Começando com um editor em PETSCII. Que? A família Commodore de 8-bit não usam a tabela ASCII, usam uma coisa diferente que começou no PET e que ficou conhecida como PETSCII — calma que os Atari faziam o mesmo com o ATASCII — e que engloba os símbolos gráficos que são usados até hoje por programadores e jogos e também de demos nas suas criações. Então nada melhor que criar um editor para facilitar a vida, é o PetDraw de autoria de David Murray para Plus/4.
Ainda no Plus/4 o jogo de plataformas Majesty of Sprites do grupo alemão Bauknecht e que concorreu com produções para GP2X, Linux e OS X na categoria “gamedev” na Revision 2015 — sim onde o 8088 MPH concorreu como demo — e conquistado a 4ª colocação.
Falando de jogos, o Trance Sector Ultimate, para C64, está disponível em cartucho na loja da RGCD.
E já que a Revision 2015 e a Commodore foram citadas, o vídeo do demo Sushi Boyz para para Amiga OCS/ECS do grupo Ghostown (vencedor na categoria “amiga demo”).
Muito legal o Majesty of Sprites, e olha que o Plus/4 não tinha sprites (por hardware). O que o pessoal da Commodore estava pensando quando lançou um computador sem sprites depois do Commodore 64??
Tecnicamente o sprite é um quebra galho no teu hardware de vídeo, uma forma de compensar as limitações de tempo de acesso, color clash etc. Talvez os caras só estivessem a frente do seu tempo 🙂
Isso só foi realmente alcançado com o 386. Mesmo máquinas de 16 bits dependiam de sprites para obter um bom frame rate. Vide Amiga vs Atari ST.
Aliás eu acho uma pena a Texas Instruments ter sido tão sovina com a SCREEN 0 dos TMS9X2Y e não ter colocado uma opção, mesmo que básica, de cor neste modo de vídeo (como a Yamaha fez timidamente no V9938 quando implementou a tabela BLINK no modo de 80 colunas), daria para se fazer coisas muito legais.
Só consigo entender isso como “ah, é um modo texto, ninguém vai querer misturar gráficos”.
Mas aí eu paro 2 segundos, releio a frase anterior e vejo que nada faz sentido nela.