Episódio 27 – Parte B – O bom, o mau e o clone

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Este é o Retrocomputaria 27, e nele falamos do bom, do mau e do clone.

Neste episódio, terminamos os “bons” com o TK3000IIe/TK3000IIe Compact. Falamos dos “maus”, os clones malfeitos e infames: MPF-II e seus descendentes TK2000 e TK2000 II, Milmar Apple Laser //c, Expert XP-800 e CP400/CP400 II. Falamos dos micros que não sabemos se são “bons” ou “maus”: MGT/SAM Coupé e Timex Sinclair. Damos uma geral no mundo dos clones. E citamos Compaq Portable e Phoenix BIOS, dois clones que mudaram o mundo.

Também no episódio, leitura de comentários.

Ficha técnica:

  • Participantes: Ricardo, João, Cesar, Sander e Giovanni
  • Duração aproximada: 68 minutos
  • Músicas de fundo: Músicas de jogos de faroeste

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Sobre Cesar Cardoso

Cesar Cardoso é uma das mentes em baixa resolução que compõem o Governo de Retrópolis, acumulando a tripla função de pauteiro, referencial para evitar que a gente saia do tópico, e especialista em portáteis clássicos.

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  1. Eu vi um Expert um tempo antes do lançamento na casa do Fábio Cavalcante da Cunha, que tinha sido contratado pela Gradiente para desenvolver uma planilha eletrônica para a máquina. Ele me contou que os engenheiros da empresa mostraram o MSX japonês (60Hz) do qual copiaram o hardware e o europeu (50Hz) de onde tiraram o software. Ele perguntou se eles tinham alterado o “ON INTERVAL=…GOSUB…” e o relógio de tempo real para compensar, mas eles não tinham pensado nisso. Falaram que o primeiro lote de ROMs já havia sido fabricado, de modo que a correção teria que ficar para depois.O primeiro clone do IBM PC foi da Columbia Data Products (junho de 1982) e o segundo da Eagle Computers Inc (antes de agosto de 1982). Por isso o primeiro clone nacional se chamava “Ego” da Softec – a pronuncia em inglês é igual a “Eagle”.

  2. Pequena correção: o Boisy não é do Arizona, ele é da Louisiana. Que também não é exatamente um lugar fresco, exceto em outro sentido e durante o Mardi Gras, mas eu divago.Eu só usei o Arizona como termo de comparação para a horribilidade do calor carioca.

  3. Muito legal este episódio !!! E sobre o kit de modificação de Expert 1.0 para 1.1 , esse kit era somente um saquinho com algumas teclas e uma rom e nada mais . Os micros 1.0 eram o que usava o modulador externo (ta-1) , esses receberam a modificação, e os micros que posteriormente saíram com modulador interno e saída DC para DR-1 já vinham modificados para 1.1.Trabalhei em posto autorizado Gradiente nessa época e fiz muitas modificações , inclusive no meu Expert.Grande abraço a todos.

    1. O pior é que até o começo de 1988 as lojas ainda tinham versões 1.0 do Expert em estoque (o qual obviamente não contavam aos consumidores que deveriam passar na autorizada para fazer a troca gratuita)

  4. Isso me faz lembrar que os teclados do Expert o pessoal costumava passar esmalte incolor ou então cobrir o teclado com plástico transparente daqueles de embrulhar carne.Fora que tinham soft houses que faziam re-silk nas teclas e repintura do gabinete que costumavam arranhar com a TV/Monitor em cima. Uma dessas lojas era a representante da MSX Soft no Flamengo a MSX Flamengo que depois passou a se chamar ABBA MSX.