Homenagem aos criadores de La Abadia del Crimen

La Abadia del Crimen, um dos jogos seminais da Era de Ouro do software espanhol, completou 25 anos em 2012. Mas nós esquecemos de falar que seus criadores, Paco Menéndez e Juan Delcán foram homenageados na RetroMadrid 2013. A família de Paco esteve lá presente, junto com Juan, para receber a homenagem (Paco faleceu em novembro de 1999).

Querendo saber mais um pouco, clique aqui e leia o informe que recebemos via e-mail marketing. E lembremos que a próxima RetroMadrid tem data: 26 e 27 de abril. Aguardem novidades para a nossa cobertura do evento.

Sobre Ricardo Pinheiro

Ricardo Jurczyk Pinheiro é uma das mentes em baixa resolução que compõem o Governo de Retrópolis. Editor do podcast, rabiscador não profissional e usuário apaixonado, fiel e monogâmico do mais mágico dos microcomputadores, o Eme Esse Xis.

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  1. Assisti um pouco o vídeo da homenagem e estão de parabéns.

    E disso que eu falo. Respeito e consideração para aqueles que realmente fazem e fizeram diferença nas coisas, cada qual no seu ramo.

    É uma pena que em nosso país, o valor dado são por outras coisas.

    PS: Eu vi um outro vídeo da implementação que estão fazendo do jogo, uma engine nova e ficou primoroso o acabamento, mesmo em estágio de desenvolvimento.

    Segue link:

    https://www.youtube.com/watch?v=UDCztTHsVqk

    Se isso saísse em outro plataforma, ficaria tentado em adquirir !

    Até mais.

  2. George, vamos c/ calma.

    Lembre-se que essa homenagem feita aos criadores do La Abadia del Crimen se deu em um “ambiente controlado”: Um evento feito por entusiastas, p/ entusiastas, onde quem homenageava sabia o q os homenageados tinham feito. Ou seja, tanto na Espanha qto no Brasil ou onde quer q seja, o trabalho deles n será reconhecido pela gde massa. Isto é normal, afinal das contas, a chance dessa homenagem ter aparecido no noticiário em rede nacional é um ponto infinitesimal próximo ao 0%. Se o Paco e o Juan andassem nas ruas, dificilmente seriam reconhecidos por alguém. Mas no grupo de entusiastas onde estamos inseridos, eles seriam reverenciados.

    Da mesma forma q o Renato Degiovani. Qdo fui falar c/ o Renato pela 1a vez, minhas mãos tremiam, e minha voz embargou. Afinal, ele era um dos meus heróis. Mas ao ele andar na rua, em qualquer cidade, passará em brancas nuvens, ninguém o reconhecerá. E é só ele por o pé em um evento de retrocomputação, q todo mundo vai querer falar c/ o mestre Renato, tirar foto c/ ele, etc.

    Em particular, no caso da Espanha, existem alguns fatores. Eles vivem um período de crise severa, c/ 60% de taxa de desemprego entre os jovens (15 a 30 anos), arrocho financeiro, entre outras situações q n vem comentar aqui. Isto gera um sentimento forte de nostalgia, lembrando “do tempo bom”, da “Era de Ouro” do software espanhol (segundo o pessoal do “Retro Entre Amigos”, “Era de Bronze”, né Giovanni?).

    Logo, o zeitgeist espanhol ajuda o surgimento de eventos como a RetroMadrid, e homenagens como a merecida aos autores do La Abadia del Crimen. Meu desejo ardente q um evento como esse venha p/ ficar.

    1. Caro Ricardo,

      Acredito que não compreendeu o que eu queria dizer !

      Apenas expressei satisfação na consideração por parte dos fãs e daqueles que tiveram oportunidade de conhecer o trabalho deles.

      Da mesma maneira que vocês do Retrocomputaria fazem em seus Casts e notícias.

      Mostro um pouco de tristeza sim, porque nossa cultura não têm tradição de se manter a história das coisas, ficando geralmente como salvadores, pessoas dedicadas, entusiastas como vocês e alguns outros para manter o legado e lembrar as novas gerações da importância de se preservar isso.

      Veja se consegue algum incentivo do governo ou instituição para se manter algo relacionado a informática em si.

      Agora fala que vai ser para futebol em homenagem a fulano. O $$$$ transborda.
      Quem é mais importante e relevante a sociedade?

      Literalmente isso é reflexo de uma sociedade que não têm passado, não valoriza quem realmente é e foi importante. Pensamento imediatista e sem memória.

      Até