Divino Leitão, do grupo Revista Micro Sistemas no Facebook, resolveu nos agraciar com algo que nada mais, nada menos, são parte da história da programação de jogos no Brasil:
Os certificados de registros na SEI (Secretaria Espacial de Informática) dos softwares desenvolvidos por ele:
Q’Bert
Pinball
Cavernas de Marte
Valkirie ( )
Agora… se você não quiser arruinar o seu dia, pare de ler este post. Agora.
Ah, você gosta de sofrer, né? Tudo bem. Quando o Divino publicou os documentos acima, o Juan Castro fez a ele a seguinte pergunta:
Gente, você “remeicou” o Valkyrie do TRS-80 pro ZX81? (…) O código (…) (ou pelo menos o executável) sobreviveu?
E a resposta do Divino (ainda dá tempo de fechar a aba do navegador, tá?) foi a seguinte:
Infelizmente não Juan Castro, nada sobreviveu daquela época. Eu até tinha tudo guardado em disquetes, CDs e até impressões e anotações, mas numa explosão de TPM uma ex catou tudo e colocou numa caçamba de lixo…
(Facebook)
Tecerei comentários baseado no que foi tornado público.
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Se me recordo bem, em entrevista ao vosso podcast, Divino mencionou que havia se “separado” de sua companheira e deixou todos os preciosos itens de micro-informática clássica para trás, ainda na casa / apartamento que dividia com a ex-companheira.
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Nada justifica a irracionalidade de uma pessoa jogar tudo fora no lixo, por outro lado se algo lhe é precioso é aconselhável levar consigo, e não deixar nas mãos do “inimigo”.
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Creio que a história e a literatura é farta de exemplos semelhantes.
Ola Emiliano,
Demorei um pouco a responder porque não tinha visto ainda este comentário.
Acho que cada um nasce com uma sina… eu sou (era) um acumulador compulsivo desde criança e estas lições acho que acabam me transformando numa pessoa melhor.
Começou com minha mãe… seu castigo preferido era botar fogo em coleções de gibis, primeiro nas de meu pai, que tinha gibis raríssimos e que foram simplesmente detonados.
Eu tinha mania de comprar o primeiro número das revistas e gibis (e lia todos) então eu tinha número 1 de vários clássicos, devidamente acondicionados em plástico e sem serem abertos (eu comprava dois, para guardar um) mas nem valem tanto assim que se possa chorar por eles.
As revistas que foram detonadas estão todas digitalizadas, então estão preservadas. Os micros e video-games alguém tem… nem faço questão.
A única coisa que perdi e choro até hoje por não ter mais são alguns CDs onde eu tinha preservado fotos e videos de minha filha e que também foram devidamente “desaparecidos” por outra ex… mas estes eu tenho até esperança de que um dia apareçam… o problema é que CD também se destrói com o tempo se não forem devidamente guardados. Registrei todo o crescimento de minha filha, desde que nasceu em VHS e fotos… passei para CD para não perder e acabei ficando sem nada.
Mas deixa pra lá… da minha memória só tiram quando eu me for e nem sei bem se assim será 😉