Rodando MINIX no Atari ST

st0

Para ser bem resumido, o MINIX é um clone de UNIX baseado na versão 7 do UNIX e originalmente escrito por Andrew Tanenbaum em 1987 como complemento do livro “Sistemas Operacionais : Projeto e Implementação“, na primeira versão ele exigia um IBM PC-XT com 256KiB de RAM e dois acionadores de disquete (hoje os requisitos ainda são baixos).

Mas acontece que, ao menos até a 3ª edição (2008), ele comenta que o sistema havia sito portado para outras plataformas “incluindo Macintosh, Amiga, Atari e SPARC“. Sério? Sim! Obviamente que estas versões não são mais suportadas e correspondem à versão 1.5 que é de1990. Como se encontram disponíveis para download no sítio oficial do MINIX, nas versões anteriores é só ir lá e baixar, converter as imagens para disquetes e pronto! São necessárias apenas três delas:

  • disk01 (“Boot”)
  • disk02 (“RAMDisk”)
  • disk03 (“/usr”)

As demais são opcionais, o boot é relativamente rápido (pros padrões de hoje) e, claro, para fazer login o usuário é “root” e a senha é “Geheim” (o vídeo não é meu):

Na página do Emmanuel Kasper há instruções para a instalação em discos rígidos (somente ACSI são suportados) — e também de como converter a documentação original do port para TXT ou Postscript (é um arquivo do troff). E para quem achou que a versão 1.5 é muito velha, Hans Ottevanger, um hacker de FreeBSD e aplicou os patches necessários para atualizar para a versão 1.6.25!

Alguém interessado em mandar a foto de um Amiga, Macintosh ou mesmo SPARC clássica (32-bit, ok?) rodando MINIX 1.5? 🙂

Sobre Giovanni Nunes

Giovanni Nunes (anteriormente conhecido como “O Quinto Elemento”) é uma das mentes em baixa resolução que compõem o Governo de Retrópolis, responsável pela identidade visual de todas as facetas do nosso Império Midiático.

0 pensou em “Rodando MINIX no Atari ST

  1. Isto é muito legal, o porte do Minix é um ótimo exercício para as plataformas clássicas.
    .
    Vale lembrar que do Minix surgiram várias ideias geniais… 😉

      1. A propósito no “Sistemas Operacionais : Projeto e Implementação” há uma única referência ao Linux e a este tal finlandês aí…. …isto num livro de 990 páginas.