Definindo Tetris

Para quem não sabe a The Tetris Company (TTC) é a empresa proprietária dos direitos do jogo homônimo. O mais curioso é, ao contrário da imagens do Kremlin, Catedral de São Basílio ou os acordes de balalaicas sempre associadas ao jogo, a empresa está sediada no ensolarado Havaí! Irônico, não? E como dona do jogo a TTC é responsável pelo licenciamento e, claro, a proteção da marca Tetris contra seu uso “não autorizado” (inclusive solicitando a remoção dos mesmos das lojas de aplicativos).

Foi publicado na Ars Technica um artigo bem interessante sobre como a justiça define se um jogo é, ou não, uma cópia do Tetris. É uma lista interessante de itens que vai desde o tamanho da área do jogo (10 blocos de largura por 20 de altura), as peças preenchendo toda a tela quando o jogo acaba e até mesmo se o jogo exibe, ou não, a próxima peça.

Ei. mas o que este artigo tem de relação com retrocomputação? Simples, Tetris é justamente um dos jogos que mais serve de inspiração, tanto para plataformas atuais (videogames, telefones etc) como também em plataforma clássicas. É um jogo de implementação relativamente simples, tem uma mecânica básica e gráficos que não precisam ser assim tão rebuscados (são blocos!), tanto que é possível fazê-lo em GW-BASIC em um Tandy 1000! Duvidam?

Então, este “tetris” feito pelo Joel Yliluoma pode ser considerado um Tetris?

(Ars Technica)

 

Sobre Giovanni Nunes

Giovanni Nunes (anteriormente conhecido como “O Quinto Elemento”) é uma das mentes em baixa resolução que compõem o Governo de Retrópolis, responsável pela identidade visual de todas as facetas do nosso Império Midiático.