Episódio 36 – Dossiê Amiga – Parte C

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Atenção

Se em alguns momentos o áudio do episódio está metalizado demais ou ruim em geral, pedimos desculpas.

Sobre o episódio

Este episódio é o Dossiê Amiga, onde falamos da criação de Jay Miner.

Nesta parte do episódio

Falamos das grandes produtoras de jogos para a plataforma, incluindo os infames ports toscos do Atari ST. Além disso, voltamos um pouco à confusão pós-falência da Commodore. Terminamos falando da demoscene e do legado do Amiga.

Também no episódio

Leitura de comentários

Ficha técnica:

  • Número do episódio: 36
  • Participantes: Ricardo, João, Cesar, Sander e Giovanni
  • Pitaqueiro residente: Juan
  • Convidado: Ritcho
  • Duração aproximada: 73 minutos
  • Músicas de fundo: Músicas de MODs
  • Download em ZIP

URLs do podcast:

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Sobre Cesar Cardoso

Cesar Cardoso é uma das mentes em baixa resolução que compõem o Governo de Retrópolis, acumulando a tripla função de pauteiro, referencial para evitar que a gente saia do tópico, e especialista em portáteis clássicos.

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  1. Fala pessoal!

    Fecharam com chave de ouro este episódio, vocês estão de parabéns.

    Já considero material de referência obrigatório para quem quer entender um pouco mais sobre o Amiga e/ou iniciar aquisições na plataforma.

    Alguns tópicos que quero abordar:

    Team 17 produziu jogos de Amiga e também o Worms, fantástico e viciante joguinho das minhoquinhas balísticas que saiu para várias plataformas.

    Estava quase achando que vocês não citariam os excelentes Lotus e o Sensible Soccer, são joguinhos clássicos do Amiga.

    Sobre a Demo Scene do Amiga, aqui acho que temos uma faca de dois “legumes”. O potencial do Amiga tornava a máquina tentadora demais para criação de demos.

    Afinal, sabemos que tentação é coisa do demo, mas voltando, não sei se há alguma relação nisto, mas tenho sempre a impressão de que o Amiga teve “demos demais” e “jogos de menos”.

    O que vocês acham? Procede esta suspeita?

    Em todo caso, os demos para Amiga foram um divisor de águas. Na época era assim: esqueça tudo o que você viu e veja isto.

    Não tinha pra ninguém.

    Já escrevi isto no Retrocomputaria Facebook: o Amiga começou a “perder espaço” quando o 386 + placa de som começou a ganhar softwares marcantes. E no caso, para mim foi emblemático o demo “Second Reality” para PC, que finalmente colocou o 386 no patamar do Amiga.

    Nenhum demérito para a plataforma, que sustentou-se no TOPO da demoscene mundial por anos a fio.

    Não por mera coincidência, Second Reality é de 93, mesmo ano de… DOOM para PCs.

    Outro legado importante foi o formato MOD e derivados, como XM e S3M.

    O formato foi usado em jogos de PC, como por exemplo One Must Fall, Epic Pinball e os primeiros da série Unreal. Sim, a trilha sonora FANTÁSTICA do Unreal é MOD (S3M creio eu)! Todos estes jogos são da Epic Megagames, hoje Epic Games!

    Por fim, mas não menos relevante, faltou vocês falarem do RELANÇAMENTO DO AMIGA, sim o Amiga foi relançado (ou reencarnado) pela Commodore USA em 2012 como MEDIA CENTER, ou seja, um computador especializado para por na sala e tocar vídeo, jogar um joguinho etc.

    As especificações: 3.5GHz Intel i7 processor, 16GB of RAM and NVIDIA’s GeForce GT 430 (1GB) graphics card, Blu-ray optical drive, and a 1TB HDD

    Uma ideia interessante mas infelizmente mal-aproveitada. A máquina até que era parruda, tinha saída HDMI e capacidade gráfica decente, mas teve vida curtíssima e hoje esta nas mãos de alguns felizardos apenas.

    Vejam as referências abaixo!

    No mais, fico por aqui. Peço desculpas pelo comentário colossal.

    Mais uma vez, parabéns e obrigado!

    e1000

    http://www.techradar.com/news/pc/computing/commodore-amiga-returns-with-first-pc-in-20-years-1072954

    http://www.pcauthority.com.au/News/294730,commodores-amiga-minilegendary.aspx

    http://techland.time.com/2012/03/22/theres-a-new-amiga-and-im-a-trifle-melancholy-about-it/

    1. Em falando do formato S3M, o primeiro player de áudio via DOS ( sim, desculpe, não tive a oportunidade de mexer um MSX ou similar) que conheci, foi o saudoso Scream Tracker, fica impressionado com a qualidade dos instrumentais lá no ano de 1995.

      Tocava os s3m e mids da vida. Bons tempos da simplicidade.

      Já os demos do scene, até hoje eu me questiono como esses escovadores de Bits consegue fazer com poucos kbytes o que hoje com gigas não fazem direito.

      Até

  2. A operadora de TV a cabo NET tinha um canal que mostrava o que estava passando nos demais canais. Pelo menos no fim dos anos 1990 isso era gerado por um computador Amiga, pois umas duas vezes eu fui ver este canal e dei de cara com um “guru meditation”.

  3. Aliás, como o Amiga dava Guru Meditation! E era sempre do nada. Mas isso não tirava o mérito da máquina mágica daquele tempo. Diria que foi um verdadeiro ‘sucessor’ do MSX neste quesito. Lembro que ver Knightmare e Hyper Rally pela primeira vez foi tão fantástico quanto ver a abertura de Blood Money, jogar Pinball Fantasies e pintar com Deluxe Paint. Sem falar na Demo das privadinhas tocando Smoke on the Water. Obs. potencialmente polémica: Os jogos do MSX eram e até hoje são muito melhores de se jogar.

    1. Gustavo, sim, seu comentário pode gerar polêmica, contudo há de se considerar que:

      Evidentemente se o critério for apenas técnico, jogos de Amiga são QUASE sempre tecnicamente melhores.

      MAS, em minha opinião, diversão é um fator fundamental dos jogos, e diversão não está diretamente associada a potencial gráfico e sonoro.

      Diversão em jogos de computador é como as impressões causadas por um livro ou filme: uma experiência subjetiva.

      Sendo assim, cada um terá seus preferidos dentre as diversas plataformas clássicas e não deveria haver polêmica nisto… mas há!

      huahauhua, sim jogos de MSX são mais divertidos.

      Abraços!

  4. Gostei muito do podcast, cobriu bem os aspectos mais importantes, como a concepção, lançamento, pontos fortes e fracos e também as mancadas da Commodore. Parabéns.