Interrompemos esta bucólica tarde de domingo para uma revelação extraordinária! Diretamente dos ecos do I Encontro de Usuários de MSX de Ribeirão Preto, mais precisamente da fita cassete de demonstração do WAVY 10 da SANYO:
Ainda não entendeu? Ainda não juntou os pontinhos? Vai aqui uma dica (se tudo mais falhar clique na imagem para ter uma visão mais global):
Lembrou agora?
Para quem copiou tudo, um software a mais, não ia fazer diferença né Gradiente? 🙂
Infância destruída em 3…2…1…
Nada se inventa tudo se “Gradiente” 8p
Ei, calma.
Justiça seja feita, quem fez o software do “Ligue-se ao Expert” foi a Editora Aleph, não foi a Gradiente! Logo… Professor Piazzi, a palavra é sua. =D
A tela com as cores só aparecia na capa dos manuais do computador. Ontem eu rodei o “Ligue-se ao EXPERT” e aquela tela não aparece (há uma versão adaptada na tela principal mas não é igual, porém o editor gráfico me lembrou o da SANYO) e ele não tem a tela das cores, que é específica da capa dos manuais. Mas mesmo assim ainda há algo no programa do WAVY 10 que faz referência ao “Ligue-se …”.
E esse monitor colorido gradiente ?
É o caso mais extremo de vaporware. Um vapor veiculado no manual do micro.
Não é aquela TV da Telefunken que tinha o conector DIN-8 com a pinagem do RGB do Expert?
Existiu apenas em protótipo, sendo cancelado por ser economicamente inviável. (eu queria entender como uma TV faltando peças pode ser inviável num universo em uma realidade em que as famílias começavam a ter seu segundo aparelho de TV)
Incrível (embora nada surpreendente, considerando-se que é da Gradiente que estamos falando). Alguma parte do programa do cartucho “Ligue-se no Expert” foi copiada também? Se sim, que partes (só não me diga que foi tudo, aí é pra se lascar…).
Volta e meia tem um ou outro que vem com aquela lenga-lenga … Expert é clone , Expert é ruim , Expert é lixo as publicações eram fracas e por aí vai . Só que parece que todo mundo esqueceu que o que tinha na época( época difícil) era isso aí !!! Hoje quase todo mundo desfila de MSX importado , agora é mole , tudo ficou mais fácil!! É sempre bom lembrar das dificuldades daquela época antes de encher as mãos de pedras .
Grande abraço a todos .
E isso aí Alexandre, por isso que independente dos maquinões que a gente consegue botar a mão hoje em dia, ainda tenho aqui comigo o meu Hotbit véio-de-guerra que ganhei no natal de 88.
Mas isso é + uma questão sentimental do q de qualidade. Vc n usa + seu Hotbit quase, ele está guardado e é certo de q nunca vc irá desfazer-se dele. Respeito o seu carinho pela máquina (meu Expert 1.0 -> 1.1 -> 2.0) foi-se há tempos, mas a minha simpatia sempre foi pelo MSX em si. É como aquele sujeito q consegue rastrear o seu 1o automóvel depois de muitos anos e manda ele p/ a reforma, há um fator emocional por d+ agregado.
Acho q esse carinho todo eu tenho pelo meu Turbo-R, é o MSX q está há + tempo comigo (14 anos completos em julho último).
Eu sempre digo: Meu primeiro Gradiente foi um Expert, ganho próximo ao meu aniversário, em 1986. Depois que eu o vi por dentro, tornou-se o meu último Gradiente.
🙂
Eu sei q era o q tínhamos na época, mas nem por isso ele torna-se bom. Seria como dizer q motor refrigerado a ar é excelente, pq Ferdinand Porsche usou ele no seu “carro do povo”, nos anos 1930.
PS: Não, eu n gosto do Expert. Se dependesse DELE, eu n teria continuado MSXzeiro por tanto tempo. Provavelmente será a última máquina a entrar na minha coleção. Motivos? Episódio 18 do Retrocomputaria. Tá tudo lá.
Respeito sua opinião !!!Pode ser ruim comparado as maquinas que conhecemos depois …mas na época eram Expert e HotBit que nos divertiam e faziam nossa alegria na terra que o mundo esqueceu , que era a situação do nosso país naqueles anos. E é sempre bom lembrar que essas ” porcarias” custavam caro para cassete , a maioria de nós não tinha dinheiro e comprar um desses era um parto!!
Por isso não cuspo no prato que comi , porque naquele momento tínhamos fome e a gororoba que tinha era só aquela !!
Grande abraço.
Fresco! 😛
Bom…
…considerando o mercado fechado nacional, onde o governo esperava que esse mercado se desenvolvesse dentro de uma caixinha pequena com recursos limitados, não era de se esperar que praticamente tudo o que tivemos nessa época era cópia, desde os manuais, até os softwares de apoio.
Em 2011 comprei um MSX 2 National com impressora embutida (FS 4700), e com esse micro veio o manual em japonês.
Comecei a folhear o manual e para a minha surpresa, descobri que o manual do HotBit (Epcom/Sharp) é uma cópia descarada do manual desse micro (ou de algum antecessor da National), inclusive programas e imagens internas do manual. O máximo que fizeram foi retirar a parte relativa aos comandos específicos do MSX2.
Talvez o unico material original tenha sido o da Gradiente que vinha com material da editora Aleph…que nessa altura do campeonato começo a duvidar também se não era cópia de algum outro estrangeiro, mas nesse caso eu acredito que não….pelo menos espero X.D
Legal saber que os manuais da National foram sugados pela Epcom/Sharp, já o design completo do Expert foi sugado de um micro, também da National, que não lembro qual….ou seja, obrigado National por “inspirar” o mercado Nacional de computadores.
Pensando bem……o governo da época disse que iria incentivar o mercado Nacional de informática e as empresas brasileiras foram buscar inspiração na National….Nacional….National ….ahhhhhhh….tendi !!!
[]’s
PopolonY2k
O X da questão era que, por falta de lei específica, a cópia era permitida. Dado esse fato, empresa NENHUMA podia se dar ao luxo de não aproveitar esse atalho, sob pena de perder uma vantagem competitiva crítica.
Caraca, eu fui aluno do sujeito q fez os manuais do Hotbit! Se eu ainda tivesse contato c/ o Nelson, iria perguntar isso a ele…
Se você estiver falando daquele diagrama que fala dos speites (que tem as partes de um automóvel, saiba que a ilustração vem direto do datasheet do TMS91xx.