Isto começou a partir de uma publicação sobre o projeto do Antonio Savona de um tocador de áudio digital de alta fidelidade — na faixa de 48kHz — para o Commodore 64 (sim, utilizando o SID) que foi postada no fórum da SMS Power que resultou em um projeto similar para o Master System (sim, usando o SN76489) desenvolvido pelo Maxim (fico devendo o nome). O resultado do programa no console da SEGA é o vídeo acima…
…e se você foi curioso em querer saber mais, uma amostra do programa rodando no C64.
E para quem é foi curioso de vir até aqui, vale a informação que o Maxim também escreveu um tocador para o MSX de onde, justamente, veio a ferramenta de conversão de PCM e também o código original to tocador.
Apesar de admirar a engenhosidade e a dedicação das pessoas envolvidas neste tipo de projetos acho que é algo meio sem sentido ficar quebrando a cabeça para conseguir que micros obsoletos executem atividades idealizadas e executadas nos computadores e dispositivos atuais. Acho muito mais útil gastar este tempo desenvolvendo novos programas ou periféricos coerentes com as limitações técnicas destas máquinas e portanto coerentes com o que se poderia esperar, no seu período comercial, em termos de gráficos, poder de processamento, interface com o usuário, etc.
Reconheço (e assumo que invejo) o conhecimento e a dedicação de alguém que consegue feitos como estes mas continuo com a sensação de que gastar meses e meses para fazer um micro de oito bits tocar (com baixa qualidade) um arquivo de som atual (ainda que com algumas pequenas “trapaças” como o uso de dispositivos atuais de armazenamento) é algo sem sentido prático algum que não o de se regozijar pelo feito alcançado.