A história secreta do hipertexto

Em 1945  Vannevar Bush apresentou ao mundo seu famoso ensaio, o “As We May Think“, nas páginas do jornal estadunidense The Atlantic. Nele era apresentado ao mundo a Memex. Uma máquina de memes? Claro que não! A Wikipedia conta o seguinte sobre ela:

(…) Bush imaginou e descreveu de maneira detalhada uma máquina capaz de estocar montanhas de informação, para posterior e rápida recuperação. Tal engenho, concebido para suprir as “falhas da memória humana” através de recursos mecânicos, é considerado o precursor do conceito de hipertexto.

Justamente este ensaio é considerado por muitos como aquilo que décadas depois veio a ser a Web. Correto? Digamos que o caderno de tecnologia do mesmo The Atlantic resolveu chafurdar um pouco na história para contar que na verdade não foi/é bem assim e remontando até a segunda metade do século XIX fala sobre visionários que a história (mais ou menos) esqueceu.

( OSNews )

Sobre Giovanni Nunes

Giovanni Nunes (anteriormente conhecido como “O Quinto Elemento”) é uma das mentes em baixa resolução que compõem o Governo de Retrópolis, responsável pela identidade visual de todas as facetas do nosso Império Midiático.

0 pensou em “A história secreta do hipertexto

  1. interessante a maneira como se dá a evolução do conhecimento e da tecnologia, às vezes uma ideia ou conceito pode ser a semente para alguma nova tecnologia, sendo que muitas vezes estas idéias podem vir de pessoas leigas no assunto ou sem grandes conhecimentos técnicos específicos na área. Isto lembrou-me de outro episódio interessante relacionado ao tema: ocorreu com o sistema de modulação de comunicação por mudança de frequências. que é alma do padrão CDMA (telefonia móvel). Comprovadamente nasceu de uma ideia concebida por uma atriz de cinema norte americana – EdithHedy Lamarr (nascida húngara) que, à época da 2ª grande guerra mundial e num esforço patriótico, ficou pensando durante semanas num modo de evitar que as comunicações de rádio dos exércitos aliados não pudessem ser interceptadas pelas forças inimigas; como ela era também uma exímia pianista estabeleceu uma relação de analogia entre o modo que a mesma sequência de notas (melodia) podia ser transportada por diferentes tons na escala do piano “contando” a mesma música (só que em tonalidades diferentes) com a mudança na frequência das ondas eletromagnéticas transmitidas ,em certos intervalos previamente estipulados e sincronizados entre o emissor e os receptores. Sei que soa como clichê mas agora me veio uma frase, supostamente atribuída à Einstein, mais ou menos assim: “a imaginação é mais importante do que o conhecimento!”, à par da veracidade ou não da autoria da frase, conhecimento sem imaginação pode ser um verdadeiro beco-sem-saída!

  2. obrigado pela correção Giovanni! realmente tinha me passado despercebido! e esta informação da ligação com o avô do Arnold também não conhecia! Isso comprova aquela história dos “6 graus de separação” que separam (ou aproximam) todos os habitantes da terra!
    grande abraço!

      1. hehehe…parodiando aquele ex ministro que disse que “cachorro também é ser humano” então porque não incluir também os desenhos animados, personagens de videogames, etc…rsrsrs
        mas falando sério, na hora pensei que o “Arnold” fosse o “Arnold Schwarznegger”…rsrsrs
        Abraços!