Recentemente falamos sobre o projeto Microbeast, e o pessoal da Feersum Technology não descansa, já querendo estender o projeto com gráficos melhores e mais caprichados. Logo, a VideoBeast é uma extensão em gráficos que eles estão projetando… E em breve estará disponível. Mas… O que é essa VideoBeast?
A ideia inicial é estender as capacidades gráficas do MicroBeast, colocando-o com muitos recursos antes indisponíveis. Para conseguir fazer isso tudo, o autor apelou para os chips FPGA, para obter o resultado desejado. A intenção é que seja um processador de vídeo compatível com Z80, 6502, 6809 e outras máquinas clássicas de 8 bits, entregando um gráfico de alta qualidade, no nível dos arcades.
As especificações que estão disponíveis no site (e podem ser modificadas em breve) são as seguintes:
- Até seis camadas, posicionadas de forma independente, escolhidas a partir de:
- Texto – quatro fontes via software, 16 cores a partir de uma paleta de 512 cores.
- Bitmap – Paletas de 16 e 256 cores com transparência.
- Tiles – Mapas de tiles de 16 cores e tamanho de 8×8, com scroll em todas as direções.
- Sprites – A princípio 96 sprites de 16×16, 16 cores e 16 paletas.
- 1024 sprites no total, e 4096 tiles.
- As resoluções são: 320×240, 640×480 (4:3), 424×240 e 848×480 (16:9).
- 512 cores.
- 1MB (Megabyte!) de vídeo RAM.
- Interrupção de linha programável.
- Memória mapeada, emula 16 Kb de RAM estática incluindo os controles para manipulação de páginas.
- Alimentada por 5 Volts, com toda a regulação de voltagem na placa.
- Bônus: Uma interface de leitura de cartão SD.
- Tamanho aproximado de um Raspberry Pi “da quinta série”, o Pi Pico (pronto, falei): 2,5 cm x 5,2 cm.
A ideia aqui é poder remover o VDP e colocar a VideoBeast soquetada e sair usando: Ela funciona com 5 volts, barramentos de dados e de endereços, sinais de controle (chip select, write enable, output enable) e todo o controle ser feito por leituras e gravações na VRAM.
Interessante, não? Mas ainda não nos empolguemos, ainda não está pronto. Ele está em desenvolvimento, e a previsão é ter um candidato a lançamento (RC, ou Release Candidate) mais pro final do ano de 2023, ou quem sabe, para 2024.
Vamos aguardar. E o que você acha dessa tecnologia? Você acha que é válido colocar em um micro clássico? Comente aí embaixo!
Apesar de ser um artigo “misterioso”, prima facie, me pareceu uma placa interessante.
Só queria entender como basta substituir o VDP e pronto… Cada micro tem um específico, desta forma, teria que ter um específico para cada linha. Até para MSX1 e 2 já tem diferenças.
E vamos em frente!
Pelo que eu vi, o foco é no microbeast mesmo. É uma ideia interessante, mas para MSX, um TN-VDP é mais interessante ainda. Aliás, esse é um assunto que rende um artigo… O chato é que me falta tempo para pesquisar e escrever. Raios. 😢
Isso me fez lembrar do método usado pelo Spectrum next para gerar vídeo em hdmi. Ele basicamente escuta todas as escritas na memória de vídeo e rola uma emulação da ULA.
Teoricamente daria pra emular outros chips gráficos existentes, como os VDPs dos vários MSX, os 6847, etc.