A retrocomputação é uma paixão, seja de 8, seja de 16, seja de 32 bits. Recentemente, o Motherboard fez uma matéria sobre a comunidade em torno das workstations Silicon Graphics que vale a pena ser lida com atenção e carinho, por se tratar de uma comunidade dedicada e cuidadosa (e não tem como ser diferente…)
Vamos deixar então este vídeo do Dodoid, uma dos dínamos desta comunidade (e nascido em 2002, quando a SGI já estava na trajetória descendente!), fazendo um vídeo sobre sua SGI Onyx, um supercomputador gráfico de 1993.
U$ 250.000,00 em 1993!! E pensar que provavelmente o mais modesto fos smartphones atualmente no mercado deva ter uma capacidade de processamento gráfico algumas vezes supefior à esta máquina! Claro que a capacidade de processamento é apenas uma aspecto (importantíssimo) deste sistema, que, englobava também o sistema operacional, interface gráfica, softwares específicos para computação gráfica e edição de vídeo além de todo hardware de apoio para o interfaceamento com sistemas de gravação, edição de vídeo, etc. (que ainda hoje “impressionam” apesar de obsoletos já a um bom tempo). Fiquei curioso quanto ao valor de mercado destas máquinas atualmente; por certo deviam estar sendo negociadas por muito pouco no início dos anos 2000 mas com a recente onda de colecionismo retrocomputacional os preços de mercado devem ter ido às alturas!
“Fiquei curioso quanto ao valor de mercado destas máquinas atualmente; por certo deviam estar sendo negociadas por muito pouco no início dos anos 2000 mas com a recente onda de colecionismo retrocomputacional os preços de mercado devem ter ido às alturas!”
Fiquei pensando o mesmo! Já vi neste blog vários relatos sobre o quão baratos estavam estes artigos retrocomputacionais no início dos anos 2000.
Quando se fala, aqui no blog, no início dos anos 2000 eu fico pensando que, nesta época (Em que eu não fazia ideia do que era retrocomputação, e do quão interessante é o tema), eu tive nas mãos o um CP 400 – sim, aquele do design italiano – (o que aconteceu foi que, na época eu e um amigo da escola, estávamos – ambos – loucos para comprar um PC, e este amigo lembrou que no meio das “coisas dos anos 80” que o pai dele tinha (quase que abandonadas) em casa havia “um computador” e nós ficamos tentando entender que “PC” era aquele e vasculhando a caixa e o manual na esperança de achar alguma pista de como ele se encaixava na “linha” PC, sem se dar conta de que o que tínhamos diante de nós era um CP400 (que tinha até a caixa, com uma etiqueta do Mappin) e estava, junto com uma TV Telefunken. (além de dezenas de revistas sobre moto, e algo da ordem de três metros cúbicos de ferramentas e peças de mobilete, pois o pai deste amigo teve uma oficina mecânicas especializada em mobiletes).
Como faz anos que não tenho contato com este amigo, não faço ideia do paradeiro deste CP400