Sobre o episódio
Iniciando nossa série MSX TK CP raro único no MercadoLivre!, vamos contar a história da Microdigital com quem esteve lá – Cláudio Cassens.
Nesta parte do episódio
TK-80, TK-82/82C, TK-83, TK-85, TK-90X, TK-95, TKS-800, ULA, Microhobby, Micromega, Microsoft, TK-2000, TK-2000 II, TK-3000 IIe, TK-3000 IIe Compact, impressoras, petições vs peticoes, concorrentes, causos e mais causos do nosso vilão especialmente convidado.
Ficha técnica:
- Número do episódio: 73
- Participantes: Ricardo, João, Cesar, Giovanni e Juan
- Vilão especialmente convidado: Cláudio Cassens
- Duração aproximada: 66 minutos
- Músicas de fundo: Músicas de jogos das linhas fabricadas pela Microdigital
- Download em ZIP
URLs do podcast:
- TK-EXTended no OLD-COMPUTERS.COM
- O verbete da Microdigital no MCI
- Victor Trucco disseca o TK-82C
- Instalando o PSG AY-3-8912 no TK85
- Como fazer o TK-90X/TK-95 rodar a 50MHz
- A diferença entre TK-2000 e Apple II Plus
Não se esqueça de deixar seu comentário aí embaixo; afinal, seu comentário é o nosso salário. No entanto, caso você prefira, entre diretamente em contato conosco.
Podcast: Play in new window | Download
Assine: RSS
Sobre a gravação em fita do TK-85, ele tinha SIM uma rotina Hi-speed. Além das funções em BASIC SAVE e LOAD haviam duas rotinas em linguagem de máquina embutidas na ROM que eram chamadas via comando USR em endereços específicos na memoria.
torço por mais episódios com esses caras que estavam dentro das empresas… isso é muito importante para não perdermos essa parte da historia.
no site do trucco, na pagina da ula do 90x tem as fotos do protótipo cedido pelo cláudio. Segue a url http://www.victortrucco.com/TK/DossieULA/DossieULA
Concordo em partes com o que foi dito sobre a reserva de mercado, mas penso que sozinha ela não era suficiente para desenvolver a tecnologia nacional. Faltou investimento em P&D nas universidades… funcionou em quanto a tecnologia permitia… a tendencia era cada vez mais chips customizados, Commodores, Ataris, Amigas nenhum foi clonado…
Agora mudando de assunto… o que o terceiro sócio tem, que após 30 anos não pode ser revelado sua identidade? é no minimo curioso…
Acredito que a partir de agora parem com a piadinha (sem graça) da pizzaria, não é mesmo, senhores?
Não é legal ficar espalhando notícias falsas na internet. tsk, tsk, tsk…
A resposta foi dada na 2ª parte do episódio, aguarde e confie 😀
Ola pessoal,
aqui e’ o Paulo do http://www.vintageisthenewold.com.
Adorei o episodio! Muito legal a participacao Cláudio Cassens dando o “behind the scenes” da Microdigital.
Um comentario, acho que ele nao tava lembrando bem o lance do lancamento do TK-2000 mas acho que voces foram certos em nao tentar “brigar” muito em cima da informacao.
Nao concordo muito com o ponto de vista dele sobre a reserva de mercado, mas concordo que deixar a importacao livre sem ter um programa efetivo de desenvolver a industria ia ser pior. Acho que proibir a importacao deixou as empresas sem preparo pra quando a abertura aconteceu e a gente sabe onde elas foram parar.
Eu confesso que nao escuto muito o podcast, mas esse episodio me fez ter vontade de ouvir mais!
Muito bom episódio, essas histórias dos bastidores são ótimas… #queroMais
Quanto ao terceiro sócio oculto, creio que era ******* ******** *******. ******** era gerente do laboratório da Nova Eletrônica quando iniciei no laboratório da revista, ******** saiu da revista para a fundação da Micro Digital.
Eu somente soube disso quando na I Feira Internacional de Informática em 1981, quando lançando o NEZ-80 e simultaneamente a Micro Digital o TK. Eu fui visitar o stand da concorrente Micro Digital e me deparei com ele lá. Nesta feira ******** chegou a me chamar de lado, no stand da Nova Eletrônica para questionar sobre os periféricos que prometíamos para o NEZ-80.
Basta procurar o nome dela na Net e confirmar.
No meu blog conto um pouco da história dos computadores NE-Z80 e NEZ-8000: http://erl4ever.blogspot.com.br/2009/03/historias-dos-bastidores-da-revista.html
Ah! Os gabinetes dos NEZ-xx eram feitos em vacum form a partir de moldes esculpidos em madeira.
Abs.
Excelente e quero mais!Também discordo na questão da reserva de informática,acho que atrapalhou mais que ajudou.Sugiro um podcast sobre o tema.Valeu.
Retrocomputaria “caçadores de mitos”, exterminando com várias lendas urbanas! 😀
Ótimo episódio! Que venham mais desses!
Como dizia o “magro do bonfa” da Escolinha do Prof. Raimundo: “Claudio Cassens, não me faça te pega nojo”. O que ele fazia afinal da Microdigital? durante o podcast ele só falava “não me lembro”, “não me lembro”. Que coisa, que tipo de gerente que não conhece e não lembra de nada.
Ótimo episódio, desmistificando o mercado de informática brasileiro na década de 70/80 com muitos tapas na cara dos participantes e muitas relevações.
Nunca imaginei que a ULA fosse algo tão misterioso assim que até hoje tem gente tando dissecar o chip.
Dessa da Trol fabricar gabinetes de aparelhos eletrônicos não é novidade, tive um amigo que trabalho na área de TI da empresa e sempre conversávamos sobre isso. Fico imaginando como seria se o teclado do MSX Expert tivesse sido fabricado por eles.
A abertura de mercado deveria ter incentivado a concorrência das empresas nacionais com as estrangerias mas o que aconteceu foi muito pior. Com os malditos impostos, muitas empresas faliram por não conseguirem fazer frente essas empresas estrangeiras em preço final dos produtos. O que deveria ajudar, acabou afundando esse país e ainda continua afundando. Enquanto tiver essa lambança de impostos, nosso país está condenado a depende dos outros em tudo, seja em tecnologia, seja em automobilística, seja em alimentação…
Sempre admirei a Microdigital por nos trazer esse micros incríveis mas tínhamos que acompanhar o mundo, senão estaríamos até hoje copiando tecnologia estrangeira e clonando computadores.
Parabéns e que venham mais episódios assim.
Trabalhei no desenvolvimento de jogos para a Engesoft durante uma semana em julho de 1984. Nos últimos dias em que eu estava lá eles receberam um TK2000, mas ele veio sem nenhum manual. Eu escrevi um jogo em Basic e funcionou, mas ele parava para esperar o jogador apertar uma tecla. Tentei ler o teclado como se fosse um Apple II e não deu certo e recebi permissão para desmontar a máquina. Vi que era um teclado mapeado na memória do processador como no TRS-80. Não achei os endereços depois de uns testes bem símples e liguei para o Microdigital para pedir informações. Eles disseram que tinham enviado manuais pelo correio para todos os compradores e que era só aguardar.
Há uns dez anos ganhei um TK2000 do meu cunhado e este veio com uns manuais muito bons que teriam resolvido meu problema em 1984.