Bem-vindos ao episódio 94, abrindo a DÉCIMA temporada do Retrocomputaria.
Sobre o episódio
Já meio que falamos de FPGA logo no início do podcast. Agora voltamos ao assunto com episódio próprio e convidado conhecido.
Nesta parte do episódio
PIC, PAL, GAL, CPLD até FPGA (e se FPGA é ou não emulação, antes que alguém pergunte), usos do FPGA em vários lugares, especialmente na retrocomputação.
Links do podcast
- Site do Victor Trucco
- Collectorvision Phoenix
- Código do TK-Pie no Gitlab do Victor Trucco
- SwinSID
- ZX Spectrum Next tocando SID
- ZEsarUX, o primeiro emulador de Spectrum a ter suporte ao ZX Spectrum Next
Música de fundo
SID, SID, SID!
Outras formas de ouvir
Não se esqueça de deixar seu comentário aí embaixo; afinal, seu comentário é o nosso salário. No entanto, caso você prefira, entre diretamente em contato conosco.
Podcast: Play in new window | Download
Assine: RSS
o que é um “bê-bê-cê maiicro”?? (37:52)…rsrsrs
só brincando…. o meu “ingrês” também não é lá essas coisas! rsrsrs
Pra n copiar e colar apenas… https://pt.wikipedia.org/wiki/BBC_Micro
😀
Obrigado por ter ouvido!
Muito bom ep, gostei do exemplo do braço mecânico, ficou bem mais claro. Uma pequena correção de um off-topic: X-Files tem 11 temporadas.
Socando o dedo na ferida da comunidade MSX sem dó !!!
Muito bom o assunto e uma ótima ideia de convidar o Trucco para participar.
Quanto aos consoles retros que usam FPGA, o único que está fazendo isso é a Analogue, o restante é tudo SOC.
A propósito, a SD/Mapper usa um CPLD Xilinx.
Afinal, a gente gosta de cutucar a onça com vara curta. 😛
A gente precisava voltar a esse assunto, e na verdade o Trucco se ofereceu pra participar. Mas se ele não tivesse se oferecido, a gente iria chamar ele mesmo assim! 😀
E obrigado pelo esclarecimento da SD/Mapper.
Um exemplo de PALs atrapalhando cópias foi o PC AT. Ele usava duas: uma era um simples decodificador de endereços e era trivial de copiar, mas a outra controlava o corprocessador de ponto flutuante e tinha um pino que ora era entrada e ora era saída e usar realimentação interna para implementar uma pequena máquina de estados finitos. O AT saiu em 1984 e todo ano depois disso as empresas nacionais mostravam um protótipo do seu clone aberto e outro fechadinho mas funcionando (adivinha se era a mesma placa ou um AT original?). Com a criação dos “chip sets” isso passou a ser problema de outra pessoa.
Quase todas as FPGAs usam RAM e precisam ser configuradas de uma memória externa cada vez que são ligadas. Mas algumas tem uma memória Flash interna (ICE40, ECP5, PolarFire). Outras (da época em que a empresa se chamava Achel, antes de ser Microsemi e agora fazer parte da Microchip) usavam uma tecnologia chamada “anti fusível” ao invés de RAM e só podiam ser programadas uma vez como as PALs.
Existem umas poucas FPGAs exóticas com circuitos analógicos dentro. E tem algo parecido com FPGA mas só para circuitos analógicos chamados PSOC da Cypress.
Quase toda FPGA moderna permite saídas e entradas diferenciais. Em muitas delas o comparador da entrada é um circuito analógico e pode ser usado como tal em certas situações.
O problema da conversão digital-analógica com escada de resistores é a precisão dos mesmos. 1 bit em 3 é uma diferença de 12,5% de modo que com resistores de 10% não dá para ter mais bits que isso. 1 bit em 8 é uma diferença de 0.4% e ai nem resistores de 1% seriam bons os suficiente. Mas quem precisa de 16 milhões de cores num micro clássico?