Aproveitando que falamos ontem de IBM…

Se você já ouviu o episódio 157, parabéns! Espero que tenha gostado da conversa, e já vai sabendo que o Marcelo Sávio voltará em episódios futuros. Mas não viemos aqui para comentar o episódio, mas trazer duas notas rápidas que irão enriquecer seu conhecimento sobre a Grande Azul.

A primeira é…

A primeira é que a IBM foi a empresa que lançou o primeiro smartphone. Em 16 de agosto de 1994, a IBM apresentou o IBM Simon. Sim, esse treco aí do lado. Ele era um telefone com uma tela monocromática (dá pra ver os números na tela de toque), era capaz de enviar e-mails e mensagens por fax (ei, fax era algo popular, dá um desconto!), logo tinha um uso bem mais corporativo.

Ele também tinha alguns aplicativos, como um calendário e uma calculadora. Seu teclado era capaz de destacar as letras usadas com mais frequência na forma de atalhos, ou seja, era preditivo. Quase um corretor ortográfico, com a diferença de que ele não errava palavras e causava embaraços nas mensagens enviadas – a culpa era toda do usuário.

Ele pesava 510 gramas (meio quilo!), 3,8 cm de espessura e 20 cm de comprimento. Devia servir como arma branca. O custo era alto, US$ 1100 na época (US$ 2000 hoje em dia), a bateria durava pouco mais de uma hora (ainda dura mais do que o celular de uma adolescente) além de exigir que o cliente vendesse a alma tivesse um contrato de dois anos com a operadora BellSouth. Pelo visto a IBM não aprendeu até então com o MCA

No frigir dos ovos, o Simon vendeu cerca de 50 mil unidades apenas e foi descontinuado em seis meses. Hoje é um item de colecionador… E não sei se o Marcelo Sávio tem um na sua coleção. Eu não duvidaria.

E a segunda?

Essa é mais rápida: No site da própria IBM, um tributo ao único notebook do mercado que tem fãs ardorosos (no qual eu me incluo – e não sou o único nessa Câmara Municipal) e não é da Apple: Os ThinkPad. Já falamos um tanto a respeito desses objetos do desejo, inclusive no Repórter Retro 87. Deixamos para vocês o link acima, para lerem o que a IBM tem a dizer sobre esse notebook.

A propósito, tem alguns itens relacionados na AliExpress… Eu destaco dois: Um mouse da Lenovo com o logotipo do ThinkPad (eu tenho, é muito bom) e adesivos com o logotipo para quem quiser comprar.

E sim, ThinkPad, pra mim é preto. Prata ou branco, pra mim é abominação e heresia.

Fontes: Tecmundo e IBM.

 

Sobre Ricardo Pinheiro

Ricardo Jurczyk Pinheiro é uma das mentes em baixa resolução que compõem o Governo de Retrópolis. Editor do podcast, rabiscador não profissional e usuário apaixonado, fiel e monogâmico do mais mágico dos microcomputadores, o Eme Esse Xis.

4 pensou em “Aproveitando que falamos ontem de IBM…

  1. Falando em ThinkPad, peguei um novo (L14 3rd Gen) para trabalhar (é Lenovo, mas… É literalmente o que tem para hoje).
    E além de ser o mais bonito notebook que já usei (o pingo do “i” da marca na tampa do notebook acende quando o notebook é ligado, chique demais, não é aquela Maça cafona brilhante) é também o melhor.
    Que outro notebook tem um cli…. opa, uma borrachinha vermelha no meio do teclado que funciona melhor do que um trackpad?!
    (Valeu pela dica do mouse, vou pegar um para combinar)

    1. Juan, mais um pra integrar a seita dos adoradores do Thinkpad!

      Hahaha!

      Te dizer que estou quase comprando um segundo Thinkpad… Mas um usado, menor, mais barato, para andar comigo quando viajo – ocupa menos espaço. Xô tentação!

  2. ThinkPad branco só não é mais hediondo que MacBook preto.

    1. Um certo integrante dessa equipe veio falar certa vez de um ThinkPad prata, ou branco, dizer que era uma opção… E eu tive que repetir para ele umas 2 ou 3 vezes: “Eu não quero ThinkPad de outra cor que não seja preto“. Devia ter perguntado a ele se eu já tive carro prata (spoiler: Odeio essa cor, jamais terei um automóvel pintado de prata)…

      Mas eu ainda tolero Macbook preto. Vai entender.

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