Atenção
Se em alguns momentos o áudio do episódio está metalizado demais ou ruim em geral, pedimos desculpas.
Sobre o episódio
Este episódio é o Dossiê Amiga, onde falamos da criação de Jay Miner.
Nesta parte do episódio
Falamos das grandes produtoras de jogos para a plataforma, incluindo os infames ports toscos do Atari ST. Além disso, voltamos um pouco à confusão pós-falência da Commodore. Terminamos falando da demoscene e do legado do Amiga.
Também no episódio
Leitura de comentários
Ficha técnica:
- Número do episódio: 36
- Participantes: Ricardo, João, Cesar, Sander e Giovanni
- Pitaqueiro residente: Juan
- Convidado: Ritcho
- Duração aproximada: 73 minutos
- Músicas de fundo: Músicas de MODs
- Download em ZIP
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Fala pessoal!
Fecharam com chave de ouro este episódio, vocês estão de parabéns.
Já considero material de referência obrigatório para quem quer entender um pouco mais sobre o Amiga e/ou iniciar aquisições na plataforma.
Alguns tópicos que quero abordar:
Team 17 produziu jogos de Amiga e também o Worms, fantástico e viciante joguinho das minhoquinhas balísticas que saiu para várias plataformas.
Estava quase achando que vocês não citariam os excelentes Lotus e o Sensible Soccer, são joguinhos clássicos do Amiga.
Sobre a Demo Scene do Amiga, aqui acho que temos uma faca de dois “legumes”. O potencial do Amiga tornava a máquina tentadora demais para criação de demos.
Afinal, sabemos que tentação é coisa do demo, mas voltando, não sei se há alguma relação nisto, mas tenho sempre a impressão de que o Amiga teve “demos demais” e “jogos de menos”.
O que vocês acham? Procede esta suspeita?
Em todo caso, os demos para Amiga foram um divisor de águas. Na época era assim: esqueça tudo o que você viu e veja isto.
Não tinha pra ninguém.
Já escrevi isto no Retrocomputaria Facebook: o Amiga começou a “perder espaço” quando o 386 + placa de som começou a ganhar softwares marcantes. E no caso, para mim foi emblemático o demo “Second Reality” para PC, que finalmente colocou o 386 no patamar do Amiga.
Nenhum demérito para a plataforma, que sustentou-se no TOPO da demoscene mundial por anos a fio.
Não por mera coincidência, Second Reality é de 93, mesmo ano de… DOOM para PCs.
Outro legado importante foi o formato MOD e derivados, como XM e S3M.
O formato foi usado em jogos de PC, como por exemplo One Must Fall, Epic Pinball e os primeiros da série Unreal. Sim, a trilha sonora FANTÁSTICA do Unreal é MOD (S3M creio eu)! Todos estes jogos são da Epic Megagames, hoje Epic Games!
Por fim, mas não menos relevante, faltou vocês falarem do RELANÇAMENTO DO AMIGA, sim o Amiga foi relançado (ou reencarnado) pela Commodore USA em 2012 como MEDIA CENTER, ou seja, um computador especializado para por na sala e tocar vídeo, jogar um joguinho etc.
As especificações: 3.5GHz Intel i7 processor, 16GB of RAM and NVIDIA’s GeForce GT 430 (1GB) graphics card, Blu-ray optical drive, and a 1TB HDD
Uma ideia interessante mas infelizmente mal-aproveitada. A máquina até que era parruda, tinha saída HDMI e capacidade gráfica decente, mas teve vida curtíssima e hoje esta nas mãos de alguns felizardos apenas.
Vejam as referências abaixo!
No mais, fico por aqui. Peço desculpas pelo comentário colossal.
Mais uma vez, parabéns e obrigado!
e1000
http://www.techradar.com/news/pc/computing/commodore-amiga-returns-with-first-pc-in-20-years-1072954
http://www.pcauthority.com.au/News/294730,commodores-amiga-minilegendary.aspx
http://techland.time.com/2012/03/22/theres-a-new-amiga-and-im-a-trifle-melancholy-about-it/
Em falando do formato S3M, o primeiro player de áudio via DOS ( sim, desculpe, não tive a oportunidade de mexer um MSX ou similar) que conheci, foi o saudoso Scream Tracker, fica impressionado com a qualidade dos instrumentais lá no ano de 1995.
Tocava os s3m e mids da vida. Bons tempos da simplicidade.
Já os demos do scene, até hoje eu me questiono como esses escovadores de Bits consegue fazer com poucos kbytes o que hoje com gigas não fazem direito.
Até
A operadora de TV a cabo NET tinha um canal que mostrava o que estava passando nos demais canais. Pelo menos no fim dos anos 1990 isso era gerado por um computador Amiga, pois umas duas vezes eu fui ver este canal e dei de cara com um “guru meditation”.
Aliás, como o Amiga dava Guru Meditation! E era sempre do nada. Mas isso não tirava o mérito da máquina mágica daquele tempo. Diria que foi um verdadeiro ‘sucessor’ do MSX neste quesito. Lembro que ver Knightmare e Hyper Rally pela primeira vez foi tão fantástico quanto ver a abertura de Blood Money, jogar Pinball Fantasies e pintar com Deluxe Paint. Sem falar na Demo das privadinhas tocando Smoke on the Water. Obs. potencialmente polémica: Os jogos do MSX eram e até hoje são muito melhores de se jogar.
Gustavo, sim, seu comentário pode gerar polêmica, contudo há de se considerar que:
Evidentemente se o critério for apenas técnico, jogos de Amiga são QUASE sempre tecnicamente melhores.
MAS, em minha opinião, diversão é um fator fundamental dos jogos, e diversão não está diretamente associada a potencial gráfico e sonoro.
Diversão em jogos de computador é como as impressões causadas por um livro ou filme: uma experiência subjetiva.
Sendo assim, cada um terá seus preferidos dentre as diversas plataformas clássicas e não deveria haver polêmica nisto… mas há!
huahauhua, sim jogos de MSX são mais divertidos.
Abraços!
Gostei muito do podcast, cobriu bem os aspectos mais importantes, como a concepção, lançamento, pontos fortes e fracos e também as mancadas da Commodore. Parabéns.
Muito bom episódio! Estou ansioso pelo episódio de games =)