Para quem não sabe a The Tetris Company (TTC) é a empresa proprietária dos direitos do jogo homônimo. O mais curioso é, ao contrário da imagens do Kremlin, Catedral de São Basílio ou os acordes de balalaicas sempre associadas ao jogo, a empresa está sediada no ensolarado Havaí! Irônico, não? E como dona do jogo a TTC é responsável pelo licenciamento e, claro, a proteção da marca Tetris contra seu uso “não autorizado” (inclusive solicitando a remoção dos mesmos das lojas de aplicativos).
Foi publicado na Ars Technica um artigo bem interessante sobre como a justiça define se um jogo é, ou não, uma cópia do Tetris. É uma lista interessante de itens que vai desde o tamanho da área do jogo (10 blocos de largura por 20 de altura), as peças preenchendo toda a tela quando o jogo acaba e até mesmo se o jogo exibe, ou não, a próxima peça.
Ei. mas o que este artigo tem de relação com retrocomputação? Simples, Tetris é justamente um dos jogos que mais serve de inspiração, tanto para plataformas atuais (videogames, telefones etc) como também em plataforma clássicas. É um jogo de implementação relativamente simples, tem uma mecânica básica e gráficos que não precisam ser assim tão rebuscados (são blocos!), tanto que é possível fazê-lo em GW-BASIC em um Tandy 1000! Duvidam?
Então, este “tetris” feito pelo Joel Yliluoma pode ser considerado um Tetris?