o 65C816 é bem mais rápido que o 680000 no mesmo clock e era colorido, pra que comprar o Macintosh?”

            Neste caso, estava comentando no sentido de mesmo equipamento e marca!!

            Isso me lembra na época que iniciei nos pcs (infelizmente não tive a oportunidade de mexer em MSX), quando a Intel tinha seus 586 e Pentium 60 , 90 – Os p54 configurado no jumper ahauhauahua!! E corria por trás o AMD e a VIA, está com clock igual ou maior, mas péssima performance em tudo, principalmente o tal de ponto flutuante.

            3. Nos MSX o povo trepava RAM, trocava a ROM e pé na tábua! No caso do IIgs… só na base de placas aceleradoras, como nos Amigas (como a TransWarp)

            Mas convenhamos, não tem emoção maior em dar aquela turbinada na máquina a la MSX Frank!!

            PS: Nas ROMS era no hack para aceitar ou um utilitário de gravação era o suficiente!! Nos estilos de gravação de BIOS atuais?

    2. Lembrei de mais um! O MOS 8502@2MHz do Commodore 128, roda a 1MHz quando a saída de vídeo é gerada pelo VIC-II (nos modos C64 e C128/40 colunas). Só no modo de 80 colunas, aí usando o VDC, é que o bicho vai rodar a 2MHz! Motivo? O VIC-II só roda a 1MHz.

      1. O caso mais odioso de todos deve ser o do 486SX. Faziam uma batelada de 486, aí pegavam alguns e destruíam o processador de ponto flutuante!

  3. Os Toshiba HX-22 tb tinham VDP de MSX 2, sendo MSX 1. Logo, eles eram os MSX “1.5”, q a MSX Micro denominou numa matéria. Tb chamavam de “MSX Plus”. No caso do SVI, ele tem apenas 1 slot, mas tem disk-drive embutido, assim como RS-232.

    1. Mas ai neste caso tinham um modelo de hardware completo e tiraram alguns componentes!!

      Seria como hoje em algumas placas-mães mais simples, onde se vê claramento o layout do desenho original, mas com um ou outro componente removido.

      PS: Esse Rs-232 é porta de console, comum em switchs, roteadores, etc?

      1. Não, porta serial mesmo, para se ligar um modem, impressora ou conectar direto em um outro computador de transformar o MSX num terminal estúpido (como diriam nossos patrícios lusitanos).

        1. Acho que interpretei errado, essa porta é que se utiliza para comunicação via Telnet, SSH. Putty é você?

          Ainda tenho um roteador speedstream com esta porta !!

          1. Não, mais baixo nível mesmo… TTY! Tecnicamente você poderia ligar um switch ao MSX, configurar a porta serial (geralmente 9600 8N1, certo?) e aí acessar o console do dispositivo (o MSX recebe o que vai pra tela e envia o que você digita pelo teclado — fim).