Bem-vindos ao podcast Retrópolis! Apresentado pela Municipalidade de Retrópolis.
Esta é a Parte B do Episódio 154.
Sobre o episódio
É o nosso episódio anual com o Piter Punk falando de MSX, portanto são dois episódios (esse e o anterior).
Para estes dois episódios… que tal tudo envolvendo MSX 3 e além?
Sobre esta parte
Finalmente terminamos. Acreditem. Finalmente terminamos.
Links desta parte do episódio
Antes de sair…
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E o nosso muito obrigado ao Guilherme Mittmann por ter nos autorizado a usar músicas do seu projeto SuperClefBros neste episódio, como fundo para nossas vinhetas e spots.
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Finalmente consegui ouvir a saga inteira! Não vou gastar muito do comentário com o Nishi, porque de onde menos se espera é que não sai nada mesmo. Meu pitaco é que o Turbo R não foi chamado de MSX 3 por causa de algum embroglio judicial; então o Graal do metaverso MSX é o MSX 4. Se algum dia eu for internado em uma clínica psiquiátrica, vai ser esse o projeto que vou desenhar nas paredes (não me pergunte com o que, mas é a mesma substância que os autores de alguns projetos descritos no episódio têm usado).
Já as coisas que saíram do mundo das idéias e se tornaram realidade, meus parabéns aos autores, em especial ao amigo Victor Trucco, sempre com os dois pés fincados no mundo real, não é à toa que ele consegue concluir tantos projetos.
E vou aproveitar o gancho pra lançar uma terceira variável na polêmica dos FPGAs: Nesse universo, o que se chama de Emulação não é necessariamente uma Simulação. Então se você conhece e replica o mesmo comportamento lógico do hardware real, você tem um circuito real, implementado com componentes diferentes, Um ASIC de MSX engine segue o mesmo princípio. Mas se você não conhece o funcionamento real do circuito e projeta algo que vai se emular seu funcionamento daquele, então os termos se equivalem e você tem uma emulação ou simulação do circuito, onde comumente se encontra diferenças de funcionamento do hardware real (ou sintetizado) por causa das aproximações e premissas utilizadas para completar as lacunas de conhecimento no funcionamento do hardware.
Então, pra resumir, Emulação não é Simulação!
Pegando um segundo gancho, nada tenho contra emuladores pois estes funcionam muito bem como porta de entrada para conhecermos coisas novas, como periféricos, jogos e até outras famílias de computadores clássicos (porque velho continua sendo seu PC).
Abraços, e me desculpem pelo comentário tão longo, mas que foi, convenhamos, proporcional ao episódio.
É normal as pessoas não concordarem 100% sobre a definição de palavras. Eu, por exemplo, digo que o sistema A é uma “simulação” do sistema B se ele tem uma ou mais característica análoga de modo que estudar A é útil para entender B. A pode ser uns pontos se movendo na tela e B os planetas do sistema Solar. Se as distâncias e tempos dos pontos são proporcionais (mas muitas vezes menores) que aos dos planetas uns estudantes podem entender a região do espaço que habitamos. Já uma simulação onde A pode ser usado no lugar de B eu chamo de “emulação”. Uma plaquinha com microcontrolador que se encaixa no lugar do chip SID do Commodore 64 e gera o mesmo som, um um programa num PC tradicional capaz de rodar software do MSX em tempo real. Se um emulador usa os mesmos blocos e sinais internos que o original eu chamo de “reimplementação”. Uma placa que usava 74LS e que tenha uma versão moderna feita de 74HCT é um exemplo óbvio, mas é possível usar tecnologias um pouco mais diferentes como PALs ou FPGAs. Pelas minhas definições uma FPGA pode ser usar para reimplementações, emulações em geral ou até simulações em geral. Depende de como você usa.