Episódio 103 – BBS – Parte A

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Bem-vindos ao episódio 103 do Retrocomputaria.

Sobre o episódio

Começamos a série a internet antes da Internet falando sobre as BBS.

Para isso, trouxemos um vilão especialmente convidado: Luís Tavares, “otiluke”, que foi SysOp da Dragon BBS.

Nesta parte do episódio

Começamos falando de comunidades on-line e passamos pelos três ingredientes de qualquer BBS (computador pessoal, modems, software). Aí sim conseguimos explicar o que diachos é uma BBS e o que ela presta de serviços aos usuários (sim, falamos de doors e de QWK vs BlueWave).

Links do podcast

Música de fundo

Não tem o aviso sonoro de desconexão de modem.

Outras formas de ouvir

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Sobre Cesar Cardoso

Cesar Cardoso é uma das mentes em baixa resolução que compõem o Governo de Retrópolis, acumulando a tripla função de pauteiro, referencial para evitar que a gente saia do tópico, e especialista em portáteis clássicos.

0 pensou em “Episódio 103 – BBS – Parte A

  1. Vcs sempre com maravilhosos episódios, parabéns.

    Cheguei na informática bem no final das BBS que na minha cidade natal(Cuiabá) durou ate 2000 se nao me engano.

  2. Estava esperando muito desse episódio!

    Muito legal em saber como tudo começou, eu comecei com a BBS da STI (instalador que vinha em disquetes) e um modem da Rockwell ISA de 300bps num PC-XT da Itautec! Sofrível mas era o que tinha na época, depois eu fui migrando até chegar na BBS da Mandic e modem da USRobotcs de 56Kbps, passando pelo Modem TM-2 da Gradiente para MSX. Usei bastante o QuickLink II e depois o Telix for Windows que dava mais suporte a outros tipos de terminais de comunicação. Cheguei a acessar BBS pelo Linux que estava bem no começo (Conectiva Marumbi) e infelizmente mal conseguia assistir vídeos ou rodar emuladores. Usei BSS mais para baixar coisas do que para bater papo, mesmo porque nem sabia usar o sistema de mensagens daquela época, só fiquei sabendo depois do fim das BBS de como se fazia isso (hoje mal uso email).

    Aguardando a segunda parte…

  3. Cheguei a acessar algumas BBS do Rio de Janeiro com um Gradiente TM-2 emprestado em algum momento de 1992. Como o TM-2 só vinha com software para acessar o videotexto, usava-se o ZMPTerm (um emulador de terminal para CP/M adaptado para usá-los). Anos mais tarde, em 1995, eu fui ter meu modem próprio, um USR 14.4K externo com o qual acessei não só algumas BBS como também a Internet propriamente dita… (quando chegar na segunda parte eu conto mais).

  4. Sobre a questão de leigos montarem as suas próprias BBS, a Sony chegou a lançar em 1988, no Japão, um telefone que vinha com o software de BBS embutido.

    O objetivo era tornar possível qualquer um montar a sua BBS básica, era ligar o telefone na energia elétrica, na linha telefônica e trocar o nome e algumas configurações básicas através de um cabo serial. Pronto! Sua BBS já estava operacional.

    A base de dados ficava em RAM, mantida a bateria, se acabasse o espaço dava para comprar uns cartuchos com expansão de RAM. Não sei se foram criados outros acessórios além das expansões de RAM e nem se tinha um jeito de fazer um dump da base via porta serial, acredito que sim, alguma hora tem que poder trocar a bateria, né?