Sobre o episódio
Abrimos o sexto (sim, sexto!) ano do Retrocomputaria Podcast com um episódio de número redondo sobre um micro nada redondo: o MC-1000 da CCE, o maior gerador de teorias da conspiração da microinformática nacional.
Nesta parte do episódio
- A história da CCE (ou melhor, da parte dela que fabricava computador)
- Especulações desvairadas sobre a origem do MC-1000
- Descrição técnica da máquina
Ficha técnica:
- Número do episódio: 50
- Participantes: Ricardo, João, Cesar, Sander, Giovanni e Juan
- Vilões Especialmente Convidados: Emerson Costa, o maior emecemilólogo do Brasil, e Victor Trucco
- Duração aproximada: 75 minutos
- Músicas de fundo: Chiptunes do onipresente AY-3-8910
- Download em ZIP
URLs do podcast:
- Exato Pro
- Executivo XT II
- Magia negra do boot do MC-1000
- Infraestrutura para jogos na ROM do MC-1000
- Rabbit RX-83
- A expansão de memória do MC-1000 NÃO é lenda urbana!
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PELO AMOR DE DEUS!! TROCA ESSE RUÍDO DE FUNDO!!!
Não dá para se concentrar no que o pessoal tá falando com esse barulho! Ainda mais num episódio com tanta informação interessante!!
Calma que o responsável por essa edição é meio surdo, então… 🙂
Estamos subindo nesse exato momento uma nova versão, com a trilha sonora a níveis aceitáveis.
Torturaremos o responsável por tal mal-estar sonoro com 50-1 chibatadas. Agradecemos a sua compreensão.
😀
Ah…outra coisa para vocês que adoram meter o malho na CCE, as placas nos micros dela são de alta qualidade e infinitamente melhores dos que as feitas pela Prológica, Microdigital, Gradiente, etc…
Oi pessoal, baseado nos comentários do colega Daniel Campos, peço por favor notificarem quando a nova revisão do episódio for lançada com o áudio melhorado.
Obrigado!
Fá-lo-emos. Agora dá licença que eu precisso passar um mertiolate nas costas.
está tranquilo.. Mertiolate nao arde mais….
Isto me lembra uma vez… não faz muito tempo, na qual estava com o dedo machucado e fui à farmácia e perguntei se eles tinham MERCÚRIO-CROMO.
A moça olhou para mim e disse: “Moço, faz tempo que isto não fabrica mais!”
Involuntariamente expus minha idade e alienação do mundo exterior.
Podia ter sido pior, você poderia ter pedido sulfa 😀
Ornitorrinco da computação brasileira. Foi boa. Kkkkkk
Otorrinoornitorrinco 😀
Muito interessante esse aguardado episódio sobre o misterioso e porque não dizer esquisito MC-1000. Lembro-me bastante das propagandas desse micrinho e como ele despertava curiosidade por ter uma arquitetura que algumas pessoas diziam ser semelhante ao MSX.
Nunca pensei em adquirir um devido à “fama” da CCE, que era amplamente justificada. Tive uma secretária eletrônica da CCE que nunca funcionou mais do que um dia. Era enviar para a assitência técnica, eperar 3 ou 4 meses, receber o bagulho e constatar que continuava não funcionando. Fiz isso umas 3 ou 4 vezes até jogar a porcaria no lixo e desistir.
Também tive problemas com o Exato Pro. Em 1988 fui dar aulas de Logo e Basic no Colégio Objetivo da Granja Vianna, na Grande São Paulo e dos 5 computadores Exato do laboratório de informática da escola, tinha sorte quando conseguia fazer dois funcionarem metade da aula. Geralmente a taxa de funcionamento era pior que isso. O engraçado é que cada aula era um computador diferente que resolvia “acordar” (após retirar as placas, limpar contatos, conferir os cabos e rezar bastante).
Curiosamente tenho um “Data Recorder” que funciona super bem até hoje, sendo essa a única exceção que encontrei no “padrão CCE de [falta de] qualidade” (boa sorte para a Lenovo). É verdade que nunca utilizei muito o aparelho. Comprei-o para utilizar no meu computador, um Expert 1.1, apoś duas semanas tentando utilizar o tape deck do meu Micro System Aiko que até hoje imagino não ter funcionado por fazer gravação em estéreo. Porém pouco depois comprei um drive DDX de 5 1/4. Claro que formatei o disco de sistema na primeira tentativa de utilização e tive que voltar para regravar o disco na loja, com cara de tacho.
Não tenho mais o drive nem o meu MSX (que saudade!), o qual vendi em 92 para incrementar meu XT que já então utilizava profissionalmente.
Sou ouvinte do Retrocomputaria desde o episódio piloto e é uma de minhas maiores diversões ouvir o podcast e não apenas recordar aquela época, mas também aprender muita coisa que durante aquele período despertava minha curiosidade, mas eu não encontrava nas poucas fontes que tínhamos a possibilidade de consultar, antes que a Internet fizesse a luz.
Pouco escrevo porque não tenho o dom da verve, como o pessoal atrás dos microfones do Retrocomputaria, mas mantenho-me um fiel ouvinte e divulgador do Podcast. Aliás estive tentando baixar novamente os primeiros episódios, para estimular meus sobrinhos a ouvirem e conhecerem um pouco da história da microcomputação. Acho os primeiros episódios mais abrangentes e introdutórios, como seria natural. Mas não consegui baixar nem ouvir os episódios. Será que é a minha máquina que tem alguma limitação? Uso o S.O. Ubuntu com Firefox e Chrome e não consegui baixar nem executar os primeiros episódios em nenhum deles. Só consegui executar a partir do episódio 4A (MSX), mas acho que seria legal meus dois sobrinhos que acabaram de entrar na faculdade de engenharia e padecem de uma preocupante falta de nerdice, escutarem desde o episódio 1A.
Diferentemente da maioria dos membros do Podcast eu comecei com informática em 86, já adulto, formado na faculdade e professor de Ciências para o primeiro grau e Biologia para o segundo grau. Embora tenha tido uma formação em exatas com curso de eletrônica em 1976 (mesmo ano em que fazia o Senai) e de Eletrotécnica no segundo grau, entrei por um capricho do destino e loucura da minha cabeça na faculdade de Biologia, com pouquíssimo contato com computadores desde então (exceto um breve contato com um protótipo de CP300 que um amigo levou para testar em casa e me mostrou em 1983). Em 86, já estabelecido como professor de Ciências e Biologia, fui conhecer o recém comprado Expert 1.1 de um outro amigo e resolvi comprar um para mim. Poucos meses depois que eu recebera o meu mais novo melhor amigo (meu saudoso Expert) e já programando em Basic, DBaseII e Turbo Pascal, resolvi que queria dar uma guinada completa em minha vida profissional.
Conto isso para dar uma noção da carga emocional que as lembranças dessa época de ouro me traz e agradecer, as muitas horas de diversão e aprendizado que vocês me trouxeram nestes últimos cinco anos. Espero mesmo que o Retrocomputaria continue por muito mais tempo e o que já hoje é uma obra portentosa frutifique ainda mais. Parabéns a todos e obrigado.